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TCU entrega relatórios de auditorias em segurança pública à equipe de transição

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O presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, se reuniu com os coordenadores do Grupo de Trabalho (GT) de Justiça e Segurança Pública do governo de transição, Flávio Dino e Wadih Damous. O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira (23/11), na sede do Tribunal, em Brasília. Na ocasião, o ministro entregou aos representantes uma série de auditorias realizadas pelo TCU relacionadas à segurança pública no Brasil.

Dantas relembrou que o TCU instituiu, pela primeira vez, um comitê de ministros para acompanhar o processo de transição presidencial. “Estruturamos essa comissão como forma de apoiar a equipe de transição a acessar informações relevantes para as análises das políticas públicas no Brasil. Fizemos também levantamentos em temas de relevância, para compartilhar com as equipes do governo eleito. No caso específico da segurança pública, são materiais úteis para entender a conjuntura do setor”, pontuou.

O consolidado de trabalhos do TCU entregue aos coordenadores do GT de Justiça e Segurança Pública engloba a auditoria para avaliar os atos de gestão das políticas públicas associadas ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (Piecod), bem como para o enfrentamento do tráfico; auditorias no Sistema Prisional realizadas após as rebeliões de 2017; a auditoria sobre as ações de prevenção e repressão de ilícitos em portos, terminais e vias navegáveis; a avaliação e o acompanhamento no Plano Nacional de Segurança Pública.

“O Tribunal de Contas da União tem uma tradição no nosso país, tem competências que lhe são próprias e tem conhecimento da auditoria, das políticas públicas, e é sem dúvida uma grande contribuição para o GT de Justiça e Segurança Pública da transição”, afirmou Dino.

Para Dino, o trabalho do Tribunal vai contribuir positivamente para o relatório que o GT prepara sobre o setor. “O material vai nos ajudar na identificação de pontos críticos mostrando prioridades que devem ser adotadas pelo novo governo. Hoje, tivemos a oportunidade de debater, entre outros assuntos, detalhes sobre a interrupção do Plano de Enfrentamento ao Crack e também inconsistências no Plano Nacional de Segurança Pública, que devem ser revistas”, disse ao fim da reunião.

Saiba mais sobre os trabalhos do TCU relacionados à segurança pública: 

  • Auditoria para avaliar os atos de gestão das políticas públicas associadas ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (Piecod) e para o enfrentamento do tráfico: 

Acórdão 280/2020-Plenário: o TCU determinou à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública a elaboração e apresentação do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas.

Acórdão 2.247/2022-Plenario: o TCU realizou o monitoramento e fixou, entre outras medidas, novo prazo improrrogável para que a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública apresente proposta final de Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, bem como a minuta de decreto a ser submetido ao Ministério e posteriormente à Presidência da República.

  • Auditorias no Sistema Prisional realizadas após as rebeliões de 2017 

Acórdão 2643/2017-Plenário: tratou de questões afetas às medidas emergenciais adotadas para lidar com rebeliões, ao sistema eletrônico de acompanhamento da execução das penas, à adequação de procedimentos para alocação de presos, à prestação de assistência jurídica pela Defensoria Pública e ao custo mensal do preso.

Acórdão 972/2018-Plenário: o Tribunal analisou os recursos transferidos aos estados e ao DF na vertente fundo a fundo, avaliou a gestão e a fiscalização da execução penal e examinou aspectos relacionados à monitoração de presos por meio de tornozeleiras eletrônicas.

Acórdão 1542/2019-Plenário: o TCU avaliou a regularidade e o desempenho dos repasses obrigatórios do Fundo Penitenciário Nacional aos estados e ao Distrito Federal, para verificar se têm sido atendidas as necessidades estruturais do sistema penitenciário.

  •  Auditoria sobre as ações de prevenção e repressão de ilícitos em portos, terminais e vias navegáveis 

Acórdão 1432/2021-Plenário: o Tribunal formulou deliberações com foco na elaboração de plano de ação para reestruturar os Núcleos Especiais de Polícia Marítima da Polícia Federal, com definição de efetivo de pessoal, embarcações, atividade de polícia marítima, entre outros; cumprimento de exigências de segurança; atualização de registros de supervisores de segurança portuária e planos de segurança de todos os portos e terminais do país no Sistema Integrado Global de Informações de Transportes Marítimo; e elaboração de plano de ação para a segurança portuária.

  • Avaliação e acompanhamento no Plano Nacional de Segurança Pública 

Acórdão 579/2018-Plenário: o Tribunal avaliou o plano, e definiu a necessidade de aprimoramentos fundamentais, a exemplo de prazo de vigência, indicadores e metas, priorizações de ações. Após a edição do novo Plano Nacional de Segurança Pública, o TCU constatou a persistência de problemas importantes e decidiu manter acompanhamento da implementação do Plano.

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Paraíba adere ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e inicia Plano Estadual de Prevenção

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O Estado da Paraíba aderiu ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e dá o primeiro passo oficial de início ao Plano Estadual de Prevenção aos Feminicídios.

