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Paraíba

Usuários do Caps Infantil criam pulseiras e colares artesanais em grupo terapêutico

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Um pedido que foi atendido e ganhou maiores proporções. Assim é a história do projeto “Ressignificando Cicatrizes”, desenvolvido dentro de grupos terapêuticos do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) Cirandar, da Prefeitura de João Pessoa. No projeto, adolescentes usuários do serviço criam pulseiras e colares artesanais como forma de terapia psicológica.

De acordo com a psicóloga do Capsi Cirandar, Hedley Silva, o projeto surgiu a partir do pedido de uma adolescente. “A mesma tinha tremores nas mãos, mas gostava de fazer pulseiras e colares de miçanga. Neste momento, havia um aumento significativo de usuários com sintomas de desejo de morte e automutilação, principalmente nos pulsos, e alguns usavam pulseiras para esconder seus machucados”, afirmou a psicóloga.

As pulseiras e colares são produzidos por adolescentes participantes de três grupos terapêuticos do Capsi, de 14 até 18 anos. Ao todo, cerca de 100 adolescentes já passaram pelo projeto e o nome é resultado de diálogos entre os participantes após perceberem a importância de ressignificar seus momentos de crise.

Um dos adolescentes é o estudante Christian Miguel Dantas, 18 anos, que participou do projeto por aproximadamente um ano, durante o período em que fazia terapia no Capsi. “Minha experiência no grupo foi meio confusa no início, mas aos poucos eu fui entendendo o real motivo de estar ali, porque quando eu olhava as minhas cicatrizes, eu não queria mostrá-las pra todo mundo”, relembrou o estudante.

Para a psicóloga Hediley Silva, o ‘Ressignificando Cicatrizes’ é uma ótima oportunidade para abordar temas importantes de forma leve e acolhedora. “O projeto acontece em grupos terapêuticos e participam aqueles que se mostram interessados. Enquanto as peças são construídas, também são discutidos temas sugeridos pelos próprios adolescentes”, explicou.

Para iniciar o projeto, o material foi comprado pelo próprio serviço e depois as pulseiras e colares começaram a ser vendidos entre os adolescentes e seus familiares, além de algumas feiras relacionadas à saúde mental, sendo possível repor o material para a produção de novas peças. “Com o objetivo de integrar os participantes uns com os outros, usamos referências trazidas por eles. Por este motivo, o estilo de nossas peças é diversificado”, destacou a psicóloga.

Ela ainda contou que os adolescentes que antes tinham dificuldade de lidar com sua imagem, um dos grandes motivos de seus cortes, começaram a posar para fotos com as pulseiras e colares, trabalhando um campo muito importante que é o da representatividade. “Não é sobre ensinar a fazer pulseiras e colares, é sobre acolher e validar suas ideias, suas inspirações e referências”, ressaltou Hediley Silva.

O estudante Christian Miguel refletiu sobre o que conseguiu extrair de sua participação no projeto e no grupo terapêutico. “Eu entendi que podemos dar significado a tudo isso de nossa própria forma e com nossas próprias cores e, assim, espalhar nossos significados. Então, mesmo que você possa esconder suas cicatrizes, você vai sempre conviver com elas. Faça delas suas amigas e não inimigas, mas não as torne frequentes em sua vida”, disse.

Serviço – O Capsi Cirandar integra a rede de atenção psicossocial do município e, atualmente, atende mais de 580 usuários na faixa de 3 a 18 anos, com algum transtorno mental ou uso abusivo de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas).

Para ter acesso ao atendimento, o responsável pela criança ou adolescente pode procurar o serviço diretamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, na Avenida Gouveia Nóbrega, s/n, em frente ao Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), no Roger. É necessário levar os documentos pessoais do responsável, cartão SUS da criança ou adolescente e um comprovante de residência em João Pessoa. Em caso de dúvidas, o público pode entrar em contato através do número de telefone: 3214-3333.

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Paraíba

MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Redação do Portal da Capital

Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

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Redação do Portal da Capital

O vereador reeleito em João Pessoa, Tarcísio Jardim (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), que o seu nome já estaria aparecendo nos bastidores como cotado para assumir o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb) na gestão do prefeito reeleito, Cícero Lucena (PP), em 2025.

Segundo Jardim, ele mesmo já colocou o próprio nome à disposição e colegas vereadores já estariam comentando que ele seria um bom nome técnico para assumir a Pasta.

É uma pasta muito técnica que tem que ter uma pessoa técnica“, frisou o parlamentar.

Em se confirmando a ascensão de Jardim para o comando da Secretaria Municipal, o suplente Mô Lima, assumiria a vaga de Tarcísio na Câmara Municipal de João Pessoa (PMJP).

Confira o vídeo:

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Ministro Haddad assegura reforço no orçamento para retomada da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

A retomada da Operação Carro-Pipa na Paraíba deve acontecer nos próximos dias e será solucionada através de uma suplementação orçamentária. O deputado federal Ruy Carneio revelou que está em contato permanente com o senador Veneziano Vital e a questão está sendo tratada diretamente com os ministros Waldez Góes, da Integração Nacional, e Fernando Haddad, da Fazenda.

“A água é um bem fundamental, principalmente para a nossa população sertaneja. O que aconteceu com a Operação Carro-Pipa foi um problema orçamentário e não uma questão de falta de recursos. Estou em contato com o senador Veneziano, que conversou diretamente com o ministro Haddad. Ele recebeu a garantia de que será feita uma suplementação para o ministério da Integração Nacional ainda essa semana, assegurando a continuidade do abastecimento”, revelou Ruy.

O deputado lembra que o cenário é semelhante ao que ocorreu em 2022 e reforça o compromisso com o povo paraibano. “Essa questão é muito parecida com o que ocorreu há cerca de dois anos, mas acredito que dessa vez a solução será ainda mais rápida. A nossa luta para regularidade do abastecimento é contínua e seguirei trabalhando até que tudo seja normalizado”, acrescentou.

A Operação Carro-Pipa é realizada através de uma cooperação técnica entre o Ministério do Desenvolvimento Regional e da Defesa, por meio do Exército Brasileiro. Atualmente, o programa atende mais de 270 mil habitantes em cerca de 90 municípios paraibanos.

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