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Paraíba

Acusado de prevaricação e violência contra mulher disputa vaga na ALPB, diz imprensa nacional

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A imprensa nacional destacou que um sargento da Polícia Militar paraibana, acusado de prevaricação e violência contra mulher, está na corrida por uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) nas Eleições 2022.

Trata-se do sargento Rui, como é mais conhecido o pessoense Rui da Silva Nóbrega que é filiado ao PL (Partido Liberal), do atual presidente Jair Bolsonaro, e é apoiado pelo Proarmas, maior grupo armamentista do Brasil que apoiará 80 candidatos nesta eleição, entre os quais policiais com processos abertos sob acusação de homicídio e violência contra a mulher, entre outros crimes.

Clique aqui e confira a íntegra da Certidão Criminal do sargento.

De acordo com esta matéria publicada originalmente pela Folha, a entidade se intitula um movimento pelo “direito fundamental” da legítima defesa. Em comum, todos os candidatos são favoráveis à reeleição de Bolsonaro —entusiasta do armamento da população.

Serão 33 candidatos para deputado estadual, 31 para deputado federal, 10 para senador e 6 para governador. A maioria concorre pelo PL, mesmo partido do presidente. Desse total, 25 possuem processos abertos na Justiça, ou 31% do total. Os dados são do Divulgacand, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Conselho da Polícia Civil de São Paulo aprovou, em julho deste ano, a demissão do delegado em razão da divulgação nas redes sociais de um vídeo que, conforme entenderam os delegados da Corregedoria da instituição, faz apologia dos crimes de estupro e racismo.

A Polícia Civil disse, em nota, haver prazo de 30 dias para o delegado-geral, dentro de sua alçada, aplicar eventuais penas ou pedir que outras instâncias o façam, conforme suas competências.

Bilynskyj também teve a arma retirada pela polícia após a publicação de conteúdo nas redes sociais em que aparece atirando, atacando a esquerda e chamando seguidores a participar de atos em apoio a Bolsonaro no feriado de 7 de Setembro.

Em nota, ele disse ser falsa a afirmação de que o Conselho da Polícia Civil aprovou a demissão dele por compartilhar um vídeo com apologia dos crimes de estupro e racismo.

“Em nenhum momento fui acusado desses crimes, nem administrativamente nem criminalmente. A decisão do conselho considera unicamente que o compartilhamento do meme é comportamento reprovável punível com demissão”, afirmou.

Em relação ao recolhimento da arma e do distintivo, disse que a polícia o acusa de atos antidemocráticos num processo que não existe e não foi citado.

Já o Sargento Gonçalves (PL-RN) é policial militar e disputa uma vaga para deputado federal pelo Rio Grande do Norte. Ele responde a três processos por homicídio na Comarca de Natal. Segundo Gonçalves, todos os óbitos foram em confronto policial.

“Trata-se de criminosos que praticaram roubos e, ao se depararem com a viatura, decidiram reagir à abordagem. Nesses 18 anos de atividade policial, e consequentemente com o direito do porte de arma de fogo, nunca me envolvi em ocorrência na condição de acusado. Nunca puxei a arma de fogo para um cidadão de bem”, disse, em nota.

Há também o sargento Rui (PL-PB), candidato a deputado estadual pela Paraíba. Ele responde a um processo na Justiça estadual sob acusação de violência contra a mulher. Há uma outra ação na Vara Militar por prevaricação. Ele chegou a responder à Folha por meio do WhatsApp, mas apagou os textos em seguida.

Quem também é apoiado pelo Proarmas é o irmão da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Eduardo Torres (PL-DF) disputa uma vaga na Câmara do Distrito Federal. Durante a pandemia, ele recebeu R$ 3.600 de auxílio emergencial. Na época, Torres prestava serviços para a presidência da Caixa como fotógrafo. Ele declarou R$ 425 mil em bens. A reportagem entrou em contato com ele, mas não houve resposta.

Segundo o Proarmas, são os coordenadores estaduais que escolhem os candidatos a serem apoiados. O critério é o comprometimento com a pauta armamentista.

O grupo atua, principalmente, em benefício dos CACs (caçadores, colecionadores e atiradores). No entanto, o Proarmas respondeu que nem todos os candidatos fazem parte de uma das categorias.

Em nota, a entidade afirmou também que os nomes dos candidatos passaram por avaliação, não havendo nenhuma pessoa condenada ou com a ficha suja. “Todo suposto ilícito deve ser apurado e submetido ao devido processo legal. No entanto, sem acesso aos autos não podemos nos manifestar no caso concreto”, disse, em referência aos casos citados nesta reportagem.

Ao todo, os candidatos apoiados pelo Proarmas declaram R$ 165 milhões em bens. Os mais ricos são os candidatos a senador por Rondônia Jaime Bagatolli (PL-RO), empresário do agronegócio que declarou quase R$ 56 milhões em patrimônio, e o ex-lutador Wanderlei Silva (PP-PR), que tenta uma vaga de deputado federal pelo Paraná e tem um patrimônio declarado de R$ 22 milhões.

O Proarmas ganhou notoriedade na esteira da defesa do armamentismo feita por Bolsonaro. Marcos Pollon, presidente do grupo, concorre a uma vaga a deputado federal por Mato Grosso do Sul. Ele é ligado ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente.

O grupo, inclusive, apoia vários ex-integrantes do governo, como os ex-ministros Gilson Machado (PL-PE) e Rogério Marinho (PL-RN), além dos secretários Mário Frias (PL-SP), André Porciuncula (PL-BA) e Jorge Seif (PL-SC). Marinho também tem processos abertos, entre os quais por improbidade administrativa e dano ao erário. Ele foi procurado, mas disse apenas que não havia sido condenado. Declarou ainda que o advogado iria entrar em contato, o que não ocorreu até a publicação desta reportagem.

Como a Folha revelou em junho, o Proarmas referenda nomes em todos os estados brasileiros e quer formar um partido político. O grupo oferece apoio a candidatos que querem disputar uma vaga no Congresso em troca de cargos dentro dos gabinetes. Pollon disse, em um vídeo publicado no YouTube, em abril, querer “conduzir a pauta de armas” de dentro dos gabinetes.

“O que que eu pedi? O que eu pedi não, qual é a exigência do Proarmas para todos os candidatos que apoiamos? Uma vaga no gabinete. Para quê? Para ter o monitoramento para que esse tipo de coisa não aconteça. Vai ter um cara nosso lá monitorando e fazendo o briefing de como é que a ideologia e o que o Proarmas pensa dessa pauta”, afirmou ele no vídeo.

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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Redação do Portal da Capital

A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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