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Paraíba

PMJP inicia em Mandacaru visitas a moradores que terão casas reformadas no programa ‘Cuidar do Lar’

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Para beneficiar famílias que já têm uma moradia, mas o imóvel se encontra em condições precárias de habitação e estes não têm condições financeiras para custear uma reforma, a Prefeitura de João Pessoa criou o programa ‘Cuidar do Lar’, que tem a meta de atender, nessa primeira fase, mil famílias. Nesta segunda-feira (05), a Secretaria de Habitação (Semhab) deu início à etapa de visitas técnica e social as pessoas já cadastradas – 600 até o momento, que moram no bairro de Mandacaru.

Ao término das visitas, para verificar as condições dos imóveis, a Prefeitura inicia a obra necessária para oferecer mais conforto a respectiva família. “As reformas nas moradias vão garantir segurança, salubridade e conforto, proporcionando às famílias uma moradia em condições adequadas de habitação. E o benefício é subsidiado, portanto, não é financiamento e não vai gerar uma prestação, porque vai ser realizado com recursos próprios da Prefeitura”, explicou a secretária de Habitação, Socorro Gadelha.

O ‘Cuidar do Lar’ consta de obras de infraestrutura sanitária (esgoto), construção ou reforma do banheiro, construção de mais um quarto, reforma do telhado, instalações elétricas e hidráulicas, reboco e pintura, substituição de portas e janelas, reforma do piso e acessibilidade.

Socorro Gadelha explicou que podem participar do programa famílias que têm renda de até dois salários mínimos, ter apenas um imóvel e morar nele, ser o proprietário e comprovar a titularidade, ser maior de 18 anos ou ser emancipada e ter inscrição do NIS. “Essa é mais um ação dentro do Programa Habitacional da Prefeitura, que além de promover a construção de novas moradias, agora também vai atender a essas famílias, que terão a casa reformada e vão receber a titularidade do imóvel”, ressaltou.

As visitas as famílias inscritas são realizadas por uma equipe da Semhab, formada por engenheiros, que vão verificar as condições estruturais do imóvel, e por assistentes sociais, para constatar a situação social da família.

Moradores otimistas – Um dos imóveis visitados no bairro de Mandacaru foi o de dona Ivoneide Silvestre da Silva. A casa dela apresenta uma série de problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, além de rachaduras e infiltrações. “Eu não teria condições de fazer a reforma na casa, pois não tenho fonte de renda. Atualmente, vivo com o auxílio do Governo Federal e sem essa ajuda da Prefeitura, iria continuar morando numa casa em condições precárias”, disse.

Quem também recebeu a visita da equipe da Semhab foi a aposentada Maria da Conceição do Nascimento, de 71 anos, que mora na Rua Caramuru. A casa dela apresenta uma série de problemas estruturais, preenchendo os requisitos exigidos pelo Programa. “A ajuda está chegando em boa hora, porque não tenho condições de fazer a reforma que a casa precisa. Agradeço muito a Prefeitura”, afirmou.

Como se inscrever – As inscrições para participar do “Cuidar do Lar” continuam abertas e podem ser feitas pelo site da Prefeitura (www.joaopessoa.pb.gov.br), clicando no ícone ‘atendimento ao cidadão’. Nessa aba, o interessado vai preencher um questionário  informando os dados pessoais, endereço do imóvel e as condições em que ele se encontra.

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Paraíba

Novo plano de ação prevê reduzir impactos da dengue e outras arboviroses na Paraíba

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Para diminuir os números de casos e óbitos por denguechikungunyaZika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o Governo Federal lançou, nesta quarta-feira (18), o plano de ação para redução dos impactos das arboviroses. O documento foi construído com a participação de pesquisadores, gestores e técnicos dos estados e municípios, além de profissionais de saúde que atuam na ponta, em contato direto com as comunidades e que conhecem de perto os desafios em cada região do país, com atenção às regiões de maior vulnerabilidade social.

Até o momento, em 2024, o país contabiliza 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e 5,3 mil óbitos. A Paraíba registrou 13,3 mil casos e 10 mortes no período. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, que também aponta 6,5 mil casos prováveis de Zika, 256,2 mil de chikungunya e mais de 8 mil casos confirmados de oropouche em todo o país. Na Paraíba, foram 99 casos prováveis de Zika, 1,5 mil de chikungunya e um caso de oropouche confirmado.

