Preocupada com temáticas que aproximem o Senado dos reais problemas da população, afrontada estadual e candidata ao Senado da República Pollyanna Dutra elevou o nível do debate realizado pela TV Master na noite desta segunda-feira (22), em João Pessoa. A candidata falou sobre o combate à fome, as energias renováveis, a saúde, além de trazer assuntos pouco abordados como a cultura, que é de fundamental importância para o estado e o país.
Sobre a saúde, Pollyanna ressaltou a importância do investimento na Atenção Básica, responsável por cerca de 80% dos problemas dos municípios. A candidata, que já foi secretária de saúde municipal, exemplificou como a assistência é essencial e falou sobre alguns programas nacionais, oriundos da gestão do ex-presidente Lula, com o qual é alinhada. “Eu fui gestora de saúde e tem programas belíssimos que a gente conseguiu implantar e prevenir algumas doenças. Alguns exemplos: Programa Farmácia Popular do Brasil, onde seu José, lá na ponta, que tem pressão alta, conseguia comprar seu remédio por um baixo custo. Candidato, tinha programas estratégicos como o NASF, estratégia de saúde da família para a atenção básica, prevenindo a diabetes, hipertensão e cuidando da saúde da família nos PSFs”, exemplificou.
Pollyanna continuou falando sobre programas sociais que deram certo, mas que na gestão do atual governo federal, foram extintos ou desconfigurados. “O Bolsa Família foi completamente descaracterizado e se limitou à renda do cartão. O Bolsa Família tinha sua condicionalidade. Exigia frequência escolar, exigia que a criança tivesse o cartão de vacina em dia. Nisso, a gente vinha corrigindo algumas mazelas como o analfabetismo, com a dificuldade ao acesso escolar”, relembrou.
O discurso da candidata reforça o seu compromisso com as políticas públicas e como é possível fazer uma gestão que melhora a vida das pessoas. Pollyanna, que já foi premiada nacional e internacionalmente pelos mandatos como prefeita de Pombal, tem afinidade com programas sociais, já que a sua cidade foi modelo de vários projetos que tiraram o Brasil do mapa da fome e da pobreza extrema. Estes, inclusive, são temas sempre pontuados em sua fala. “Tenho uma experiência gigante no combate à fome, à pobreza, à miséria e à exclusão social. Na época do presidente Lula, tinha programas importantíssimos como o Restaurante Popular, cozinhas comunitárias, o PAA, que nessa gestão do presidente Bolsonaro está completamente desfinanciado”, alertou.
Sobre a cultura, Pollyanna afirmou que “o Ministério da Cultura foi completamente desfinanciado. A gente nem sabe onde é que ele está. Eu sou da terra natal de Celso Furtado. Sou conterrânea dele e ele dizia que nenhum projeto de desenvolvimento pode acontecer no país sem respeitar a cultura das pessoas, a cultura do território, a cultura regional e como isso é importante. Mas a gente precisa fortalecer isso. Tornar perene a Aldir Blanc, tornar também fortalecida a Lei Paulo Gustavo e respeitá-las, acima de todas as especificidades. A Paraíba é muito rica. Lá em Pombal tem os Congos, lá em Sousa tem os Ciganos. Mas nada disso vai conseguir fazer se a gente não restabelecer a função ministerial, restabelecer os conselhos de cultura é fundamental. Importante ressaltar o desmonte sofrido pela Cultura no atual governo para o resgate do investimento no setor”, acrescentou.
Um outro tema essencial abordado pela candidata foi o orçamento secreto e a relação dele com o problema social do país. “Você tem noção do que está acontecendo no Brasil? Os bancos têm lucro, mas o pobre não tem acesso a alimentos. Isso é absurdo! O dinheiro do país está todo no orçamento secreto. Falta habilitação de leitos no Hospital Metropolitano, porque o dinheiro do país está no orçamento secreto, liberado de forma pulverizada. E aí o povo faltando comida, faltando, uma política de proteção social adequada para as famílias”, declarou.
Pollyanna finalizou a sua participação no debate reafirmando o seu compromisso com a sua candidatura e a importância do seu papel enquanto mulher e gestora. “Eu sou a única candidata aqui que tenho experiência no Poder Executivo. Eu fui prefeita, eu executei a política pública na ponta. Eu sei o que é fome, eu sei o que é miséria. Eu sei o que é exclusão social. Eu sei o que é um cidadão realizar o sonho da casa própria. O Senado da República não pode ser confundido com uma casa de aventuras. São oito anos que no voto você vai dar para que qualquer um da gente possa representar mas não pode ser qualquer um. Eu sou mulher, eu tenho experiência no Executivo, eu sou deputada, tenho experiência no Parlamento e quero fazer esse resgate social. Deus quis essa missão para estar eu, ao lado do governador João Azevêdo, que é um grande gestor, Mas lá para o Senado, fazer esse resgate social, ao lado do presidente Lula. Eu tenho um compromisso de retirar o Brasil do mapa da fome. Só quem teve experiência na política pública na ponta, consegue chegar com essa intenção e essa experiência para ao lado do presidente Lula, a gente conseguir mudar isso. O Senado tem que ter a vivência da vida real das pessoas e não de aventura. Meu número é 400. Sou Pollyanna, a sua candidata a senadora!”, finalizou.