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Paraíba

Censo 2022: Paraíba é o Estado do país com menor registro de recusas para entrevistas

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A Paraíba é o Estado que registrou o menor número de recusas para entrevistas de recenseadores do Censo Demográfico 2022. A informação foi publicada pela Folha.

De acordo com os dados, a Paraíba registrou uma taxa de recusa de apenas 0,90%, seguido pelo Piauí (1,08%) e Rio Grande do Norte (1,25%). Já as maiores foram registradas nos Rio de Janeiro (3,75%), São Paulo (3,74%) e Roraima (3,64%).

Recenseadores relatam casos de desinformação e até ameaças durante a coleta do Censo Demográfico 2022.

Os episódios representam um obstáculo a mais para esses trabalhadores temporários, que já reclamaram da demora na liberação de pagamentos e de valores recebidos em nível abaixo do esperado.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pelo Censo, os agentes vêm encontrando dificuldades para ingressar em prédios e condomínios, especialmente os de renda mais alta.

A trabalhadora afirma que, em um condomínio, só conseguiu iniciar a coleta dos dados quando foi ao local pela quarta vez. Situações assim atrasam a evolução da pesquisa.

O trabalho dos recenseadores também está sujeito a riscos. Fonseca menciona que, ao recensear uma comunidade, um morador ameaçou jogar água quente nela após se recusar a responder ao questionário.

Relatos de ameaças e outras dificuldades vêm sendo compartilhados por recenseadores em grupos de WhatsApp ao longo da coleta do Censo, que começou em 1º de agosto.

“A maior recusa é nos condomínios com portaria. O povo fica assustado”, diz o recenseador Plínio Loiola Arraes, 49, que atua em Salvador.

“Às vezes, a pessoa não sabe nem o que é o IBGE. Aí temos de desatar esse nó”, afirma.

O instituto anunciou na semana passada que a coleta do Censo só deve ser concluída no começo de dezembro. Isso significa um atraso em relação ao plano inicial, que era finalizar as entrevistas até outubro.

No sábado (8), o IBGE fez uma mobilização para estimular a população a responder ao Censo. Equipes do instituto tiraram dúvidas sobre a pesquisa em pontos de capitais como praças, parques e shoppings. Novas ações estão sendo planejadas, indicou o órgão.

Questionado sobre as recusas em locais como condomínios, o IBGE afirmou que “não falta informação” sobre o Censo. O instituto associa os entraves a questões como o “receio” da população, em geral, e a “disposição de não responder”, em particular.

“Por isso o IBGE reinveste permanentemente esforços de esclarecimentos sobre a identificação do(a) recenseador(a) e sobre a importância do Censo para o país, para a sociedade, para as comunidades”, disse o órgão.

A recenseadora Gabriela de Souza Bittencourt, 36, de Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense, também vem sentindo algumas dificuldades no trabalho.

Na visão dela, parte das pessoas desconhece a função do Censo. “Tem também a atitude das pessoas, daquelas que são mais rudes”, afirma.

A recenseadora avalia que o clima de polarização política durante a corrida eleitoral é mais um dos fatores que atrapalham o avanço das entrevistas.

“Estava trabalhando em um setor, e do outro lado da rua o pessoal estava se questionando, senhoras dizendo que o Censo era uma pesquisa para induzir o voto das pessoas”, conta.

O levantamento do IBGE representa, na verdade, o trabalho mais detalhado sobre as características demográficas e socioeconômicas da população brasileira. A intenção é visitar os cerca de 75 milhões de domicílios espalhados pelo país.

Nas redes sociais, o instituto tem procurado desmentir ataques à pesquisa. O órgão destaca que a legislação determina a obrigatoriedade de responder ao Censo e também garante o sigilo das informações prestadas com fins estatísticos.

Os dados apurados funcionam como base para uma série de políticas públicas. As estatísticas balizam, por exemplo, os repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), fonte de recursos das prefeituras.

Até o início da semana passada, 2,27% dos domicílios tinham recusado respostas ao Censo, conforme balanço divulgado pelo IBGE. O órgão indicou na ocasião que esperava reduzir o percentual após a aplicação de protocolos de insistência.

No caso dos prédios e condomínios que se recusam a abrir as portas para os recenseadores, uma das estratégias previstas inclui a entrega de e-ticket e carta explicativa sobre a necessidade de respostas aos questionários.

