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Paraíba

“O júri não é uma instituição falida como tentam fazer crer”, diz defensor público

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“Pelo contrário, é nessa oportunidade que faço minhas as considerações do jurista Thomas Carvalhal, quando enfatizou que o Tribunal do Júri tem resistido a todas as críticas e agressões de seus opositores”, afirma o defensor público e coordenador do Júri da Defensoria Pública da Paraíba, Carlos Roberto.

Ele lembra que o julgamento perante esse Tribunal ainda está longe de atingir a desejada perfeição, mas que há se reconhecer que, atualmente, não há meio mais justo e mais adequado de julgar as ações criminosas do homem e atribui o fato de 90% dos júris no Estado serem feitos pela DPE-PB à renúncia de mandato de advogados constituídos, logo após a decisão de pronúncia do réu e a falta de condições financeiras por parte do réu para constituir advogado.

O que deve ser aperfeiçoado – Carlos Roberto defende que para o urgente aperfeiçoamento do júri, alguma peça que trate da defesa do réu não mostrada e lida ao Conselho de Sentença no julgamento, a exemplo do documento acusatório, seja-lhes distribuído antes, quando da determinação pelo juiz presidente, da distribuição de cópias da denúncia, da decisão de pronúncia e do seu relatório no processo a ser julgado, naquele dia.

O defensor público reconhece os principais avanços do Tribunal do Júri, assegurados na Constituição Federal de 1988, que consiste na garantia fundamental assegurada a plenitude de defesa, os sigilo das votações dos jurados, a soberania dos veredictos e a competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida (consumados ou tentados), sendo como direito individual constituído como Cláusula Pétrea na nossa Carta Política, mas lamenta o retrocesso histórico que se deu na Carta Magna de 1937, a qual silenciou e suprimiu do seu corpo jurídico o Instituto.

Esperança no brilho dos olhos dos réus – Aos 68 anos de idade, 36 deles dedicados à Defensoria Pública, Carlos Roberto já atuou em centenas de júris por toda a Paraíba e sentiu-se vocacionado cedo, ao assistir, no auditório da antiga Rádio Tabajara, as defesas em cenário dos júris de ícones criminalistas, no auditório da antiga Rádio Tabajara, a exemplo de Derville Araruna, Marconi Chianca, Geraldo Beltrão, Vital do Rêgo e Joacil de Brito Pereira.

Ao ser indagado sobre o que manteve nesse propósito por tanto tempo, responde sem titubear, ter a convicção que aqueles que sentam no banco dos réus têm em seus olhos o brilho da esperança que será realizado um julgamento justo e que a sacrossanta plenitude de defesa foi feita em favor da sua causa.

Assistidos nunca estarão sós –
E acrescenta, emocionado, “Quando o Juiz presidente olha para seu lado esquerdo e diz: ‘com a palavra a defesa, a adrenalina vai a mil, todas as taxas sobem e ficamos na dúvida se a terra subiu ou o céu desceu, porém, uma coisa é certa:  os assistidos pela DPE-PB nunca ficam sozinhos com a sua dor e sua esperança, pois os membros da sua equipe do Tribunal do Júri em plenário só não fazem chover, mas deixa o tempo todo nublado”

Por sua vontade, mesmo com a saúde fragilizada, não sabe se voltará a pisar no plenário que faz parte de sua marcante história de vida. “Tudo depende da determinação médica, atualmente faço diálise de segunda a sábado (por duas horas diárias) o que me impossibilita de fazer aquilo que tanto gosto”, conclui.

Coordenadoria das mais importantes – Para o defensor público-geral Ricardo Barros, a coordenadoria dos júris, sem dúvida, é uma das mais importantes, principalmente porque patrocina o direito à liberdade da pessoa humana e tem à frente um dos ícones incontestáveis da DPE-PB, que é Carlos Roberto, grande tribuno e que faz seu ofício com imenso prazer.

“Observados estes fatos e no tocante à Defensoria Pública participar de aproximadamente 90% dos júris realizados no Estado, a gestão tem mais é que apoiar e agradecer ao nosso coordenador”, afirma Ricardo.

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Saúde destina R$ 2,6 milhões para ações do Programa Saúde na Escola na Paraíba

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O Ministério da Saúde destinou R$ 90,3 milhões aos municípios e ao Distrito Federal para o desenvolvimento de ações do Programa Saúde na Escola (PSE) no ciclo 2023/2024. Na Paraíba, o valor total do repasse é de R$ 2,6 milhões para 186 municípios do estado. A medida foi anunciada por meio de portaria, e os recursos serão transferidos diretamente aos fundos municipais de saúde em parcela única. A previsão é que cerca de 685 mil estudantes paraibanos sejam atendidos.

