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Pesquisa Quaest mostra empate técnico na rejeição eleitoral de Lula e Bolsonaro

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Nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira mostra uma tendência de queda na rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Agora, 46% do eleitorado afirma não votar de jeito nenhum no candidato à reeleição, ante 50% do levantamento anterior. Com isso, Bolsonaro está tecnicamente empatado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é rejeitado por 43%.

Com o resultado desta quarta-feira, diz esta matéria originalmente publicada em O Globo, Bolsonaro atingiu o menor patamar de rejeição eleitoral na Quaest desde setembro, quando 55% rechaçavam votar em seu nome. No caso de Lula, apesar de oscilação de um ponto para cima, pode-se dizer que a sua rejeição segue estável.

Outros levantamentos eleitorais também indicaram queda na rejeição de Bolsonaro no segundo turno da eleição. O Ipec (ex-Ibope) divulgado nesta segunda mostrou uma oscilação negativa de dois pontos na rejeição ao presidente da República. O Ipespe trouxe na terça uma oscilação negativa de um ponto.

Avaliação do governo

A queda da rejeição de Bolsonaro vem acompanhada de uma melhora na avaliação de seu governo. De acordo com a Quaest, 36% avaliam a atual gestão como ótima ou boa, maior patamar desde setembro. No último levantamento, de 13 de outubro, esse percentual era 33%. A avaliação negativa permaneceu igual, em 39%. Os que classificam a administração como regular somam 23%, eram 26%.

A avaliação negativa do governo de Bolsonaro caiu em todas as regiões do país, com exceção do Nordeste, reduto eleitoral de Lula e onde a avaliação negativa do candidato do PL passou de 49% para 54%. O atual presidente tenta reverter sua rejeição no Nordeste, onde teve a maior derrota no primeiro turno. No sábado, em sua primeira agenda no Piauí, Bolsonaro negou que não goste de nordestino e disse que seu sogro é ‘”cabra da peste” do Ceará. No início do segundo turno, o chefe do Executivo foi acusado de preconceito ao associar o analfabetismo da região à votação em Lula.

O melhor desempenho do postulante do PL é na região Sul, onde 44% avaliam positivamente seu governo — quatro pontos percentuais a mais do que no último levantamento.

Em relação à renda familiar, há uma melhora da avaliação do governo entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos, público que vota predominantemente em Lula. A gestão Bolsonaro era bem vista por 24%. Agora, 29% avaliam sua administração positivamente. O ganho no segmento de baixa renda pode ser explicado pelas medidas anunciadas pelo governo nos últimos meses, incluindo o Auxílio Brasil de R$ 600 até o mês de dezembro e o 13º para mulheres em 2023.

Problemas do país

A Quaest também pede que os eleitores digam qual o principal problema do país. A economia segue no topo do ranking, citada por 36% dos brasileiros, o que pode ser um desafio para o atual presidente. Em seguida, estão as questões sociais, com 21%, e a saúde e a pandemia, mencionada por 11%. Por último estão corrupção (9%), outros (7%), violência (6%), educação (5%) e 5% não souberam responder.

A percepção sobre a economia se manteve estável nesta pesquisa. Para 41%, a economia no Brasil piorou no último ano, mesmo percentual do levantamento anterior. Aqueles que acreditam que a situação econômica melhorou no último ano oscilaram de 32% para 33%, portanto dentro da margem de erro. E 24% acham que ficou na mesma, ante 25% da pesquisa de 13 de outubro.

A Quaest mostra ainda que os brasileiros estão otimistas com a economia: 70% acham que a situação irá melhorar nos próximos 12 meses. O percentual é alto, mas caiu quatro pontos percentuais na comparação com a pesquisa passada.

A Quaest entrevistou 2.000 eleitores de 16 anos ou mais presencialmente no período de 16 a 18 de outubro. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos. A pesquisa está registrada no sistema do Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-04387/2022. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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