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Paraíba

Projeto Escola de Gente Grande promove inclusão educativa e profissionalizante para adultos

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O Projeto Escola de Gente Grande, da Prefeitura Municipal de João Pessoa, realizado através da Secretaria de Educação e Cultura, tem sido um divisor de águas na vida de jovens, adultos e idosos que, por alguma razão, abandonaram a escola ou que sequer tinham entrado em uma sala de aula na vida. Além da escolarização, é uma oportunidade de aprender uma profissão e conquistar vaga no mercado de trabalho.

Alunos falam do resgate da esperança com a iniciativa deste projeto, que proporciona a alguns à ida pela primeira vez a uma sala de aula e, para outros, o retorno à escola e também o acesso a cursos profissionalizantes. Entre os que estão tendo contato pela primeira vez com o mundo das letras, está dona Adeilda da Silva, de 51 anos, mais conhecida como Tia Boneca, moradora do bairro de Mangabeira 8 – Comunidade Nova Mangabeira. “Comecei a estudar através desse projeto e tenho, agora, uma nova chance de enxergar o mundo. Já leio algumas palavras e comecei a escrever meu nome, que eu não sabia. Estou muito feliz. Além disso, ele oferece oportunidade para aprender uma profissão”, afirmou.

Quem também tem um encontro com a educação todas as noites, durante a semana, é Rosângela Basílio Nunes, de 39 anos, moradora do Bairro São José. Ela explicou que parou de estudar em 2001, na sétima série, devido a diversos problemas pessoais e financeiros e agora, com o projeto Escola de Gente Grande, da Sedec-JP, pode voltar. “Estou matriculada no projeto, na escola Milênium, no Bairro São José, e estou muito feliz com essa nova oportunidade de voltar a estudar, que foi a EJA. Estou me sentindo muito bem, muito feliz e já estou no segundo ciclo e irei até o fim, se Deus quiser”, revelou.

A iniciativa – O projeto ‘Escola de Gente Grande’ iniciou o ano letivo de 2023 atendendo 420 alunos de 12 comunidades da Capital. Segundo Mara Oliveira, assessora pedagógica da Divisão de Educação de Jovens e Adultos (DEJA), que coordena o projeto, as aulas foram iniciadas em outubro de 2022 e as matrículas seguem abertas durante todo o ano com o objetivo de inserir em sala de aula pessoas que não tiveram condições de continuar os estudos.

Conforme explicou, atualmente, são 26 turmas divididas em Alfa (2 turmas), Ciclo I (6), Ciclo II (7), Ciclo III (5) e Ciclo IV (6) que contemplam as comunidades do Altiplano Cabo Branco, Muçumagro, Distrito Mecânico, Jardim Veneza, São José, Valentina, Centro, Timbó, Mangabeira I e VIII, Distrito Industrial e Colinas do Sul, com aulas de segunda a sexta-feira, no horário da noite.

“O programa abre oportunidade de conclusão do Ensino Fundamental aos jovens, adultos e idosos que não estudavam. Além disso, também oferta cursos profissionalizantes de Cuidador de Idosos, Agente Comunitário de Saúde, Horticultor de Produtos Orgânicos e Zelador de Prédio. Os interessados em se matricular no projeto podem entrar em contato com a Sedec-JP pelo telefone 3218 9280, de segunda a sexta-feira, nos horários das 8h às 12h e das 13h às 17h”, informou.

O projeto é uma iniciativa da Prefeitura de João Pessoa, com apoio do governo federal, e leva escolarização para mais próximo da população, por meio da implantação de salas de aula descentralizadas que funcionam dentro das comunidades. Também são parceiros do programa instituições não governamentais e governamentais, como as secretarias municipais de Desenvolvimento Social (Sedes), Habitação (Semhab) e Guarda Municipal.

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“O debate precisa avançar”: deputado Chió cobra mais investimentos em sistemas de abastecimento

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Nesta quarta-feira (27), o deputado Chió (Rede) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para cobrar da classe política uma mobilização para que o debate sobre o abastecimento de água saia da discussão sobre a Operação Carro-Pipa e evolua para a implantação de sistemas de abastecimento, garantindo água de qualidade e na torneira.

“Nós estamos atrasados. Todos os anos, a gente está aqui discutindo Operação Carro-Pipa que deveria ser apenas emergencial. A nossa discussão é por mais. Precisamos garantir o investimento em sistemas de abastecimento de água para que o povo tenha água de qualidade nas suas torneiras e não precise mais regredir séculos para que a sobrevivência seja garantida apenas por Carro-Pipa”, afirmou o deputado.

Atravessados pela interrupção de abastecimento de água pela Operação Carro-Pipa por quase uma semana, a população paraibana teve a confirmação da retomada do serviço nesta quarta-feira. O programa emergencial é responsável por levar água potável a 159 municípios do estado e atender cerca de 270 mil pessoas.