No primeiro ano do ciclo, os municípios receberam valores relativos à adesão, calculados com base no número de estudantes pactuado. Já no segundo ano, os repasses serão feitos com base em dois indicadores. O primeiro é o percentual de escolas pactuadas que realizaram ações do PSE no município, o que reflete a cobertura das iniciativas nas escolas aderidas.

O segundo indicador está relacionado ao alcance de desempenho na execução das atividades prioritárias para o ciclo 2023/2024 no município. As ações incluem: alimentação saudável, prevenção da obesidade, promoção da atividade física, saúde mental, prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e dos direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além da prevenção de HIV/IST nas escolas participantes do PSE.

O recurso poderá ser utilizado para aquisição de materiais de consumo que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos. A portaria lista os municípios habilitados para o recebimento do teto de recursos pactuados em Termo de Compromisso do PSE assinado por municípios e Distrito Federal.

Acesse a lista dos municípios contemplados

O município que não registrou as atividades do Programa Saúde na Escola permanece no ciclo, mas não recebe o incentivo financeiro. As ações são monitoradas pela pasta ao final de cada ano do ciclo.

O programa 

O Programa Saúde na Escola é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. Foi criado em 2007 com a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. É uma estratégia que integra políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, das equipes de atenção básica e da educação básica pública. Escolas privadas também podem aderir ao PSE, de forma opcional.

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Paraíba gera mais de 1,6 mil empregos com carteira assinada em outubro; JP teve melhor saldo geral

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A Paraíba fechou o mês de outubro com a criação de 1.606 novos empregos com carteira assinada. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta quarta-feira, 27 de novembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado de janeiro a outubro de 2024, são 25,7 mil empregos formais gerados no estado, resultado de 196 mil admissões e 170,3 mil desligamentos.

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos na Paraíba em outubro. O destaque ficou por conta do setor de Comércio, que registrou a abertura de 777 novas vagas. Na sequência aparecem a Agropecuária (296), Indústria (284), Serviços (153) e Construção (96).

A capital João Pessoa foi o município com melhor saldo no estado em outubro, tendo gerado 457 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 211.377 empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no mês no estado aparecem Campina Grande (290), Guarabira (180), Santa Teresinha (149) e Santa Rita (145).

Confira infográfico:

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Entrega de kit da corrida da Unimed JP será nesta sexta e sábado

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Os inscritos para a corrida da Unimed João Pessoa poderão retirar o kit de participação nesta sexta-feira (29) e no sábado (30). A entrega será realizada no Espaço Vida, localizado na Avenida Epitácio Pessoa. A corrida acontecerá no domingo, dia 1º de dezembro, no Largo da Gameleira, às 6h.

Para retirar o kit, basta apresentar um documento oficial com foto e comprovante de pagamento da inscrição ou do e-mail de confirmação da inscrição. Além disso, é preciso doar dois quilos de alimento não perecível. O atendimento ao público será das 10h às 19h, na sexta, e das 9h às 18h, no sábado.

O kit da corrida, tanto para adultos quanto para as crianças, será composto por uma ecobag, camisa, viseira e copo personalizados, número de peito e brindes de patrocinadores.

PROGRAMAÇÃO

Nos dois dias de entrega dos kits serão realizadas atividades gratuitas de promoção à saúde e bem-estar, como demonstração de treino funcional, prática de yoga, auriculoterapia, terapia manual e ventosaterapia. Além disso, haverá um Dj para animar o público e venda de produtos esportivos.

A CORRIDA

A largada e chegada da corrida da Unimed JP serão no Largo da Gameleira, na divisa entre as praias de Tambaú e Manaíra. A prova terá percursos de 5 e 10 quilômetros para o público em geral, com idades mínimas de 14 e 16 anos, respectivamente; 5 quilômetros para cadeirantes; e 1 quilômetro para crianças de 2 a 13 anos de idade, que deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis, também inscritos na corrida.

PREMIAÇÃO

Todos os participantes que completarem a prova dos 5 e 10 quilômetros receberão medalhas. Os cinco primeiros colocados (masculino e feminino) de cada um desses percursos ganharão um troféu.

No hotsite da corrida (https://unimedjp.com.br/corridasunimed/), estão disponíveis todos os detalhes. Na página, também é possível ter acesso ao regulamento completo.

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