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Vivência do luto: o que fazer com os pertences de quem partiu?

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Lidar com a morte de um ente querido é uma situação difícil para a grande maioria das pessoas. Mesmo diante da tristeza e dor da partida, os parentes precisam resolver os trâmites burocráticos que envolvem o funeral e o sepultamento ou cremação. Passado algum tempo, o que fica é a saudade e a lembrança. Além disso, a família também precisa decidir uma questão: o que fazer com os pertences de quem faleceu? Mexer nos objetos da pessoa falecida costuma ser doloroso para muitos, porque remete a memórias através de cheiros, histórias, fotos, documentos, roupas e demais apetrechos.

A psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, Simône Lira, fala que entrar em contato com esses objetos aos poucos é estratégico para o enfrentamento do luto. “Começar pelos documentos que precisam ser guardados ou até mesmo usados para as questões burocráticas que precisamos resolver diante da morte do ente querido ajuda o enlutado a lidar aos poucos com o processo de adaptação a um mundo novo em que não haverá a presença física do ente querido perdido”, diz.

Segundo ela, o processo de luto é individual e se faz importante que a decisão possa ser tomada em conjunto com outros membros da família. No caso de celular, computador, roupas, sapatos, perfumes, livros e demais produtos, há a opção de doar tudo para instituições de caridade, se isso fizer sentido para todos ou tenha sido um pedido feito pelo próprio ente antes de morrer. “Pode ser que doando para alguma instituição ou pessoas necessitadas, os familiares se sintam bem. Tudo isso sem pressa e respeitando o tempo e os limites de cada um. Também pode reunir os parentes que desejam ficar com algum ou alguns materiais que remetam a lembranças importantes do ente querido falecido, como uma forma de respeitar e validar o vínculo existente entre eles”, orienta.

Para o processo de organização dos pertences, se faz importante eleger alguém com maior intimidade com a pessoa falecida, pois isso é uma forma de respeito ao legado dela. É provável que ao revirar os itens, segredos ou situações nunca revelados a ninguém da família, venham à tona através de fotos, bilhetes, cartas ou documentos encontrados. O que fazer diante disso vai depender do funcionamento de cada núcleo familiar. “Devemos lembrar que ainda que a pessoa perdida não esteja mais fisicamente presente entre nós o respeito à sua autonomia e dignidade diante de sua existência tem um papel importante no processo de luto dos que permanecem. Essa é uma forma de honrar o amor vivido e a permanência do vínculo contínuo”, pontua a psicóloga.

No entanto, nem todos que perdem um ente querido devem se desfazer dos objetos. A decisão vai de acordo com os desejos de cada família. Alguns materiais farão sentido permanecer guardados, outros serão divididos entre os membros da família que desejarem, outros doados e demais descartados. “A depender de crenças e possibilidades emocionais, cada pessoa vai decidir quando fazer isso. É importante respeitar o ritmo e os desejos de cada um para que não sejam tomadas decisões irreversíveis, como jogar fora coisas que gostariam que permanecessem guardadas”, destaca.

Pets – A relação entre animais e humanos é algo que veio se modificando diante dos anos. Hoje, os pets são membros da família e companheiros fiéis com total disponibilidade afetiva para os seres humanos. O processo de luto pela perda de um animal sofre grandes impactos pela não validação social ou julgamento por parte dos que desconsideram essa dor. Acolher e reconhecer a dor do enlutado como legítima traz para ele a possibilidade de vivenciar seu luto de forma mais adaptativa.

“Os objetos do pet falecido podem ser doados para outros animais desde que ele não tenha sido vitimado por doenças contagiosas. Guardar alguns deles que façam sentido para a pessoa enlutada, criar cestinhas de memórias ou até mesmo um altar para o pet são possibilidades. É importante que a decisão seja respeitada e que o tutor se sinta confortável em dividir suas dores com alguém que servirá de base segura e facilitador diante dessa experiência dolorosa”, recomenda a psicóloga do luto do Morada da Paz Simône Lira.

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Cagepa: campanha de negociação de dívidas entra na reta final e termina sábado; veja condições

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Mais de 55 mil clientes já negociaram seus débitos na campanha Fique em Dia com a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) que entra na última semana de realização. Até este sábado (30/11), os clientes da companhia com alguma pendência têm a oportunidade de aproveitar as condições facilitadas para o acerto dos débitos, como o parcelamento da dívida em até 60 vezes e descontos de até 100% das multas e juros por atraso.

Nesta quinta edição, os clientes também poderão quitar multas por irregularidade (desvios, ligação clandestina, entre outras) com até 90% de desconto. A campanha é voltada para os clientes de imóveis residenciais, comerciais e industriais que tenham contas em aberto. Para negociar, basta entrar em contato com um dos canais de atendimento da Cagepa, tendo em mãos o RG, o CPF e uma fatura de água.

Para aderir à campanha, entre em contato pelo:

– Call Center 115;
– WhatsApp (83) 98198-4495;
– Atendente Virtual Acqua, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Agência Virtual, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Aplicativo Cagepa, disponível para Android e iOS;
– Atendimento presencial nas lojas de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal e Cajazeiras, além de postos de atendimento disponíveis em várias Casas da Cidadania espalhadas em todo o Estado.