Se mesmo assim não houver autorização, o instituto planeja a busca de mandados judiciais para garantir o ingresso das equipes nos endereços.

Em áreas de risco, o órgão aposta em parcerias com lideranças das comunidades. O trabalho nesses locais não foi apontado como uma das principais dificuldades no momento.

O instituto associa o atraso do Censo à falta de recenseadores em parte do país, além do impacto das recusas. No início da semana passada, o órgão contava com 95,4 mil trabalhadores em ação, o equivalente a apenas 52,2% do total de vagas disponíveis.

O IBGE foi alvo de críticas de recenseadores em razão da demora na liberação de auxílios e de pagamentos em patamar inferior ao esperado na fase inicial da pesquisa. A situação gerou protestos, ameaças de greve e desistências de trabalhadores.

Lucas Ferreira, 32, de Salvador, faz parte do grupo que deixou a pesquisa. Insatisfeito com as condições de trabalho e a remuneração na fase inicial do levantamento, ele pediu demissão em setembro, antes de concluir seu primeiro setor censitário –divisão das áreas urbanas e rurais do território. A experiência rendeu em torno de R$ 500, segundo ele.

“Via o Censo como possibilidade de renda extra”, diz. “Ouvi diversos relatos de ameaças a recenseadores, mas felizmente não sofri nenhum tipo.”

Em mais de uma ocasião, o IBGE argumentou que os atrasos em pagamentos foram superados. Na semana passada, o instituto prometeu incentivos para deixar as taxas mais atrativas para os recenseadores.

O instituto ainda afirma que não tem um balanço nacional sobre ocorrências policiais envolvendo recenseadores. “A recomendação geral do IBGE aos recenseadores é inicialmente registrar em delegacia um boletim de ocorrência e comunicar ao coordenador ou ao supervisor para as providências cabíveis”, diz.

“Cabe ressaltar que episódios de agressão ou hostilidade não são problemas somente no Censo, são problemas em vários setores da sociedade: ocorrem contra pesquisadores eleitorais, contra jornalistas, contra parentes, contra vizinhos e até contra esposas”, completa.

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Paraíba

João Azevêdo anuncia R$ 2,4 bilhões em pagamento das folhas de novembro e dezembro, 13º e abono

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Redação do Portal da Capital

O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (25), no programa semanal Conversa com o governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário do funcionalismo público do estado e da folha de pessoal referente aos meses de novembro e dezembro.

Na ocasião, o gestor também garantiu o pagamento do abono natalino para mais de 669 mil famílias. As ações representam um impacto financeiro superior a R$ 2,4 bilhões nos cofres públicos estaduais que serão injetados nos próximos 30 dias, fomentando a economia da Paraíba no período natalino e garantindo o fortalecimento dos setores de comércio e serviços.

Conforme o calendário anunciado pelo chefe do Executivo estadual, a segunda parcela do décimo terceiro salário dos servidores será paga no dia 9 de dezembro. Já o pagamento de novembro será efetuado nos próximos dias 28 e 29.

O abono natalino será pago entre os dias 10 e 23 de dezembro. Já o salário de dezembro será pago nos dias 26 e 27 do próximo mês. As datas do pagamento do 14º e 15º salário da Educação, referentes às premiações de experiências administrativas e práticas pedagógicas exitosas em escolas da Rede Estadual de Ensino, serão divulgadas nos próximos dias.

“É dessa forma que seguimos gerando emprego e renda, fortalecendo o setor varejista com a circulação de recursos, fazendo a indústria também produzir mais. Essa capacidade financeira é resultado do equilíbrio da nossa gestão fiscal, reconhecida pelo Tesouro Nacional com capag A pelo quarto ano consecutivo e eu fico muito feliz por ter uma equipe de governo comprometida com a eficácia das políticas públicas, fazendo uma gestão correta, justa e que tem transformado vidas”, frisou o governador João Azevêdo.

