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Com PT e PL, Clécio Luís é eleito governador do Amapá no 1º turno

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O ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís (Solidariedade), vai governar o Amapá pelos próximos quatro anos a partir de 2023. Ele derrotou nas urnas no primeiro turno outros cinco candidatos, entre eles o atual vice-governador Jaime Nunes (PSD).

Com a eleição de Clécio, o Amapá mantém a tradição de eleger um governador alinhado à esquerda, algo que ocorre desde 1994. Por outro lado, Clécio também quebra a alternância no poder entre PSB e PDT.

Apoiado pelo PT e PL, partidos que polarizam a disputa pela Presidência, Clécio também teve apoio do PDT e União Brasil, que lançaram Ciro Gomes e Soraya Thronicke ao Planalto, respectivamente. Durante a campanha, Clécio não declarou apoio a nenhum dos candidatos, mas recebeu o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O PDT, partido do atual governador Waldez Góes, que termina o seu quarto mandato, indicou como vice-governador na chapa Antônio Teles Júnior, economista e professor da Unifap (Universidade Federal do Amapá). Ele também ocupou o cargo de secretário de Planejamento no atual governo.

Além de reunir União Brasil, petistas, bolsonaristas e ciristas ao redor de sua candidatura, Clécio ainda contou com apoio do PSDB, Cidadania, Republicanos, PP e PDT. Além disso, 10 dos 16 prefeitos do Amapá e o senador Randolfe Rodrigues (Rede) apoiaram a candidatura.

Com a vitória, Clécio ainda confirma a liderança que ocupava nas pesquisas realizadas por institutos confiáveis: Ipec, Quaest e Real Time Big Data.

Ele liderou desde o início nas pesquisas, mas se descolou de Jaime nos últimos 30 dias antes do dia do dia da votação após rodadas de entrevistas e debates. O ex-prefeito é considerado um dos principais oradores da política local.

Colado em Alcolumbre, campanha foi bancada pelo União
Clécio fez “dobradinha” com o senador Davi Alcolumbre, principal nome do União Brasil no Amapá e que disputou a reeleição.

O ex-presidente do Congresso viabilizou a destinação de R$ 2,4 milhões do União Brasil à campanha de Clécio. O restante, R$ 68 mil de receitas, teve como doadores pessoas físicas. Nem mesmo o Solidariedade enviou dinheiro, conforme mostra a última prestação de contas enviada em 21 de setembro. Clécio e Davi mantêm alianças desde 2012, quando o agora governador venceu a primeira eleição para prefeito de Macapá.

Clécio também ocupou cargo em comissão no gabinete do senador Davi após deixar a prefeitura de Macapá ao fim do segundo mandato, em 31 de janeiro de 2020. Para se tornar ainda mais conhecido no interior, chegou a morar em alguns municípios do estado no que chamou de projeto “Pelo Amapá” ao longo desse período sem mandato.

Quem é Clécio Luís

Graduado em Geografia pela Unifap (Universidade Federal do Amapá), Clécio Luís Vilhena Vieira tem 50 anos e é natural de Belém. Ele se mudou ainda criança para Macapá, onde se tornou líder estudantil na juventude.

Aos 26 anos, em 1998, assumiu a Secretaria de Educação no governo do então governador João Capiberibe (PSB). Em 2004, virou vereador pelo PT. Um ano depois, contudo, deixou o partido e se filiou ao PSOL, legenda na qual concorreu ao governo em 2006.

Clécio se reelegeu vereador em 2008, e venceu a disputa pela prefeitura de Macapá em 2012 pelo PSOL. Quatro anos depois, em 2016, já pela Rede, conseguiu se reeleger para o segundo mandato. Ambos os partidos tiveram Clécio como primeiro prefeito de capital.

 

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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