O anúncio do plano de ação aconteceu no Palácio do Planalto com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da ministra da Saúde, Nísia Trindade. O documento está baseado nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e representa um pacto nacional para o enfrentamento a essas doenças. O objetivo é apresentar ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em estreita parceria com estados e municípios e colaboração de instituições públicas e privadas, bem como de organizações sociais.

Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante acompanhamento do cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuar nos diferentes cenários que se apresentaram, emitindo alertas sobre a possibilidade de alta no número de casos e liberando recursos para ações de prevenção e controle. Para 2024, o investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão.

Nesse cenário, o programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação com foco para implementação no segundo semestre do ano – quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos. São eles:

  • Prevenção;
  • Vigilância;
  • Controle vetorial;
  • Organização da rede assistencial e manejo clínico;
  • Preparação e resposta às emergências;
  • Comunicação e participação comunitária.

Durante o período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, serão intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle vetorial. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.

Está prevista, ainda, a organização de fluxos da rede assistencial, revisão dos planos de contingência locais, capacitação dos profissionais de saúde para manejo clínico, gestão dos estoques de inseticidas, insumos para diagnóstico laboratorial e assistência ao doente.

Para o período sazonal, caso ocorra nova alta sensível de casos, estão previstas medidas estabelecidas no plano de contingência, focadas sobretudo no fortalecimento da rede assistencial para redução das hospitalizações e óbitos evitáveis. São prioritárias as ações relacionadas ao manejo clínico adequado, seguro e executado em tempo oportuno, além da organização dos serviços. Nesse período, as ações de vigilância devem priorizar a coletiva de amostras para exames específicos com foco em casos graves e investigação oportuna de óbitos.

Atuação nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade social

O Ministério da Saúde vai expandir o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida para controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, nas periferias brasileiras. A estratégia, desenvolvida e coordenada por pesquisadores da Fiocruz Amazônia, foi testada e aprovada com resultados comprovados em 14 cidades brasileiras, de diferentes regiões, nas quais foi aplicada entre 2017 e 2020.

A armadilha atrai as fêmeas do mosquito que, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, são impregnadas com o larvicida. Quando visitam os criadouros, os contaminam com o inseticida. O resultado final é a redução no desenvolvimento de larvas. A lista preliminar tem 17 municípios de todas as regiões do país.

Acompanhamento constante desde 2023

O Ministério da Saúde está em constante alerta quanto ao cenário epidemiológico dessas doenças no país, mantendo de forma ininterrupta o monitoramento da dengue e das outras arboviroses no Brasil.

A atual gestão expandiu o método Wolbachia, uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos. No entanto, não é encontrada naturalmente no Aedes aegypti. Quando presente neste mosquito, a bactéria impede que os vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução das doenças. O método funciona assim: mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia são liberados para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais estabelecendo, aos poucos, uma nova população dos mosquitos, todos com Wolbachia.

A pasta fez o repasse de R$ 30 milhões para ampliar a tecnologia em seis municípios: Natal (RN), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC), além das cidades já incluídas na fase de pesquisa.

Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses, que funcionou entre fevereiro e julho, também foi uma das estratégias para oferecer resposta coordenada e eficiente às situações epidemiológicas relacionadas a essas doenças. Atualmente, a vigilância é de responsabilidade da Sala Nacional de Arboviroses.

A vacinação contra a dengue segue sendo uma importante estratégia, com público e locais restritos devido ao quantitativo limitado de doses fornecidas pelo laboratório. Nesse sentido, o mais importante é intensificar e unir esforços de toda a sociedade e poder público para redução dos focos do mosquito e preparação dos serviços de saúde.

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Novos procuradores de Justiça serão empossados em sessão solene do CPJ, no dia 30

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O procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, reuniu-se, na tarde desta quinta-feira (19/09), com os oito promotores de Justiça promovidos aos cargos de procurador de Justiça da instituição para tratar da sessão de posse, que será feita pelo Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ). Ficou definido que a solenidade será realizada no próximo dia 30, às 16h, no Auditório Procurador de Justiça Edgardo Ferreira Soares, localizado no andar térreo do edifício-sede do MPPB, em João Pessoa.

