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Paraíba

Paraíba tem melhor cobertura vacinal no país contra poliomielite e alcança 2º lugar contra sarampo

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A Paraíba ocupa a primeira posição no ranking nacional de cobertura vacinal contra a poliomielite, com 79%; e a segunda colocação na vacinação contra sarampo, com 74,86%. Os dados são do Ministério da Saúde, que define a meta de 95% de alcance para ambos os imunizantes. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), junto com os municípios, está intensificando as estratégias para facilitar o acesso da população às vacinas e atingir o objetivo até o próximo dia 30, quando será encerrada a Campanha de Pólio e Multivacinação.

Os estados brasileiros no topo do ranking de vacinação contra a pólio são: Paraíba, com 79% de cobertura; Alagoas, com 69,78%; Amapá, com 65,80%; Santa Catarina, com 64,38% e Sergipe, com 62,95%.  Em relação ao sarampo, o Amapá aparece em primeiro lugar, com 82,33% de alcance; seguido pela Paraíba, com 74,66%; Minas Gerais está em 3º lugar, com 68,27%; Piauí, com 63,21% está em 4º e Alagoas é o 5º, com 59,73%.

A secretária de Estado da Saúde, Renata Nóbrega, atribui os bons resultados a um trabalho em parceria com os municípios. “A união de esforços vem sendo o diferencial nessa luta. Fizemos três ações de Dia D, temos bolsistas da ESP em contato direto com os municípios, articulando e ajudando a criar estratégias para a melhoria das coberturas e os municípios estão realizando busca ativa e facilitando o acesso da população”, disse.

Dos 223 municípios paraibanos, 113 atingiram a meta de vacinação contra poliomielite. A secretária lembra que o estado vai continuar acompanhando todos os municípios, incentivando e mostrando a importância de melhorar as coberturas. “Precisamos impedir que doenças já erradicadas, a exemplo da pólio e do sarampo, que só podem ser evitadas por meio da vacina, voltem ao nosso país”, alertou.

A SES destaca que há localidades que ainda precisam reforçar as estratégias de vacinação. Três dos 223 municípios não alcançaram 50% de cobertura contra poliomielite: João Pessoa (44,64%); Santa Rita (46,30%) e Campina Grande (48,46%).  Em relação à vacinação contra sarampo, 11 municípios ainda não atingiram a metade do público-alvo previsto, são eles: Quixabá, Duas Estradas, Tenório, Campina Grande, Serra Redonda, Congo, Vieirópolis, Caiçara, Cabedelo, São Bento e Cacimba de Dentro.

Em 2021, a Paraíba atingiu 66,29% do público-alvo estimado para a vacinação contra poliomielite e menos de 70% contra sarampo. Em 2019, os resultados foram melhores, mas a vacinação contra pólio ainda ficou abaixo da meta, com 92,6%. No mesmo ano, a Paraíba superou o objetivo em relação à aplicação de vacinas contra o sarampo, e obteve 105,78% de cobertura. A Campanha Nacional de Multivacinação e Poliomielite será encerrada no próximo dia 30 de setembro. Mesmo após o encerramento, a vacinação permanecerá em todos os mais de 1000 postos espalhados por todos os 223 municípios paraibanos.

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Paraíba

Raíssa passa por Audiência de Custódia, seguirá presa e será encaminhada para o 5º Batalhão a PM

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A vereadora Raíssa Lacerda (PSB), presa na manhã desta quinta-feira (19/09), na segunda fase da operação ‘Território Livre’, deflagrada pela Polícia Federal, passou por Audiência de Custódia no início da tarde e a decisão judicial foi a de que ela seguirá presa e será encaminhada para as dependências do 5º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba.

As outras pessoas presas na operação também passaram por Audiência de Custódia e foram encaminhadas para o presídio Júlia Maranhão, localizado em João Pessoa.

Leia também: Seis pessoas foram alvos da PF na segunda fase da ‘Operação Território Livre’ em JP; confira

A situação de Raíssa Lacerda só tem se complicado, especialmente nas últimas horas, quando teve sua prisão decretada pela Justiça, por suposto envolvimento num esquema de aliciamento violento de votos.