A adesão se deu durante o Encontro de Gestoras Estaduais de Políticas para as Mulheres, realizado pelo Ministério das Mulheres na terça-feira (26/11), em Brasília, com o o objetivo de estabelecer um fluxo coordenado para envio, recebimento e monitoramento de denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

Além da Paraíba, outros 18 Estados e o Distrito Federal também aderiram ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. Com a assinatura do acordo junto ao Ministério das Mulheres, as Unidades Federativas iniciam a construção dos Planos Estaduais de Prevenção aos Feminicídios com o objetivo de diminuir os casos de feminicídios no país. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

Instituído em agosto de 2023, pelo Decreto nº 11.640/2023, o Pacto conta com 73 ações governamentais intersetoriais, com a perspectiva de gênero e suas interseccionalidades, que têm como objetivo prevenir todas as formas de discriminação, misoginia e violência de gênero contra mulheres e meninas.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também firmou acordo de cooperação com o Ministério das Mulheres com o objetivo de assegurar o encaminhamento ágil e eficiente das denúncias às unidades competentes do Ministério Público, garantindo que cada caso receba a devida atenção e encaminhamento adequado. A parceria também busca fortalecer a coordenação e a execução dos acordos regionais, além da ampla divulgação dos canais de atendimento do Ligue 180, destacando a inclusão de recursos acessíveis, como a possibilidade de videochamadas em Libras, ampliando o alcance e a acessibilidade para mulheres com deficiência auditiva.

O principal objetivo dos ACTs é fortalecer a rede de atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência nos estados, integrando esforços entre governo federal, governos estaduais e Ministério Público, a fim de garantir que as denúncias sejam tratadas com eficiência e que as vítimas recebam o suporte necessário de forma ágil e eficaz.

Após a formalização dos ACTs, o Ligue 180 realizará, no dia 09 de dezembro, a capacitação dos pontos multifocais de cada estado, concretizando mais uma etapa em direção à ampliação da Central Ligue 180. A colaboração entre as entidades envolvidas promove um sistema mais robusto e integrado, melhora a resposta das autoridades e assegura um atendimento mais adequado e coordenado, refletindo compromisso com a segurança e a justiça para as mulheres em situação de violência.

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Entidade multissetorial e Senado Federal discutem impactos da Reforma Tributária

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O Senado Federal recebeu, nesta terça-feira (26/11), uma importante entidade multissetorial do país, a Amcham Brasil, para o evento “Diálogo com o Senado Federal para a Regulamentação da Reforma Tributária em 2024”.

O encontro reuniu líderes políticos e empresariais para debater os próximos passos da regulamentação da Emenda Constitucional nº 132, reforçando o compromisso de construir um sistema tributário mais moderno, justo e competitivo.

Representando o Senado, Efraim Filho (União Brasil), destacou a importância do debate com entidades que movimentam a produção e economia no país, enfatizando a contribuição entre Congresso Nacional e cadeia produtiva.

“A oportunidade de sentar a mesma mesa com empreendedores que tratam de inovação, que tratam de comércio exterior, que tratam de um Brasil que quer crescer e se desenvolver num mundo globalizado e sem fronteiras, onde você concorre com todos os países. E hoje, você poder receber essas sugestões, contribuições, com um olhar diferente sobre o texto da reforma tributária que tem sido debatido no Senado engrandece. Nosso compromisso foi de recepcionar essas sugestões de emendas, apresentá-las para estimular o debate e atender aquilo que possa contribuir para um texto melhor”, frisou.

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Relatório da PF detalha participação de paraibano em tentativa de golpe de Estado; veja documento

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Redação do Portal da Capital

O relatório final da Polícia Federal (PF) com detalhes sobre o inquérito que investiga a tentativa de um golpe de Estado no Brasil, após as Eleições 2022 para presidente da República, detalha a participação do paraibano Tércio Arnaud Tomaz no esquema criminoso.

No documento, que tem 884 páginas, o nome do paraibano é citado, pelo menos, dez vezes e, nos trechos, ele é apontado como integrante do “gabinete do ódio” e como responsável por coordenar, editar e, junto com outros integrantes da organização criminosa, facilitar o repasse de notícias falsas através da internet.

A quebra do sigilo foi determinada na terça-feira (26/11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira abaixo um trecho do relatório:

No cargo assessor especial da Presidência da República, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ integrou o autodenominado GABINETE DO ÓDIO. Os elementos probatórios reunidos pela investigação identificaram que TÉRCIO foi o responsável por repassar o conteúdo editado da live realizada pelo argentino FERNANDO CERIMEDO em 04 de novembro de 2022, no qual o mesmo propagou ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro.

No mesmo dia da live, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ, encaminhou, via aplicativo WhatsApp para MAURO CID, um link que direcionava para o armazenamento de arquivos no Google Drive. O link levava à gravação da live realizada por FERNANDO CERIMEDO naquele dia, com a duração de 01h01min22seg. Ele escreve, em seguida, “resumo” e envia o vídeo editado a partir do referido conteúdo com a duração de 08min59seg. O objetivo de editar o vídeo foi facilitar a disseminação da live, de modo a se antecipar às já citadas ações do TSE contra a propagação de fake news.

Assim, os elementos de prova arrecadados identificaram que TÉRCIO ARNOUD TOMAZ atuou em coordenação com os demais integrantes da organização criminosa. Coube ao investigado auxiliar na edição do conteúdo falso publicado pelo argentino FERNANDO CERIMEDO, propagado logo em seguida por MAURO CID e MARQUES DE ALMEIDA“.

Clique aqui e confira o relatório (parte 1)

Clique aqui e confira o relatório (parte 2)

Clique aqui e confira o relatório (partes 3 e 4)

Clique aqui e leia mais sobre o assunto.

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