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Renato Casagrande e Carlos Manato disputarão segundo turno no Espírito Santo

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O atual governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), e o ex-deputado federal Carlos Manato (PL) vão disputar o segundo turno da eleição pelo governo do estado.

Casagrande liderou as pesquisas durante toda a campanha para o primeiro turno, e recebeu 46,94% dos votos. Manato, em segundo lugar, conseguiu levar a decisão para o dia 30 de outubro, com 38,48%.

Audifax Barcelos (Rede), Guerino Zanon (PSD), Capitão Vinicius Sousa (PSTU), Aridelmo Teixeira (Novo) e Cláudio Paiva (PRTB) eram os outros candidatos.

Quem é Renato Casagrande
Nascido em Castelo (ES) e formado em engenharia florestal e direito, Casagrande, 61, iniciou sua carreira política no PC do B e depois migrou para o MDB e, por fim, para o PSB. Além de governar o ES, já foi deputado estadual e federal, vice-governador e senador pelo estado.

Para as eleições de 2022, o governador recebeu apoio do PT no estado, já que o PSB faz parte da chapa de Luiz Inácio Lula da Silva. Os petistas, em contrapartida, retiraram a candidatura do senador Fabiano Contarato ao governo. Ainda assim, Casagrande foi acusado ao longo da campanha de esconder o ex-presidente.

“Se eu quisesse esconder o Lula, não falaria num programa como esse a minha afirmativa de que eu vou votar no Lula. E já fiz isso em diversos outros momentos”, afirmou o governador durante sabatina realizada pela Rádio CBN Vitória e por A Gazeta.

O ex-presidente quase não apareceu no horário eleitoral do pessebista, nem em suas redes sociais. Na mesma ocasião, Casagrande complementou dizendo que fez uma aliança ampla no estado, que incluía outras candidaturas à Presidência.

Apoiaram a aliança que o elegeu o PDT de Ciro Gomes, o MDB de Simone Tebet e o PP, por sua vez aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os últimos quatro anos de Casagrande à frente do Palácio Anchieta foram de casos polêmicos. Seu então subsecretário de Agricultura, Rodrigo Vaccari (PSB), foi exonerado em março após ser alvo da operação que investigou suspeitas na compra de álcool em gel.

O ex-secretário de Meio Ambiente Mário Louzada deixou a equipe do governo em agosto após ser acusado de assédio sexual por uma servidora enquanto ainda estava no cargo.

Quem é Carlos Manato
Carlos Manato disputa o Palácio Anchieta pela segunda vez. Em 2014, Manato foi derrotado por Paulo Hartung. Médico, o candidato é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi deputado federal por quatro legislaturas.

Desde a redemocratização, o Espírito Santo já foi governado por diversos partidos, do PT de Vitor Buaiz (que depois se filiou ao PV durante seu governo entre 1995 e 1998) ao PSDB de José Ignácio Ferreira (1999-2003).

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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