Leia também: Procurador eleitoral mantém parecer pela perda do mandato de Raíssa Lacerda na Câmara Municipal

O procurador eleitoral Renan Paes (Ministério Público Federal), emitiu parecer, na quarta-feira (18/09), defendendo a cassação do mandato da parlamentar.

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Paraíba

Paraíba é 1º no ranking de casos de assédio eleitoral no NE e o 3º no país; procurador lamenta

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou o “Painel de Assédio Eleitoral”, uma ferramenta que a Instituição acompanha, em tempo real, o número de denúncias por Estado e a atuação do órgão em todo o País.

De acordo com o Painel do MPT, a Paraíba continua sendo o 1º Estado do Nordeste com o maior número de denúncias acumuladas de assédio eleitoral: 134 casos (no período de 2018 a 2024). Em se tratando de Brasil, a Paraíba ocupa o 3º lugar. O maior número foi registrado nas Eleições presidenciais de 2022.

O procurador-chefe do MPT, Rogério Wanderley, lamentou a posição do Estado no painel.

O comentário do procurador foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, desta quinta-feira (19/09).

Em relação às Eleições Municipais deste ano, o MPT recebeu até a quarta-feira (18/09), em todo o país 300 denúncias. O Nordeste concentra 40% dos casos (120).

A Paraíba é o 3º Estado do País em denúncias recebidas somente este ano: 20 casos. (dados atualizados em 18/09/2024).

O procurador-chefe do MPT na Paraíba, Rogério Sitônio Wanderley, ressalta que o Ministério Público do Trabalho permanece vigilante e que a população pode fazer denúncias por um dos canais disponibilizados pela Instituição. “Trabalhador, lembre-se: O voto é seu e tem a sua identidade! Portanto, denuncie ao MPT se sofrer assédio eleitoral”, enfatizou.

Confira alguns Canais de Denúncias do MPT:

DENUNCIE:

– Pelo Aplicativo MPT Pardal

– Pelo Site nacional do MPT: www.mpt.mp.br

– Pelo site do MPT-PB, no link:

www.prt13.mpt.mp.br/servicos/denuncias

– Pelo WhatsApp Denúncias do MPT Paraíba: (83) 3612-3128

– Pelo telefone: (83) 3612-3100

 

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Paraíba

R$ 4 milhões: TCE multa diretores de OSs contratadas para gerir Trauma de JP na gestão de Ricardo

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) julgou irregular mais um processo de gestão das Organizações Sociais Cruz Vermelha do Brasil, filial RS, e ABBC – Associação Brasileira de Beneficência Comunitária, contratadas pelo Estado para administrar o Hospital de Emergência e Trauma Humberto Lucena.

Os autos decorrem de Inspeção Especial de Contas na Secretaria de Saúde, realizada entre os anos de 2013 e 2017.  Aos responsáveis foi imputado, em sessão ordinária nesta quarta-feira (18/09), um débito que chega a quase R$ 4 milhões, referente a despesas ilegítimas e não comprovadas (proc. nº 09930/22).

O relator do processo foi o conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho, que em seu voto, detalhou as diversas irregularidades apontadas pela auditoria e que ensejaram as responsabilidades em cada exercício. Estão entre os responsáveis pelos valores a serem restituídos no prazo de 60 dias, solidariamente, com as Organizações Sociais, os respectivos gestores. No caso da Cruz Vermelha, os diretores Edmon Gomes da Silva, Ricardo Elias Restum Antônio, Saulo de Avelar Esteves e Milton Pacífico José Araújo. Da ABBC, o diretor-presidente Jerônimo Martins de Sousa. O voto do conselheiro Fábio Nogueira divergiu dos demais, quanto às responsabilidades. Ele entende que os ex-secretários deveriam ser incluídos na imputação solidária.

No relatório e voto o relator relacionou as empresas beneficiadas pelos pagamentos, quais sejam, a Papatudo Indústria e Comércio de Alimentos e Bebidas Ltda ME; Vértice Sociedade Civil de Profissionais Associados; Sérgio Moraes Contadores Associados S/S; Centro de Investigação e Cardiologia e Ginecologia e Lobato, Souza e Fonseca Advogados Associados. Na decisão, a Corte decidiu ainda encaminhar cópias dos autos ao Ministério Público Comum para análise de indícios de atos de improbidade administrativa ou crimes pelos Agentes Públicos.

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