A Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves será o cenário para a apresentação, pelo segundo ano consecutivo, do espetáculo ‘Canto ao Menino Deus’. A cantata de Natal, que vai lembrar o nascimento de Jesus, tem início às 19h desta sexta-feira (23) e será reapresentada no domingo (25), Dia de Natal. O evento é realizado pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope).

O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, ressaltou que o empenho, de maneira muito especial, numa programação de Natal para este ano, que já contou com o espetáculo da Companhia Municipal de Dança com a Orquestra Sinfônica Municipal, no Parque Solon de Lucena, e a apresentação da Banda 5 de Agosto, no Busto de Tamandaré. Está montado ainda o Presépio, na Casa da Pólvora, aberto à visitação, além das exposições ‘Mirabeau e Seu Tempo’, na Galeria Casarão 34, e Multiplicidade Poética, no Hotel Globo.

“Quando se aproxima o Natal, nós dedicamos um tempo precioso a essa reflexão do sentido da vida, por meio dessa cantata de Natal que estamos realizando na Catedral. Além disso, podemos estimular os artistas locais, profissionais do teatro, da música, da dança que estão todos envolvidos nesses nossos eventos natalinos”, acrescentou Marcus Alves.

O Monsenhor Robson Bezerra de Mello, pároco da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, explicou que o Natal é uma festa muito particular da experiência de fé do povo cristão. Ele observou que Deus, perfeito, vem habitar no meio dos imperfeitos que somos nós pecadores, e se faz nosso irmão. Com o nascimento de Jesus, funda a Sagrada Família – Jesus, Maria e José. Assim, todas as pessoas pertencem a essa família. “Então, celebrar o Natal é celebrar a família cristã. A casa dessa família nós chamamos de igreja e é lá que começa a festa de Natal”, ensinou.

A data, conforme o Monsenhor, é também um convite para celebrar ao lado da família de sangue, quando muitos se aprontam, compram presentes, mas ficam perdidos, porque não sabem que a festa é na igreja. “É importante perceber que o Natal é para celebrarmos a alegria e o amor que encontramos em ser família e transbordar esse amor para a família cristã que celebra o nascimento de Jesus. Que o presente seja para Jesus e Ele está no evangelho”, disse.

Ele ressaltou que Jesus é aquele que está com fome e precisa comer, que está com sede e precisa beber, o que está preso e necessita de uma visita, que está enfermo e precisa de consolo, é o que espera a doação de amor de cada um. “A Cantata de Natal é a exaltação deste momento. Deus, que se faz homem e habita no meio de nós, nos convida a participar de sua família, a nos amarmos como irmãos”, declarou o Monsenhor.

A peça tem texto e direção geral de Lina Bel Sena. A composição, arranjos e direção musical são de Yuri Ribeiro. Sânzia Márcia foi a responsável pelo figurino, e Fabiano Diniz, pela iluminação. Já a maquiagem fica sob a responsabilidade de Williams Muniz.

“Para este ano, trazemos a renovação do nascimento de Jesus com mais um momento em que refazemos a esperança dentro da gente. A esperança na fé, na arte e para que 2023 seja ainda melhor para todo mundo. Esse ano, repetimos o mesmo texto do ano passado, que foi muito bem aceito pelo público, mas trazemos algumas cenas novas também”, explicou Lina Bel Sena.

Ela destacou que foram selecionados os principais atores do Estado para integrar o espetáculo. Além de Lina, os nomes são Dan Oliveira, Mariana Petite, Ana Valentim, Rafael Ângelo, Vittor Blam, Maria Kamila, Williams Muniz, Aelson Felinto, Edson de Sousa Albuquerque e Albanisa Maria.

Já os músicos são Lilly Moura, cantora; Rafaella Arruda, cantora; Gabriel Egito, cantor; Diego Chacon, cantor; Yuri Ribeiro, maestro; Rucker Bezerra, 1° violino Wilen Moreira, 2º violino; Laís Oliveira, violoncelo; Marcos Rosa, violão/guitarra; Herbert José, percussão; Vanessa Rodrigues, flauta; Paulo França, viola; Danilo Cardoso, contrabaixo; Arimateia Veríssimo, clarinete, e Flávio Barreto, na percussão.

“Temos, no nosso elenco, grandes atores da arte paraibana. São grandes nomes também na orquestra. Vamos ter cenas sobre o amor, música para o anjo e essa renovação do amor a Deus, através do cordel, através da arte nordestina e do movimento armorial, que mistura cultura popular com cultura erudita”, completou a diretora geral.