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Segundo turno: Wilson Lima é reeleito governador do Amazonas com 56,66% dos votos

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Neste domingo, 30 de outubro 2022, o @portaldacapital divulga resultado das eleições dos doze estados que deixaram para decidir governadores no segundo turno.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), foi reeleito para o cargo neste domingo (30) com 56,66% dos votos, em votação de segundo turno, projeta Datafolha.

Ele disputou o segundo turno com o ex-governador do estado e senador Eduardo Braga (MDB). No primeiro turno, o governador obteve 42,82% dos votos válidos. Braga ficou bem abaixo da votação obtida por Lima na ocasião, com 20,99%.

A disputa no estado teve uma maior pulverização dos votos no primeiro turno, com o candidato Amazonino Mendes (Cidadania), também ex-governador, tendo obtido 18,56% dos votos válidos naquele momento.

O favoritismo do governador se manteve ao longo de toda a campanha eleitoral, no primeiro e no segundo turno. Nas ruas de Manaus e de cidades do interior, era visível a maior presença da campanha à reeleição. Lima é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e detentor da máquina do estado.

Braga, por sua vez, colou sua campanha na imagem do ex-presidente Lula (PT), especialmente no primeiro turno, e concentrou promessas nos campos da saúde e do desenvolvimento, com repetições sobre programas federais como o Luz Para Todos. O senador foi ministro de Minas e Energia no governo de Dilma Rousseff (PT).

O governador conseguiu se reeleger apesar das sucessivas crises em sua gestão, em especial na pandemia da Covid-19.

O estado registrou crise de escassez de oxigênio em janeiro de 2021. Lima foi apontado pela CPI da Covid como um dos responsáveis pelo colapso, assim como integrantes do governo Bolsonaro.

O próprio presidente e integrantes de seu governo colocaram a culpa no governador, que seguiu, mesmo assim, alinhado ao chefe do Executivo federal.

O governador é réu no STJ (Superior Tribunal de Justiça) em processo que investiga compra de respiradores pelo governo local numa loja de vinhos.

Todos esses episódios foram levados à campanha em primeiro e em segundo turno. Em sua defesa, Lima argumentou que uma guerra contra um inimigo ainda desconhecido, em referência à agressividade das variantes do coronavírus, impediria planejamento em tempo hábil para crises como a de escassez de oxigênio.

Já o adversário Braga tentou emplacar a ideia de que haveria uma virada de votos de um turno para outro, imagem associada na propaganda eleitoral a um banzeiro, que é o movimento de onda das águas dos rios da região. As pesquisas de intenção de voto, porém, mostravam Lima consistentemente à frente.

O ex-governador atuou na CPI da Covid em Brasília e tentou fazer com a crise de oxigênio em Manaus fosse mais explorada na comissão. Mesmo assim, sua atuação foi apagada e muitas vezes dúbia sobre os alvos que pretendia atingir.

Investigações sobre o que ocorreu no Amazonas reúnem diversos documentos que registram sucessivos alertas tanto ao governo estadual quanto a autoridades do Ministério da Saúde. Mesmo com os alertas prévios, o oxigênio se esgotou, e pacientes morreram asfixiados nos hospitais.

Em 2018, Lima, um apresentador de programa policial, foi eleito na esteira da onda bolsonarista. Ele derrotou Amazonino, que já tentava um quinto mandato naquele ano. O então candidato estava no PSC e não tinha nem tempo de TV.

O bolsonarismo continuou sendo uma marca do governador, inclusive na sua visão para Amazônia. O governador está alinhado aos outros governadores bolsonaristas de um dos principais arcos de desmatamento do bioma –esse arco compreende sul do Amazonas, Acre e Rondônia, região conhecida como Amacro.

Os governadores bolsonaristas da Amacro tentaram criar uma zona de produção para o agronegócio e, diante de críticas, houve recuos. O êxito nas urnas pode ressuscitar a ideia, como planejam políticos da região.

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Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina nesta sexta

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Redação do Portal da Capital

Termina às 23h59 desta sexta-feira (15/11), feriado da Proclamação da República, o prazo para que os inscritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 que faltaram ao primeiro ou ao segundo dia de provas, em casos específicos, solicitem a reaplicação do exame.

O pedido para ter uma nova oportunidade para fazer as provas perdidas somente pode ser feito pelo candidato que foi afetado por problemas logísticos durante a aplicação das provas ou por ter sido infectado por uma das doenças listadas no atual edital do exame, na semana anterior a um dos dois dias de provas, 3 ou 10 de novembro.

O interessado deve fazer o pedido de reaplicação do exame na Página do Participante do Enem, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), coordenador do Enem.

As novas provas estão agendadas para os dias 10 e 11 de dezembro para os candidatos faltosos que tiverem seus pedidos deferidos pelo Inep.

Situações de reaplicação

Motivos de saúde: de acordo com o edital do Enem 2024, o participante impossibilitado de comparecer ao local da prova por estar infectado pelas seguintes doenças: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenzae, doença meningocócica e outras meningites, varíola, varíola dos macacos (monkeypox), influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19, poderá solicitar a reaplicação do exame.

Problemas de infraestrutura e logística – para reaplicação do Enem, também são considerados problemas logísticos que prejudicam a aplicação do exame como:

·         desastres naturais;

·         comprometimento da infraestrutura do local;

·         falta de energia elétrica no local de prova, que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural;

·         erro de execução de procedimentos de aplicação que cause comprovado prejuízo ao participante antes ou durante a prova.