Para solucionar de vez o problema, Chió cobrou dos políticos um posicionamento mais forte e efetivo para que a implantação de sistemas de água seja ampliado.

“Para que servem os nossos mandatos? Para que serve a gente ser deputado estadual ou federal? Para que serve tanta emenda nesse país, se a gente não consegue fazer com que a água chegue na casa do povo? Nosso mandato tem buscando, ano após ano investir em sistemas de abastecimento para que as famílias possam viver com água potável”, declarou.

Em 2024, o parlamentar direcionou R$ 300 mil em emendas parlamentares para execução de projetos de sistemas de abastecimento de água na zona rural, ajudando a melhorar o déficit de famílias que sofrem pela falta de água.

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PB é o Estado com maior percentual de municípios com presença de aterros sanitários no BR, diz IBGE

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Redação do Portal da Capital

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou, nesta quinta-feira (28/11), que a Paraíba foi verificada como o Estado com maior percentual de municípios com presença de aterros sanitários, total que corresponde a 86,5%. O Maranhão, por outro lado, teve o menor percentual: 1,8%. Os dados correspondem ao ano de 2023.

Segundo os especialistas, a importância de práticas corretas de destinação final, como o uso de aterros sanitários, reside na capacidade de minimizar impactos como: contaminação de solo e água, emissão de gases de efeito estufa e proliferação de doenças. Ao contrário de vazadouros a céu aberto ou em áreas alagadas, os aterros sanitários são estruturas projetadas para isolar os resíduos do meio ambiente, com controle de lixiviados e gases, garantindo uma gestão ambiental mais segura.

Segundo o levantamento, também foram investigadas questões relacionadas à gestão pública dos serviços de limpeza urbana, como coleta e manejo de resíduos sólidos, bem como de drenagem e manejo de águas pluviais, nos 5 5703 Municípios brasileiros. Nesse tópico a Paraíba, com uma porcentagem de 73,5%, mostrou uma cobertura intermediária, com uma quantidade considerável de Municípios ainda sem esse serviço. Ou seja, dos 223 Municípios paraibanos, 164 possuem o serviço de modo absoluto. Restando apenas 59 localidades com a ausência do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e com serviços de coleta de resíduos sólidos especiais.

Já em relação a quantidade de Municípios com serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, com unidade de destinação/disposição final de resíduos sólidos e com vazadouros a céu aberto a Paraíba possui apenas 12 Municípios (5,5%) que ainda adotam vazadouros a céu aberto, os chamados “lixões”.

Outro dado da pesquisa mostra que Paraíba e Sergipe são os únicos Estados brasileiros com cobertura total de serviço de drenagem e manejo de águas pluviais.

Confira a imagem:

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Saúde destina R$ 2,6 milhões para ações do Programa Saúde na Escola na Paraíba

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O Ministério da Saúde destinou R$ 90,3 milhões aos municípios e ao Distrito Federal para o desenvolvimento de ações do Programa Saúde na Escola (PSE) no ciclo 2023/2024. Na Paraíba, o valor total do repasse é de R$ 2,6 milhões para 186 municípios do estado. A medida foi anunciada por meio de portaria, e os recursos serão transferidos diretamente aos fundos municipais de saúde em parcela única. A previsão é que cerca de 685 mil estudantes paraibanos sejam atendidos.

No primeiro ano do ciclo, os municípios receberam valores relativos à adesão, calculados com base no número de estudantes pactuado. Já no segundo ano, os repasses serão feitos com base em dois indicadores. O primeiro é o percentual de escolas pactuadas que realizaram ações do PSE no município, o que reflete a cobertura das iniciativas nas escolas aderidas.

O segundo indicador está relacionado ao alcance de desempenho na execução das atividades prioritárias para o ciclo 2023/2024 no município. As ações incluem: alimentação saudável, prevenção da obesidade, promoção da atividade física, saúde mental, prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e dos direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além da prevenção de HIV/IST nas escolas participantes do PSE.

O recurso poderá ser utilizado para aquisição de materiais de consumo que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos. A portaria lista os municípios habilitados para o recebimento do teto de recursos pactuados em Termo de Compromisso do PSE assinado por municípios e Distrito Federal.

Acesse a lista dos municípios contemplados

O município que não registrou as atividades do Programa Saúde na Escola permanece no ciclo, mas não recebe o incentivo financeiro. As ações são monitoradas pela pasta ao final de cada ano do ciclo.

O programa 

O Programa Saúde na Escola é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. Foi criado em 2007 com a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. É uma estratégia que integra políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, das equipes de atenção básica e da educação básica pública. Escolas privadas também podem aderir ao PSE, de forma opcional.

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