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Marília Arraes e Raquel Lyra farão 2° turno inédito entre mulheres em Pernambuco

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A deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB), ex-prefeita de Caruaru, disputarão um segundo turno inédito no país, com duas mulheres na disputa pelo governo de Pernambuco.

Na votação deste domingo, com a queda de Danilo Cabral, o PSB soube que este será seu último ano de governo, após outros 15 de poder em Pernambuco. A era socialista teve início em 2006, com eleição de Eduardo Campos, e segue até hoje com o governador Paulo Câmara.

As duas candidatas que vão ao segundo turno são de família tradicional e que ocuparam o poder na era do PSB.
Quem é Marília Arraes
Marília é neta do ex-governador Miguel Arraes e prima do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto de 2014. Entre 2007 e 2008 ela chegou a ser Secretária de Juventude e Emprego de Pernambuco no governo de Campos.

Em 2016, após o PSB apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, ela foi para o PT, mas deixou o partido em março deste ano. A saída rachou a base da chamada frente popular apoiada por Lula no estado. Muitos nomes que estavam ligados ao governo estadual do PSB passaram a apoiar na disputa estadual.

Em 2020, Marília foi a candidata do PT à prefeitura do Recife, chegou ao segundo turno contra seu primo João Campos, mas acabou derrotada. A campanha na capital pernambucana ficou marcada pelo forte uso do antipetismo contra Marília.

Mesmo fora do PT e sem a recíproca, Marília fez uma campanha usando a imagem e pedindo votos para Lula, que apoiou Danilo Cabral. O uso da imagem de Lula foi questionado por PT e PSB em Pernambuco. A Justiça chegou a impedir que ela usasse símbolos petistas em seus atos.

Líder das pesquisas desde o lançamento de sua pré-candidatura, no primeiro turno ela foi alvo principal dos adversários e preferiu não ir aos debates.

Com a chegada no segundo turno sem o PSB, Marília espera agora contar com o apoio formal do ex-presidente Lula para alavancar sua reta final de campanha.

Quando esteve em Pernambuco, em julho, Lula defendeu enfaticamente o voto em Danilo, mas não fez ataques a Marília: “Eu separo relação pessoal de política”, disse em Garanhuns, citando que estava cumprindo o acordo com PSB.

Quem é Raquel Lyra
Raquel Lyra chegou ao segundo turno como uma surpresa, após uma intensa disputa pela segunda vaga. Até a semana final da campanha, quatro nomes dividiam a segunda colocação com um empate técnico em todas as pesquisas de intenção de voto.

Além de ter governado Caruaru por cinco anos (renunciou em março), Raquel Lyra é ex-delegada da PF (Polícia Federal), ex-procuradora do estado e ex-deputada estadual.

O sobrenome dela também é conhecido no estado: seu pai foi vice de Campos e assumiu o governo do estado em 2014, quando Eduardo renunciou ao mandato para disputar a Presidência da República. Em 2011, ela foi secretária da Criança e da Juventude de Eduardo Campos.

Raquel fez uma campanha descolada da eleição presidencial, mas chegou a receber e participar do ato de campanha Simone Tebet em Pernambuco.

Ela espera contar com apoio dos demais principais candidatos ao governo do estado que ficaram fora do segundo turno, como Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (União Brasil) e Danilo Cabral.

 

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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Redação do Portal da Capital

O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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