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Paraíba

Atividades do Equilíbrio do Ser proporcionam cuidado integral com a saúde física e mental

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Com a proximidade de um novo ano se renova o desejo de cuidar da saúde do corpo e da mente, mirando em atividades que melhorem a qualidade de vida e bem-estar, sobretudo mental. Em João Pessoa esse desejo leva muita gente a buscar os serviços do Centro de Práticas Integrativas e Complementares à Saúde (CPICS) Equilíbrio do Ser, nos Bancários. O local dispõe de recursos terapêuticos que buscam integrar o ser humano com o meio ambiente, a sociedade, além de trabalhar o autoconhecimento.

O casal Lindalva Maria e Edvaldo Ferreira, de 70 anos, moradores de Mangabeira, frequentam o Equilíbrio do Ser há mais de oito anos. Dona Lindalva conta que foram os problemas na coluna, hérnia de disco e artrose que a levaram a buscar tratamento no local. “Melhorei bastante. Cheguei aqui arrastando uma perna. Esse lugar é uma benção”.

Já seu Edval tem problemas cardíacos e usa marca-passo no coração. “Quando cheguei aqui nem dirigia mais”. Em oito anos os dois já tiveram acompanhamento em práticas como acupuntura, tai chi chuan, auriculoterapia, yoga e meditação, entre outras. Atualmente frequentam o CPICS duas vezes por semana para receber a oferta de cuidados.
Josefa de Brito, de 57 anos, moradora do bairro José Américo, está no Equilíbrio do Ser para seu primeiro atendimento. Ela veio motivada a cuidar da saúde devido às dores crônicas na coluna cervical e fibromialgia. Ela também já realizou acompanhamento no Cendor (Centro Municipal de Reabilitação e Tratamento da Dor), em Mangabeira. “Convivo há anos com dor todos os dias”. Sua pior crise foi no final de 2020, quando passou mais de 20 dias sem conseguir levantar da cama. “Tenho boas expectativas com relação ao tratamento aqui. Ouvi boas referências e venho buscar uma melhor qualidade de vida”.

Dona Josefa e todos os que chegam ao Equilíbrio do Ser são acolhidos através do processo de escuta qualificada. “Como um centro da rede de atenção especializada nós recebemos os usuários que vêm encaminhados pela rede de saúde  e os que chegam por demanda espontânea. Eles passam pela escuta na qual o profissional colhe as informações necessárias, identifica e acolhe suas queixas, sejam elas físicas e/ou emocionais, registra como está sendo o enfrentamento à pandemia de COVID-19, se há sequelas, etc. A partir disso se traça o plano de cuidado com as possibilidades de tratamento que podemos oferecer levando em conta as necessidades de saúde desses usuários”, observa João Morais, diretor do CPICS.

Para Betânia Morais, terapeuta, na escuta qualificada é importante que o usuário fale sobre a sua rotina como hábitos alimentares, de trabalho, atividade física, sono, bem como seus sentimentos, angústias, medos, problemas. “Quando a boca fala os órgãos saram”, orienta. Segundo ela, muitos processos que adoecem o corpo são verificados nessa etapa e a fala ajuda na cura associada às terapias disponibilizadas no Centro.

Terapias – O Equilíbrio do Ser disponibiliza atualmente a população terapias individuais e coletivas como acupuntura, tai chi chuan, chá da tarde, reiki, auriculoterapia, ventosaterapia, constelação familiar, shiatsu, yoga, dançaterapia, terapia comunitária integrativa, resgate da autoestima, floral, meditação, fitoterapia, além de permacultura, dança do ser, arteterapia, alongamento e relaxamento.

Entre as inúmeras atividades ela destaca a Arteterapia, coordenado por Luciana Videres, arteterapeuta. Atualmente, 15 mulheres participam do grupo. Segundo ela, neste mês estão sendo confeccionadas peças com motivos natalinos para uma mostra do Centro, programada para o mês de dezembro. “Nós trabalhamos materiais recicláveis como caixas de leite, garrafas pets, papelão, tecidos, entre outros”, lembrou. São produzidas peças com várias técnicas como macramê, pintura e desenho.

Outra atividade popular do Centro é o Brechó do Equilíbrio, onde são reforçados os princípios do desapego, da partilha e reutilização para quem participa da organização, doa ou adquire peças. Essa atividade não tem objetivo comercial, e todos os recursos retornam para as atividades da comunidade. O evento acontece sempre às quartas-feiras, de 8h às 11h, na área externa do Centro.

“Nessa atividade trabalhamos várias coisas. O processo de desapego pode ser um processo de reorganização das coisas, da casa, mas também dos sentimentos, dos processos internos de cada um. Nos auxilia a ir fechando os ciclos da vida”, relata Sandra Farias, moradora dos Bancários.

Serviço – O Equilíbrio do Ser está localizado no bairro dos Bancários. O atendimento ao público ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, por ordem de chegada, respeitando os usuários preferenciais. Para atendimento de primeira vez são necessários o Cartão do SUS de João Pessoa, comprovante de residência e documento de identificação com foto. O ideal é vir encaminhado por um dos serviços da rede de saúde do município. Mais informações pelo telefone (83) 3214-2921.

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João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

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MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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