Calendário de pagamentos:

28/11 – pagamento dos salários de novembro dos servidores aposentados, pensionistas e reformados

29/11 – pagamento dos salários de novembro dos servidores da ativa das administrações direta e indireta

09/12 – pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo público estadual

10/12 a 23/12 – pagamento do abono natalino

26/12 – pagamento dos salários de dezembro dos servidores aposentados, pensionistas e reformados

27/12 – pagamento dos salários de dezembro dos servidores da ativa das administrações direta e indireta

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Paraíba

Campanha de negociação de dívidas com a Cagepa entra na reta final e termina no sábado; confira

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Redação do Portal da Capital

Mais de 50 mil clientes já negociaram seus débitos na campanha Fique em Dia com a Cagepa, que entra na última semana de realização. Até o próximo sábado (30/11), os clientes da companhia com alguma pendência têm a oportunidade de aproveitar as condições facilitadas para o acerto dos débitos, como o parcelamento da dívida em até 60 vezes e descontos de até 100% das multas e juros por atraso.

Nesta quinta edição, os clientes também poderão quitar multas por irregularidade (desvios, ligação clandestina, entre outras) com até 90% de desconto. A campanha é voltada para os clientes de imóveis residenciais, comerciais e industriais que tenham contas em aberto. Para negociar, basta entrar em contato com um dos canais de atendimento da Cagepa, tendo em mãos o RG, o CPF e uma fatura de água.

“Como em todos os anos, a campanha está sendo um sucesso de procura e isso muito nos entusiasma. Pedimos que os clientes que ainda não procuraram o atendimento da Cagepa, não deixem para a última hora. Nossa equipe está a postos todos os dias e é muito fácil e rápido concluir a negociação”, afirmou o diretor Comercial, Isaac Veras.

Para aderir à campanha, entre em contato pelo:

– Call Center 115;
– WhatsApp (83) 98198-4495;
– Atendente Virtual Acqua, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Agência Virtual, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Aplicativo Cagepa, disponível para Android e iOS;
– Atendimento presencial nas lojas de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal e Cajazeiras, além de postos de atendimento disponíveis em várias Casas da Cidadania espalhadas em todo o Estado.

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Paraíba

Comissão de Educação da ALPB debate regulamentação do uso de celulares em salas de aula

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Redação do Portal da Capital

A Comissão de Educação, Cultura e Desportos da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, na segunda-feira (25/11), reunião para discutir a utilização de celulares e dispositivos eletrônicos em salas de aula nas escolas da rede pública e privada do estado.

O evento reuniu representantes dos seguimentos da área da Educação, Sindicato dos professores da rede particular e da rede pública, conselho da educação, secretaria de educação e diversas entidades da área, que se uniram para debater uma proposta de projeto de lei, de autoria da presidente da Comissão de Educação, a deputada Cida Ramos, que deve ser apresentada no ALPB. A proposta visa regulamentar o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos nas unidades escolares.

Cida Ramos, que também propôs a realização da reunião, destacou a importância da discussão, ressaltando que a presença constante dos celulares nas aulas pode prejudicar o aprendizado dos estudantes. “Precisamos criar um ambiente propício à educação, onde os alunos possam se concentrar plenamente no conteúdo abordado. A tecnologia é uma aliada, mas seu uso indiscriminado pode ser um fator de distração”, afirmou.

Segundo a deputada, estudos indicam que mesmo a mera presença do telefone pode reduzir a capacidade cognitiva, resultando em uma menor retenção de informações e notas mais baixas.

Durante a reunião, os participantes apresentaram diferentes pontos de vista sobre o tema. Alguns defendem que a proibição total pode ser excessiva, sugerindo que a tecnologia poderia ser utilizada como ferramenta pedagógica quando bem orientada. Outros argumentaram que a disciplina no uso dos dispositivos é fundamental para garantir um melhor aproveitamento das aulas.

O professor Felipe Baunilha ressaltou que na Paraíba já existe lei que proíbe a utilização de celulares sem fim pedagógico na escola. “Porém, o fato de existir uma lei proibindo não faz com que os estudantes parem de utilizar o celular. Então, é muito mais um elemento que a gente precisa debater e regulamentar as formas de utilização da tecnologia para potencializar a aprendizagem. E não uma mera proibição, pois a proibição não resolve as questões sociais cadentes”, destacou.

Também foram discutidos possíveis mecanismos para implementar a proposta nas escolas, como campanhas de conscientização sobre o uso responsável da tecnologia e alternativas para integrar os dispositivos às práticas educativas sem comprometer o aprendizado.

Os membros da Comissão definiram como pauta continuar o diálogo com a sociedade e órgãos educacionais para encontrar soluções equilibradas que atendam às necessidades dos alunos e das instituições de ensino.

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