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Grupos da transição entregam primeiros relatórios de trabalho; veja os principais pontos

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Os grupos temáticos da transição de governo entregam, nesta quarta-feira (30), os primeiros relatórios de trabalho da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os documentos têm como objetivo apresentar análises prévias das áreas do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), sugestões para mudanças nas estruturas governamentais e revogação de atos.

CNN fez um levantamento das principais propostas que devem ser apresentadas. Veja:

Agricultura

  • Redução de taxas de juros do Pronaf (agricultura familiar), Pronamp (médios) e Inovagro (financiamento de programas de inovação e qualificação profissional).
  • Criação de linhas de crédito para produtores comprometidos com metas de recuperação ambientais.
  • Redução de juros a produtores que promovem produção com baixa emissão de carbono.
  • Redução de taxas para financiamento de tratores e colheitadeiras.

Educação

  • Pedido de verba para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
  • Recomposição do orçamento de universidades e institutos federais.
  • Possibilidade de revogação de decretos de Bolsonaro ligados ao Programa das Escolas Cívico-Militares e à Política Nacional de Educação Especial.

Transparência, Integridade e Controle

  • Suspensão de sigilos de 100 anos impostos pelo presidente Jair Bolsonaro.
  • Apresentação de projetos para aperfeiçoar mecanismos de controle e combate à corrupção nas estruturas do governo federal e estatais.

Meio Ambiente

  • Suspensão do efeito de decretos e portarias editadas tanto pelo atual ministério quanto pelo Ibama. As medidas, segundo o entendimento da equipe, prejudicaram o trabalho de fiscalização de agentes ambientais.
  • Revisão do programa “Adote um Parque”, que foi lançado pelo ex-ministro Ricardo Salles, como forma de retirar unidades de conservação ambiental e repassá-las para a iniciativa privada.
  • Reativação do Fundo Amazônico e a recomposição do conselho do fundo com representantes da sociedade civil.

Minas e Energia

  • Revisão do plano de venda de ativos da Petrobras.
  • Revisão da política de preços de combustíveis da Petrobras.
  • Cancelamento de projetos de usinas térmicas que foram incluídas em texto “jabuti” na lei de privatização da Eletrobras.
  • Suspensão da proposta para construção da rede de gasodutos (Brasduto).

Mulheres

  • Recriação do Ministério das Mulheres, separado dos Direitos Humanos.
  • Necessidade de investimento para a Casa da Mulher Brasileira e políticas públicas em geral.
  • Criação do Programa Mulher Protegida e Segura, que atuará no combate a violência doméstica.

Saúde

  • Recomposição de orçamento de R$ 22,7 bilhões para atender necessidades emergenciais.
  • Retomada do programa Farmácia Popular, Saúde Indígena e de provisão de médicos na atenção primária e residências.
  • Compra de vacinas contra a Covid-19 e reestruturação do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Segurança e Justiça

  • Criação de uma diretoria, dentro da Polícia Federal, para tratar de Crime Ambientais; foco será na Amazônia.
  • Revogação de decretos e portarias que facilitaram a compra e o acesso às armas; equipe pode sugerir, dentro de um programa de desarmamento, a possibilidade de a União comprar as armas de quem tiver em quantidade acima do permitido por lei.

Trabalho e Previdência

  • Separação da área em dois ministérios: Trabalho e Emprego e Previdência.
  • Retirada, no Congresso Nacional, do Projeto de Lei que trata da Carteira Verde Amarela, além da instituição de uma comissão para discutir a possibilidade de mudanças de algumas regras trabalhistas.
  • Retirada, no Congresso Nacional, da PEC da Reforma Administrativa. A proposta já foi aprovada em Comissão Especial da Câmara. A ideia é criar uma comissão que trate do assunto dentro de uma das novas pastas.

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Paraíba adere ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e inicia Plano Estadual de Prevenção

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O Estado da Paraíba aderiu ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e dá o primeiro passo oficial de início ao Plano Estadual de Prevenção aos Feminicídios.

A adesão se deu durante o Encontro de Gestoras Estaduais de Políticas para as Mulheres, realizado pelo Ministério das Mulheres na terça-feira (26/11), em Brasília, com o o objetivo de estabelecer um fluxo coordenado para envio, recebimento e monitoramento de denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

Além da Paraíba, outros 18 Estados e o Distrito Federal também aderiram ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. Com a assinatura do acordo junto ao Ministério das Mulheres, as Unidades Federativas iniciam a construção dos Planos Estaduais de Prevenção aos Feminicídios com o objetivo de diminuir os casos de feminicídios no país. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

Instituído em agosto de 2023, pelo Decreto nº 11.640/2023, o Pacto conta com 73 ações governamentais intersetoriais, com a perspectiva de gênero e suas interseccionalidades, que têm como objetivo prevenir todas as formas de discriminação, misoginia e violência de gênero contra mulheres e meninas.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também firmou acordo de cooperação com o Ministério das Mulheres com o objetivo de assegurar o encaminhamento ágil e eficiente das denúncias às unidades competentes do Ministério Público, garantindo que cada caso receba a devida atenção e encaminhamento adequado. A parceria também busca fortalecer a coordenação e a execução dos acordos regionais, além da ampla divulgação dos canais de atendimento do Ligue 180, destacando a inclusão de recursos acessíveis, como a possibilidade de videochamadas em Libras, ampliando o alcance e a acessibilidade para mulheres com deficiência auditiva.

