Nos acompanhe

Paraíba

Poluição sonora: MPPB recomenda que PMJP revise licenças e autorizações ambientais

Publicado

em

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou à Prefeitura de João Pessoa, dentre outras medidas, que adote providências, no prazo de 30 dias para revisar todas as licenças e autorizações ambientais emitidas em favor de bares, restaurantes, casas de festas, quiosques, academias de ginástica e arenas esportivas. O objetivo é que os estabelecimentos se adequem às normas legais e infralegais relacionadas à prevenção e repressão da poluição sonora na Capital. A atuação atende a, pelo menos, 34 procedimentos instaurados pelo órgão ministerial, decorrentes de demandas da comunidade pessoense, envolvendo dezenas de estabelecimentos situados em diferentes bairros da cidade.

A recomendação foi expedida pelos 42º e 43º promotores de Justiça de João Pessoa, José Farias de Souza Filho e Carlos Romero Lauria Paulo Neto, respectivamente, que atuam na área do meio ambiente e do patrimônio social, na última terça-feira (19/12), nos autos do Procedimento Administrativo 002.2021.022945. As orientações foram destinadas ao prefeito Cícero Lucena e ao secretário municipal de Meio Ambiente, Welison Araújo Silveira, ou a quem lhes substituam nos cargos, sob pena de adoção de outras medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis. No documento, os representantes do MPPB destacam que as medidas devem ser tomadas no âmbito de suas respectivas competências administrativas e no exercício do dever-poder de autotutela e controle sobre os atos administrativos.

De acordo com os promotores de Justiça, a recomendação das medidas leva em consideração o número alarmante de denúncias sobre poluição sonora e perturbação de sossego que chegam ao Centro Integrado de Operações da Polícia Militar. Conforme a coordenação do órgão, na região metropolitana de João Pessoa, elas representam 70% e 85% de todas as reclamações e notícias de fato encaminhadas à Polícia Militar pelo telefone 190. Essa situação, inclusive, como relatam os membros do MPPB, foi reconhecida pelos representantes da própria Secretaria de Meio Ambiente em audiência realizada nos autos do Procedimento Preparatório 001.2022.055006, na qual admitiram que “há a necessidade de um controle mais efetivo sobre as atividades potencialmente poluidoras de som mecânico e ao vivo”.

Adequação ou interdição
Os promotores José Farias e Carlos Romero recomendaram, ainda, que nos processos de licenciamento ambiental das atividades dos estabelecimentos em questão, verifiquem-se a adequação e a eficiência do tratamento acústico, condicionando-se expressamente, nas licenças e autorizações, a vedação de uso de todo e qualquer meio mecânico ou eletrônico de amplificação de som, em caso de inexistência de isolamento acústico eficiente.

Também foi recomendado que a Prefeitura revogue as licenças e/ou autorizações ambientais e, consequentemente, interdite todos os estabelecimentos comerciais e/ou recreativos que descumpram as normas ambientais, bem como que façam cessar no prazo de dez dias, sob pena de responsabilização criminal, a poluição sonora praticada por estabelecimentos comerciais, esportivos e de lazer, proibindo formalmente o uso de equipamentos de amplificação de som.

Resolução consensual 
De acordo com os membros do MPPB, a recomendação, mesmo destituída de caráter vinculativo e obrigatório e com adesão voluntária, “constitui-se meio de resolução extrajudicial consensual de conflitos, prevenindo futuras ações judiciais, e, quando não acatada e cumprida, como instrumento de ciência e constituição em mora dos destinatários quanto às providências recomendadas (Código Civil, art. 397, parágrafo único), tornando inequívoca a demonstração de consciência e voluntariedade da ilicitude dos atos e fatos recomendados e constituindo-se em elemento probatório de dolo”.

O prefeito e o secretário do Meio Ambiente têm até 27 de janeiro de 2023 para apresentarem manifestação de acatamento ou de justificativa de não adesão à recomendação.

Continue Lendo

Paraíba

Com previsão de orçamento de R$ 5,3 bilhões, LOA 2025 será votada na quinta-feira na CMJP

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O plenário da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) votará na quinta-feira (19/12) a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2025. A previsão global da Receita Municipal está na ordem de R$ 5.313.644.648,00.

De acordo com o calendário estabelecido, já nesta quarta-feira (18/12) a Comissão de Finanças, Orçamento, Obras e Administração Pública (CFO) realizará a apreciação da peça orçamentária.

Sobre a LOA

O Projeto da LOA estima a receita e fixa a despesa do Município de João Pessoa para o exercício financeiro de 2025, compreendendo: o orçamento fiscal referente aos poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração pública municipal direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; e também o orçamento de Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ele vinculados, da administração pública municipal direta e indireta, além dos fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. De acordo com o projeto, as receitas estimadas decorrerão da arrecadação de tributos, rendas e outras fontes de receitas correntes e de capital, nos termos da legislação vigente.

 

 

 

Continue Lendo

Paraíba

Justiça paraibana condena ex-prefeito a devolver R$ 50 mil ao cofre público municipal; confira

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, por unanimidade, negou provimento ao recurso de apelação interposto por Damísio Mangueira da Silva contra a sentença que o condenou a ressarcir o valor de R$ 50 mil ao município de Triunfo.

A verba em questão era proveniente de convênio firmado entre o município de Triunfo e o Ministério do Turismo, em 2006, com o objetivo de promover o “Projeto Festejos Juninos”, para fomentar o turismo local. Contudo, a prestação de contas apresentada foi reprovada pelo órgão federal devido às irregularidades constatadas na aplicação dos recursos.

No julgamento do caso, a Terceira Câmara entendeu que Damísio Mangueira da Silva, enquanto gestor responsável à época, era o encarregado direto pela aplicação dos recursos públicos oriundos do convênio. Conforme Nota Técnica emitida pelo Ministério do Turismo, a prestação de contas foi reprovada e foi determinada a devolução integral dos valores, no montante de R$ 50 mil, devido à glosa das despesas e ao descumprimento dos requisitos de elegibilidade.

Segundo a relatora do processo nº 0000896-47.2010.8.15.0051, desembargadora Túlia Neves, o ex-gestor não apresentou provas capazes de afastar sua responsabilidade. “Se o valor do convênio foi recebido pelo gestor municipal; se o valor não foi aplicado de forma aceitável pelo gestor e se o município fora condenado a devolver o valor integral ao Ministério do Turismo, é dever do ex-prefeito ressarcir aos cofres públicos o valor indevidamente utilizado”, pontuou.

Da decisão cabe recurso.

Continue Lendo

Paraíba

“Na Paraíba não teremos problema algum com utilização de câmeras corporais”, diz comandante da PMPB

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O atual comandante-Geral da Polícia Militar da Paraíba (PMPB) e ex-secretário Estadual de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB), Sérgio Fonseca, durante entrevista ao @portaldacapital, nesta terça-feira (17/12), comentou o que pensa sobre o uso das câmeras corporais por policiais.

Segundo Fonseca, o recurso, muitas vezes ajuda o próprio policial que tem a oportunidade de confirmar a sua versão.

A nossa tropa é extremamente disciplinada, é legalista é não tenho dúvidas que não teremos problema algum com a utilização das câmeras corporais“, frisou o comandante.

Confira o vídeo:

Continue Lendo