As solicitações relacionadas a problemas logísticos serão avaliadas de acordo com as possíveis ocorrências registradas em cada município.

Exclusões

Quem faltou a qualquer um dos domingos de aplicação do Enem por motivos que não se enquadram no edital do exame não tem direito à reaplicação do exame. Desta forma, o candidato será considerado ausente e, se houve provas realizadas, as notas servirão apenas para autoavaliação.

E se durante a aplicação da prova, o participante alegou indisposição ou problemas de saúde em um dos dois domingos do Enem e não concluiu as provas daquela data ou precisou se ausentar em definitivo da sala de provas, sem concluir o exame, não pode solicitar a reaplicação.

Como solicitar a reaplicação

O inscrito deverá fazer a solicitação online de reaplicação da prova na página do participante. O pedido do candidato deve corresponder somente ao dia em que faltou ao Enem e que tenha justificativa.

A ausência deverá ser justificada, por meio do envio de um documento legível, em língua portuguesa, que comprove a condição que motivou a solicitação de reaplicação. Somente a partir do envio do documento, o pedido começará a ser analisado, individualmente, pelo Inep.

Em caso de problemas de saúde, o inscrito deve inserir, obrigatoriamente, documento legível que comprove a doença citada no edital. A documentação deve ser em formato PDF, PNG ou JPG, com no máximo 2 MB, e deve constar o nome completo do participante; diagnóstico com a descrição da condição e o código correspondente à Classificação Internacional de Doenças (CID 10); assinatura e identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento.

Os dados informados ou os documentos anexados na solicitação de reaplicação não poderão ser alterados após o envio pela página do participante.

Agência Brasil

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“Se tentou ajudar atrapalhou”, diz bolsonarista sobre possível ‘enterro da anistia’ após ataques

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Redação do Portal da Capital

Deputados bolsonaristas afirmaram em grupos de WhatsApp que as explosões na praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira (13/11), devem prejudicar a tramitação do Projeto de Lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro na Câmara dos Deputados.

A Folha teve acesso a mensagens que foram enviadas em dois grupos com deputados da oposição.

Em um deles, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) enviou imagem do suspeito da explosão, que seria um ex-candidato a vereador pelo PL. “Parece que foi esse cara mesmo. Agora vão enterrar a anistia. Pqp”, escreveu.

O deputado Capitão Alden (PL-BA) respondeu dizendo que “lá se foi qualquer possibilidade de aprovar a anistia”. “Adeus redes sociais e esperem os próximos 2 anos de perseguição ferrenha! Com certeza o inquérito das fake news será prorrogado ad eternum”, disse.

Em outro, o deputado Eli Borges (PL-TO) escreveu “se tentou ajudar atrapalhou”. “Agora o Xandão [apelido para Alexandre de Moraes] vai dizer: ‘é a prova que o 8 de janeiro era necessário’”.

O projeto de lei da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro é considerado uma pauta cara aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro se referiu ao homem responsável pelas explosões em Brasília como “maluco” e disse que não tinha “a menor ideia” de quem era ele. “Talvez tenha deixado algo escrito ou gravado”, afirmou.

O homem foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59, é chaveiro e foi candidato a vereador pelo PL em 2020 com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. Antes de morrer, publicou uma série de mensagens sobre o ataque, misturando declarações de cunho político e religioso.

No fim de outubro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta sobre a anistia pelo 8/1 da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o texto –ela ainda não foi oficializada.

O próprio ex-presidente, em entrevista à Folha, citou a anistia para o 8 de janeiro.

“Anistia para o 8 de janeiro. A minha [anistia] tem um prazo certo para tomar certas decisões. Acredito que o Trump gostaria que eu fosse elegível. Ele que vai ter que dizer isso aí, mesmo que tivesse conversado com ele, não falaria. [Mas] tenho certeza de que ele gostaria que eu viesse [a ser] candidato”, disse.

Clique aqui e veja matéria completa na Folha com fotos e links.

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“Sou a favor da escala de trabalho 5×2”, afirma Ruy ao assinar PEC contra fim da escala 6×1

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Ruy Carneiro (PSC/Podemos), utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (13/11) para defender a redução da escala de trabalho dos brasileiros. Ao justificar a assinatura a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) contra a escala 6×1, o parlamentar defendeu que seja adotado um regime de 5×2.

“Sou a favor da escala de trabalho 5×2. O debate sobre o atual formato da jornada de trabalho no Brasil precisa acontecer com serenidade no Congresso. A modernização da jornada precisa garantir benefícios aos trabalhadores e promover o crescimento econômico do país. O tema não pode ser reduzido apenas à questão da carga horária. É preciso falar sobre saúde física, mental, produtividade, entre outros aspectos”, destacou.

A PEC que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais recebeu nesta quarta-feira (13/11) o número necessário de assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados.

Para se tornar uma matéria em tramitação na Câmara, a proposta precisava de, no mínimo, 171 assinaturas de apoio, parcela do total de 513 deputados.

O protocolo da proposta é apenas o início da discussão, que precisará passar por comissões especiais na Câmara e no Senado até a aprovação.

Confira:

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