Em uma manifestação de caráter golpista, bolsonaristas invadiram o Palácio do Planalto após entrar emem conflito com forças de segurança nos arredores da sede oficial da Presidência, neste domingo. Os manifestantes chegaram a subir a rampa do Planalto, no dia em que se completa uma semana da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência.
Dezenas de bolsonaristas também furaram um bloqueio policial e invadiram o Congresso Nacional. Os manifestantes estavam concentrados no Quartel-General do Exército, em Brasília, e desceram em direção a Esplanada dos Ministérios na tarde deste domingo. Também houve registro de invasão ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, as sedes dos três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – foram alvos de invasão de manifestantes golpistas, que promoveram atos de vandalismo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou a Araraquara (SP) neste domingo, para acompanhar os desdobramentos dos danos causados pela chuva na cidade.
Mais cedo neste domingo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou ter conversado com governadores sobre os atos antidemocráticos que acontecem pelo país e disse esperar que a polícia não precisasse agir para conter atos violentos desses grupos. No sábado, Dino assinou uma portaria autorizando o emprego da Força Nacional para conter protestos na Esplanada dos Ministérios.
“Ontem conversei com governadores, inclusive que não são do nosso campo político. Queremos que a LEI prevaleça e não haja crimes. Estou em Brasília, espero que não ocorram atos violentos e que a polícia não precise atuar”, escreveu Dino.
A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal está usando bombas de efeito moral para tentar conter os manifestantes. Um carro da polícia legislativa caiu no espelho d’água do Congresso.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o ministro da Justiça, Flavio Dino, e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, estão acompanhando as manifestações deste domingo em Brasília.
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