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Segundo turno entre Lula e Bolsonaro é o terceiro mais apertado desde 1989

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A disputa entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) é a terceira mais acirrada desde a redemocratização, perdendo apenas para as eleições de 2014 e 1989. É o que mostra um levantamento do Pulso com base em pesquisas feitas pelo Datafolha a cerca de dez dias do segundo turno.

De acordo com esta matéria originalmente publicada em O Globo, a distância entre o candidato do PT e do PL caiu para quatro pontos percentuais no levantamento divulgado pelo instituto nesta quarta-feira. O petista aparece com 49% dos votos totais, enquanto o candidato à reeleição tem 45%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois postulantes ao Planalto estão pela primeira vez tecnicamente empatados no limite máximo possível. O empate nessas condições, porém, é considerado improvável.

O cenário é bem similar ao de 2014 e 1989, quando três pontos percentuais separavam o primeiro do segundo colocado nas pesquisas. Dilma Rousseff (PT) tinha 46% dos votos totais, que consideram brancos e nulos e indecisos, contra 43% do tucano Aécio Neves em pesquisa divulgada pelo Datafolha no dia 20 de outubro. Foi o primeiro levantamento de segundo turno que a ex-presidente petista, posteriormente reeleita, apareceu numericamente à frente do candidato do PSDB.

Três pontos percentuais também separavam o ex-presidente Fernando Collor, então do PRN, de Lula em 1989, na primeira eleição direta para presidente da República após a ditadura militar. A pesquisa Datafolha feita a nove dias do segundo turno mostrava Collor com 47% e Lula, 44%.

— A eleição de 1989 marcou a redemocratização do país e marcou também a novidade, pois foi disputada por duas candidaturas que não faziam parte do sistema político anterior. Era, portanto, uma eleição que apontava para um certo rompimento com uma ordem anterior. A eleição de 2014, por sua vez, também é uma eleição de ruptura, inicia uma crise na qual ainda estamos imersos, que é a crise do pacto democrático de 1988, justamente o feito na época da redemocratização — afirma a cientista política Camila Rocha, doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP).

Segundo ela, já se esperava uma eleição acirrada este ano, justamente por um fenômeno que vem sendo observado desde 2006 e que está se consolidando no país, que é o voto da população mais pobre no PT, em especial nas eleições majoritárias, e o voto dos que ganham acima de dois salários mínimos, e principalmente acima de cinco salários mínimos, no candidato de oposição ao PT.

— O que aconteceu foi que esse padrão foi se consolidando, se fortalecendo. E temos nesse cenário uma camada do eleitorado que costuma ser decisiva, que é aquela que ganha de dois a cinco salários mínimos, que ora pende para um lado, ora pende para o outro — afirma a especialista.

O levantamento deixa claro que Lula enfrenta um cenário bem menos confortável do que das últimas duas eleições que disputou. Em 2006, quando enfrentou o ex-tucano Geraldo Alckmin, hoje seu candidato a vice e filiado ao PSB, Lula desfrutava de uma distância folgada de 19 pontos a esta altura do pleito. Quatro anos antes, na primeira eleição que saiu vitorioso, ele aparecia ainda mais à frente, separado 29 pontos do também tucano José Serra.

A vantagem de Lula para Bolsonaro vem se estreitando nas últimas pesquisas de intenção de voto. A aproximação entre os dois candidatos ocorre num momento em que o atual presidente da República tem conseguido diminuir a sua rejeição e melhorar a avaliação de seu governo, mesmo em meio a declarações polêmicas, como a que afirmou ter “pintado um clima” com venezuelanas de 14 anos.

Nunca houve uma virada no segundo turno presidencial. Sempre o primeiro colocado no primeiro turno saiu vencedor, como aconteceu com Bolsonaro (2018), Dilma (2014 e 2010), Lula (2002 e 2006) e Collor (1989). Fernando Henrique Cardoso foi o único a ser eleito em um único turno.

— Uma virada é possível, sim. Os níveis de abstenção vão contar muito. Não é porque uma pessoa votou no Lula no primeiro turno que ela necessariamente vai votar de novo. Ela pode não ir votar. Para além disso, há uma parcela de pessoas indecisas. É uma caixa de surpresas, não sabemos o que pode vir daí, é um número razoável de pessoas. Não está nada definido — diz Camila.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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