Participaram da reunião a 1ª subprocuradora-geral de Justiça, Vasti Clea Marinho da Costa Lopes; o corregedor-geral do MPPB, Francisco Antônio de Sarmento Vieira; o ouvidor do MPPB, José Guilherme Soares Lemos; o secretário-geral, Rodrigo Marques da Nóbrega; o presidente da Associação Paraibana do Ministério Público, o promotor de Justiça Leonardo Quintans, e os oito futuros procuradores de Justiça, Alexandre César Fernandes Teixeira, Maria Ferreira Lopes Roseno, José Farias de Souza Filho, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Luís Nicomedes de Figueiredo Neto, Nilo de Siqueira Costa Filho, Francisco Glauberto Bezerra e Sócrates da Costa Agra.

Também estiveram presentes os servidores da instituição, Jonatha Vieira (diretor administrativo), Aldo Schueller (assessor do Cerimonial) e Célia Maria Bezerra, assessora do Colégio de Procuradores.

O procurador-geral de Justiça iniciou a reunião agradecendo a presença de todos e parabenizando os promovidos aos cargos de procurador de Justiça. Também agradeceu à APMP pelo apoio e ao corregedor-geral pela presteza da Corregedoria na elaboração dos relatórios dos candidatos que disputaram as oito vagas de procuradores de Justiça, viabilizando a realização da sessão histórica do Conselho Superior do Ministério Público ocorrida na terça-feira (17/09) para a escolha dos novos ocupantes dos 20º, 21º, 22º, 23º, 24º, 25, 8º e 9º cargos procuradores de Justiça. “Fico muito feliz em poder participar de todo esse processo. Parabenizo a todos por terem chegado ao cargo máximo da carreira, cargo almejado por todos e alcançado por poucos. Nossa intenção é fazer uma posse coletiva, histórica, e resolver em conjunto situações referentes à solenidade”, disse.

Dentre as deliberações, ficou definido que quatro empossandos discursarão na sessão solene (sendo dois promovidos pelo critério da antiguidade e dois, pelo critério de merecimento), representando os demais promovidos. Também foram discutidas questões como o rito e a organização do evento.

Na sequência, o procurador-geral de Justiça e todos os presentes foram conhecer os novos gabinetes, construídos no segundo andar do prédio anexo da Procuradoria-Geral de Justiça.

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Sistema Sagres mostra aumento progressivo de contratação de não concursados no Município de Lucena

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Os registros da administração pública municipal de Lucena, cidade localizada no Litoral Norte paraibano, tem chamado atenção dos populares, principalmente neste ano de eleição pelo aumento dos valores gastos pela Prefeitura com contratos de servidores comissionados e contratados por excepcional interesse público.

De acordo com o sistema Sagres Online, do Tribunal de Cotas do Estado da Paraíba (TCE-PB), a Prefeitura Municipal de Lucena, comandada pelo prefeito Leomax da Costa Bandeira (MDB), mais conhecido como Leo Bandeira, teria aumentado significativamente os gastos com contratação de pessoal não concursado.

O Sagres mostra que no primeiro ano da gestão do atual prefeito, a quantidade de contratos comissionados somada a de contratação por excepcional interesse público, era de 473 pessoas; no segundo ano (2022), de  539; no terceiro ano (2023), de 578; e até o dia 20 de setembro do quarto ano (2024), de 541.

Já em se tratando de gastos em reais, o Sagres mostra que o valor gasto pela Prefeitura com pessoal (comissionados, contratação por excepcional interesse público, efetivos, pensionistas e com benefícios previdenciários temporários) no primeiro ano (2021) foi de R$ 20.202.813,36; no segundo ano (2022), de R$ 24.194.730,70; no terceiro ano (2023), de R$ 24.545.841,88; e até o dia 20 de setembro do quarto ano (2024), já é de R$ 15.292.974,43.

Especialistas afirmam que o valor gasto com contratados daria para adquirir mais de 150 (cento e cinquenta) unidades de ambulâncias do Samu, que custam cerca de R$ 324 mil cada e, segundo populares, não existem disponíveis na cidade.

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