O principal objetivo dos ACTs é fortalecer a rede de atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência nos estados, integrando esforços entre governo federal, governos estaduais e Ministério Público, a fim de garantir que as denúncias sejam tratadas com eficiência e que as vítimas recebam o suporte necessário de forma ágil e eficaz.

Após a formalização dos ACTs, o Ligue 180 realizará, no dia 09 de dezembro, a capacitação dos pontos multifocais de cada estado, concretizando mais uma etapa em direção à ampliação da Central Ligue 180. A colaboração entre as entidades envolvidas promove um sistema mais robusto e integrado, melhora a resposta das autoridades e assegura um atendimento mais adequado e coordenado, refletindo compromisso com a segurança e a justiça para as mulheres em situação de violência.

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Entidade multissetorial e Senado Federal discutem impactos da Reforma Tributária

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Redação do Portal da Capital

O Senado Federal recebeu, nesta terça-feira (26/11), uma importante entidade multissetorial do país, a Amcham Brasil, para o evento “Diálogo com o Senado Federal para a Regulamentação da Reforma Tributária em 2024”.

O encontro reuniu líderes políticos e empresariais para debater os próximos passos da regulamentação da Emenda Constitucional nº 132, reforçando o compromisso de construir um sistema tributário mais moderno, justo e competitivo.

Representando o Senado, Efraim Filho (União Brasil), destacou a importância do debate com entidades que movimentam a produção e economia no país, enfatizando a contribuição entre Congresso Nacional e cadeia produtiva.

“A oportunidade de sentar a mesma mesa com empreendedores que tratam de inovação, que tratam de comércio exterior, que tratam de um Brasil que quer crescer e se desenvolver num mundo globalizado e sem fronteiras, onde você concorre com todos os países. E hoje, você poder receber essas sugestões, contribuições, com um olhar diferente sobre o texto da reforma tributária que tem sido debatido no Senado engrandece. Nosso compromisso foi de recepcionar essas sugestões de emendas, apresentá-las para estimular o debate e atender aquilo que possa contribuir para um texto melhor”, frisou.

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Relatório da PF detalha participação de paraibano em tentativa de golpe de Estado; veja documento

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O relatório final da Polícia Federal (PF) com detalhes sobre o inquérito que investiga a tentativa de um golpe de Estado no Brasil, após as Eleições 2022 para presidente da República, detalha a participação do paraibano Tércio Arnaud Tomaz no esquema criminoso.

No documento, que tem 884 páginas, o nome do paraibano é citado, pelo menos, dez vezes e, nos trechos, ele é apontado como integrante do “gabinete do ódio” e como responsável por coordenar, editar e, junto com outros integrantes da organização criminosa, facilitar o repasse de notícias falsas através da internet.

A quebra do sigilo foi determinada na terça-feira (26/11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira abaixo um trecho do relatório:

No cargo assessor especial da Presidência da República, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ integrou o autodenominado GABINETE DO ÓDIO. Os elementos probatórios reunidos pela investigação identificaram que TÉRCIO foi o responsável por repassar o conteúdo editado da live realizada pelo argentino FERNANDO CERIMEDO em 04 de novembro de 2022, no qual o mesmo propagou ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro.

No mesmo dia da live, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ, encaminhou, via aplicativo WhatsApp para MAURO CID, um link que direcionava para o armazenamento de arquivos no Google Drive. O link levava à gravação da live realizada por FERNANDO CERIMEDO naquele dia, com a duração de 01h01min22seg. Ele escreve, em seguida, “resumo” e envia o vídeo editado a partir do referido conteúdo com a duração de 08min59seg. O objetivo de editar o vídeo foi facilitar a disseminação da live, de modo a se antecipar às já citadas ações do TSE contra a propagação de fake news.

Assim, os elementos de prova arrecadados identificaram que TÉRCIO ARNOUD TOMAZ atuou em coordenação com os demais integrantes da organização criminosa. Coube ao investigado auxiliar na edição do conteúdo falso publicado pelo argentino FERNANDO CERIMEDO, propagado logo em seguida por MAURO CID e MARQUES DE ALMEIDA“.

Clique aqui e confira o relatório (parte 1)

Clique aqui e confira o relatório (parte 2)

Clique aqui e confira o relatório (partes 3 e 4)

Clique aqui e leia mais sobre o assunto.

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