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Paraíba

Vice-governador participa da inauguração da livraria A União e destaca importância do espaço

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O vice-governador Lucas Ribeiro participou, no início da noite desta quinta-feira (2), no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa, da inauguração da Livraria A União — Casa da Literatura Paraibana. A inauguração do espaço, uma nova opção para o público leitor paraibano, ocorreu dentro das comemorações pelos 130 anos do Jornal A União, completados hoje. A solenidade foi marcada, ainda, pelos lançamentos da versão digital da Livraria e pelo quarto volume da obra “Paraíba na Literatura”, que reúne 20 perfis de escritores do Estado.

A ênfase das obras comercializadas na livraria é na produção editorial da Paraíba, mas a livraria da Editora A União, pertencente à Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), também abrirá para autores de outras partes do País, uma forma de incentivar o mercado de livros, fortalecendo a cultura e a leitura, com obras em suas mais diversas vertentes: literária, histórica, artística e jornalística.

Na solenidade de inauguração, o vice-governador destacou que a chegada da livraria da Editora A União fortalece a cultura. “É um espaço belíssimo para fomentar a cultura, para fomentar a nossa riqueza literária, ampliando o espaço de nossos autores, incentivo o trabalho deles na representação do que é nosso”, disse Lucas Ribeiro.

A presidente da EPC, Naná Garcez, destacou a importância do momento com a inauguração da Livraria da Editora A União. “É um momento muito auspicioso, num momento em que A União completa seus 130 anos. Nada melhorar para comemorar esses 130 fortalecendo a produção e a circulação dos produtos da editora”, comentou, agradecendo a parceria com a Fundação Espaço Cultural (Funesc) e destacando a presença do Jornal A União em vários aspectos da vida da população paraibana — política, cultural, entre outros.

Além dos títulos da Editora A União, a nova livraria terá parcerias com editoras universitárias, comerciais e das imprensas oficiais. Além disso, a intenção é trazer casas como a Editora Global, de São Paulo, que detém os direitos autorais da obra de José Lins do Rêgo, Guimarães Rosa e Gilberto Freyre.

Para o diretor de Mídia Impressa da EPC, William Costa, a intenção é transformar a livraria da Editora A União em um local de convivência entre os paraibanos, seus autores e artistas e quem visita o Estado. “Eu considero hoje um dia histórico, primeiro por conta dos 130 anos do Jornal A União, um jornal que se confunde com a própria história da Paraíba. E, dentro desses 130 anos, temos a inauguração da livraria física de A União. A partir de hoje, o povo paraibano e em especial da Região Metropolitana tem um acervo riquíssimo à sua disposição”, afirmou.

O presidente da Funesc, Pedro Santos, ressaltou a importância da parceria com a EPC. “Este é mais um momento que mostra um histórico de parcerias que tem gerado frutos, gerando impacto positivo na vida dos paraibanos”, comentou, destacando que os livros de A União têm chegado também às bibliotecas públicas por meio dessas parcerias.

A solenidade de inauguração da Livraria da Editora A União foi prestigiada, ainda, por diversos auxiliares do Governo Estadual, a exemplo de Nonato Bandeira (Secretaria da Comunicação Institucional); Ruth Avelino (PBTur); e Cláudio Furtado (Ciência e Tecnologia).

Leitores e autores comemoraram — A solenidade de inauguração da Livraria A União — Casa da Literatura Paraibana foi prestigiada por diversas personalidades da cena artística e literária da Paraíba, além de populares.

Jornalista e escritor, Adeildo Vieira é autor da obra editada mais recente pela Editora A União — “Maestro Chiquito, o metalúrgico dos sons”. Adeildo destacou que a chegada da livraria amplia as possibilidades de formação da cidadania. “Nasce uma nova livraria, e onde nasce livraria chegam os livros, chegam os leitores, ampliam-se as possibilidades de cidadania, de pensamento crítico para a sociedade. Parabéns à Editora A União por ter feito um trabalho muito consistente, que dialoga com a realidade, com o passado e com o futuro. O sentimento é de muita felicidade”, disse.

A escritora Neide Medeiros também compartilha do mesmo sentimento de Adeildo. “A União já faz um papel relevante em termos de divulgação dos autores paraibanos. A chegada desta livraria vem coroar todo esse trabalho feito pela União, que eu equiparo às melhores editoras do País”, observou.

Crente no poder da leitura, a escritora Cristiana Aroucha externou o sentimento de felicidade com a chegada da Livraria A União. “O trabalho de A União tem como objetivo instruir os paraibanos sobre seus próprios valores. Eu vejo a chegada deste espaço com excelentes olhos. Estou muito animada”, evidenciou, ressaltando a importância de se aproximar ainda mais do público.

Professor de Língua Portuguesa, Washington Farias acredita que a livraria vem preencher uma lacuna na divulgação de autores paraibanos. “Ainda há espaços muito limites e a criação de um local como este é um oásis. Espero que esta iniciativa se torne frequente para que tenhamos acesso à produção intelectual e cultural do Estado”, externou.

Comodidade — Além da loja física, que vai funcionar diariamente, das 9h às 18h, o leitor também contará com a versão virtual da livraria, onde também poderá adquirir as mais diversas obras paraibanas, nacionais e estrangeiras.

No espaço online, para adquirir os livros basta acessar o site oficial livrariaauniao.pb.gov.br/epc_livraria. A entrega contempla tanto a Capital quanto as demais regiões do País.

Nos últimos quatro anos, foram publicadas em torno de 50 produções, sendo 40 livros, sete revistas, a exemplo de materiais institucionais, e quatro agendas — entre as produções mais recentes estão “Maestro Chiquito — O Metalúrgico dos Sons (Adeildo Vieira); “Gastronomia Paraibana: Receitas” (Chef Walter Ullysses); e “Antologia do Teatro Paraibano” (1968-1981).

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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