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Collor perde, e nomes apoiados por Renan e Lira vão ao 2º turno em Alagoas

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A eleição para o governo de Alagoas será decidida no segundo turno. Os dois candidatos mais votados, o governador Paulo Dantas (MDB) e o senador Rodrigo Cunha (União Brasil), vão travar um duelo que expõe a nova rivalidade dos dois maiores grupos locais, comandados pela família Calheiros e pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara.

Com o resultado de hoje, o ex-presidente Fernando Collor (PTB) vai ficar sem cargo na política em 2023, já que ele caiu fora da disputa e termina seu segundo mandato no Senado.

Desde que retomou os direitos políticos, após o impeachment de 1992, ele chegou à sua quarta tentativa frustrada de se eleger governador, sem nunca ter passado para o segundo turno.
Em 2002, foi derrotado pelo então governador Ronaldo Lessa (hoje no PDT) em uma eleição em apenas um turno. Em 2010, ele também caiu ainda no primeiro turno, e o segundo foi disputado por Ronaldo Lessa e Teotônio Vilela (PSDB).

Já em 2018, ele renunciou à disputa ao governo a pouco menos de um mês da eleição, alegando falta de apoio político e financeiro.

Disputa intensa
Com 97,51% das urnas apuradas até as 22h, Paulo Dantas aparecia com 46,62% dos votos válidos. Já Rodrigo Cunha conseguiu 26,61%. Collor teve 14,79% e terminou a disputa na terceira colocação.

Agora no segundo turno, Dantas e Cunha devem travar uma campanha focada em troca de acusações.

No primeiro turno, Cunha fez vários ataques a Dantas, como uso da máquina pública e de comprar votos por meio da entrega de cestas básicas. Em junho, o governo distribuiu 110 mil cestas a famílias pobres do estado.

Dantas, por sua vez, classificou Cunha como um “agente da fome” ao alegar que a suspensão da distribuição iria causar ainda mais problemas ao estado, que tem o maior percentual de pessoas passando fome no país, segundo dados da Vigisan (Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil). Ele também diz que o senador nada fez em seus quatro primeiros anos de mandato.

O episódio mais marcante da campanha foi o depoimento dado pelo pai de Paulo, o ex-deputado Luiz Dantas, acusando o filho de participação de um esquema de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa. A fala foi gravada pela campanha de Rodrigo Cunha.

Além disso, Luiz afirmou que o filho não tinha capacidade nem maturidade para governar o estado: “Não quero que os alagoanos sejam traídos como eu fui”.

Em contraponto, Paulo foi ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e conseguiu direitos de resposta no horário do concorrente, negou ser investigado sobre casos de corrupção e chamou Cunha de “vergonha da política alagoana”. “Sou ficha limpa. Ele quer destruir uma família”, afirmou.

Quem é quem
Paulo Dantas é produtor rural e era deputado estadual desde 2018, até virar governador do estado em maio, após uma eleição tampão na Assembleia Legislativa para os sete meses finais do mandato.

A votação indireta ocorreu porque Renan Filho (MDB) renunciou para disputar a vaga do estado ao Senado, e o vice eleito naquela chapa, Luciano Barbosa (sem partido), já havia renunciado antes, para ser prefeito de Arapiraca.

Ex-prefeito de Batalha entre 2005 e 2011, Dantas conta com apoios importantes na sua campanha, em especial da família Calheiros e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a vir a Maceió em junho, em ato de pré-campanha que lotou o Centro de Convenções.

Já o advogado Rodrigo Cunha integra o polo mais forte de oposição à família Calheiros em Alagoas. Nesta eleição, conta com apoio do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PSB); e de Arthur Lira — a vice, Jó Pereira (PSDB), é prima de Lira.

Durante todo o primeiro turno, Cunha manteve-se distante da eleição presidencial, sempre adotando um discurso de que iria dialogar com qualquer presidente que fosse eleito.

Antes de ser senador eleito com mais votos no estado em 2018, o candidato exerceu o cargo de deputado estadual por um mandato (2015-2019).

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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