O diretor comercial, Issac Veras, destacou as oportunidades oferecidas aos consumidores.

“55.000 clientes que puderam ficar em situação de irregularidade com a Companhia, pedir a sua religação ou então retirar seu CPF ou CNPJ dos cadastros restritivos de crédito, aproveitando as condições especiais da campanha, pra poder aí entrar em definitivo o ano de 2025 no azul perante a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba”, frisou em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta quinta-feira (28/11).

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FPM: mais de R$ 4 bi chegará aos municípios na 6ª; veja quanto caberá às principais cidades da PB

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Redação do Portal da Capital

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá R$ 4.058.070.543,16 bilhões na fase de repasse da terceira parcela referente ao mês de novembro de 2024, na sexta-feira (29/11). Dessa vez, o valor é 20% maior que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 17.736.320,80; Bayeux, R$ 1.718.559,60; Cabedelo, R$ 1.386.408,39; Campina Grande, R$ 1.784.008,00; Cajazeiras, R$ 1.386.408,39; Conde, R$ 808.737,95; Guarabira, R$ 1.270.874,08; Itaporanga, R$ 808.737,95; Lucena R$ 462.136,13; Mamanguape, R$ 1.155.340,88; Monteiro R$ 924.272,26; Patos, R$ 1.848.552,36; Piancó, R$ 577.670,44; Rio Tinto R$ 808.737,95; Santa Rita, R$ 2.195.156,41; São Bento, R$ 924.272,26; Sousa, R$ 1.386.408,39.

Especialistas do setor lembram que é obrigatória a prestação de contas do destino de todos os valores recebidos pelas administrações públicas municipais, inclusive os referentes ao FPM.

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Complemento: Ministério envia R$ 29,6 mi para Piso da Enfermagem no Estado e Municípios da Paraíba

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Redação do Portal da Capital

Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de novembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS nº 5.783, de 26 de novembro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde (MS). O total a ser transferido chega a R$ 737.213.910,33, entre valores destinados a execução municipal e estadual.

Os recursos são repassados mensalmente e destinados aos entes federados para que possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, como lembra o Brasil 61, é essencial que a aplicação dos recursos seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como destaca o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.

Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Lauro de Freitas (BA) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.

No geral, o maior valor foi destinado aos municípios de Minas Gerais, que partilham mais de R$ 105 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 77 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada município recebeu:

Ranking Estado Valores Gestão Estadual Valores Gestão Municipal Total
1 MG R$ 105.252.208,32 R$ 105.252.208,32
2 BA R$ 29.127.727,26 R$ 47.940.963,02 R$ 77.068.690,28
3 PE R$ 35.465.605,34 R$ 30.317.553,01 R$ 65.783.158,35
4 MA R$ 15.945.743,90 R$ 41.194.650,87 R$ 57.140.394,77
5 RJ R$ 4.397.295,83 R$ 44.260.054,10 R$ 48.657.349,93
6 PA R$ 11.157.070,66 R$ 34.286.569,42 R$ 45.443.640,08
7 CE R$ 5.608.656,94 R$ 38.061.052,17 R$ 43.669.709,11
8 SP R$ 8.002.142,17 R$ 30.809.985,41 R$ 38.812.127,58
9 PB R$ 3.193.469,39 R$ 26.460.327,36 R$ 29.653.796,75
10 PR R$ 16.095.184,19 R$ 12.358.657,70 R$ 28.453.841,89
11 RS R$ 11.529.942,49 R$ 16.289.277,58 R$ 27.819.220,07
12 AM R$ 8.058.441,10 R$ 10.588.830,62 R$ 18.647.271,72
13 RN R$ 5.362.699,20 R$ 13.240.637,80 R$ 18.603.337,00
14 AL R$ 2.052.050,11 R$ 14.951.282,15 R$ 17.003.332,26
15 ES R$ 9.266.920,03 R$ 7.324.507,10 R$ 16.591.427,13
16 GO R$ 5.122.412,82 R$ 9.930.640,33 R$ 15.053.053,15
17 SC R$ 8.374.029,22 R$ 6.020.058,26 R$ 14.394.087,48
18 PI R$ 1.622.793,86 R$ 12.148.846,01 R$ 13.771.639,87
19 MS R$ 1.559.740,71 R$ 9.905.646,03 R$ 11.465.386,74
20 TO R$ 5.089.505,73 R$ 5.893.212,54 R$ 10.982.718,27
21 SE R$ 4.875.159,94 R$ 3.680.708,44 R$ 8.555.868,38
22 MT R$ 8.480.895,66 R$ 8.480.895,66
23 RO R$ 1.122.072,70 R$ 5.254.416,65 R$ 6.376.489,35
24 AP R$ 546.406,51 R$ 4.281.348,03 R$ 4.827.754,54
25 AC R$ 2.492.326,15 R$ 1.270.996,79 R$ 3.763.322,94
26 RR R$ 943.188,71 R$ 943.188,71

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.

De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.

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