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Globo rejeita exigências de Bolsonaro e afirma que entrevista ao JN não será realizada

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quinta-feira (4) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria entrevistado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, no próximo dia 22. Em reportagem publicada no site do telejornal à 0h20 desta sexta (5), no entanto, a emissora negou que a entrevista com o mandatário esteja confirmada.

De acordo com esta matéria originalmente publicada pela Folha, a assessoria de Bolsonaro havia exigido que ele fosse entrevistado no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, mas a condição fere as regras da Globo para a sabatina com os presidenciáveis.

“No fim da noite de quinta-feira, a assessoria de Bolsonaro enviou email reiterando a disposição de conceder a entrevista, desde que ela seja realizada no [Palácio da] Alvorada, alegando para isso compromissos de campanha anteriormente assumidos. Diante das regras anunciadas reiteradas vezes, a Globo rejeitou o pedido e, por isso, a entrevista não será realizada”, afirmou o texto.

Horas antes da manifestação da Globo, sem nenhuma menção ao desfecho da negociação, Flávio publicou nas redes sociais que estava confirmada a participação de Bolsonaro no principal jornal da emissora e que a entrevista ocorreria no Alvorada.

“Tá marcado! Presidente Jair Bolsonaro no Jornal Nacional dia 22/agosto, direto do Palácio do Alvorada”, escreveu no Twitter.

A Globo informou que logo depois das eleições de 2014 definiu que todas as entrevistas em anos eleitorais seriam feitas em seus estúdios.

“A medida buscou demonstrar que todos os candidatos são tratados em igualdade de condições”, declarou a emissora, que acrescenta que o calendário de todas as entrevistas foi informado aos partidos em abril deste ano.

A assessoria de Bolsonaro havia argumentado que Lula e Dilma Rousseff (PT) foram entrevistados do Alvorada quando estavam na Presidência e disputavam a reeleição.

“É absolutamente justo e natural que o presidente em exercício, caso opte por participar das sabatinas televisivas, que elas ocorram onde ele desejar. A tradição dos veículos demonstra exatamente isso”, publicou no Twitter o ex-ministro Fábio Wajngarten, um dos integrantes da campanha.

Em reunião na última terça (2), o comando da campanha avaliou que a exposição poderia ser benéfica para ajudá-lo a encostar em Lula nas pesquisas de intenção de voto. Bolsonaro teria concordado com a avaliação.

Seus auxiliares planejavam aplicar uma espécie de treinamento ao presidente, mas não sabem se ele toparia. Uma das preocupações é ele se exaltar ou parecer agressivo com a apresentadora Renata Vasconcelos. Bolsonaro se esforça para reduzir a rejeição no eleitorado feminino.

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Para construir aliança ampla e eleger Hugo Motta, Arthur Lira se esquiva de debate sobre aborto

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) está sendo utilizado como “desculpa” para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, Arthur Lira (PP-AL), possa se esquivar do debate sobre aborto que voltou à tona nesta semana a partir da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe acabar com a prática legal legal no Brasil.

A PEC foi aprovada na quarta-feira (27/11) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados por 35 votos a 15.

A tática utilizada por Arthur visa manter o apoio do Governo e dos demais quadros políticos que são contra a proposta do fim do aborto legal e que podem prejudicar o projeto de Arthur e Motta.

Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece, como lembra a Agência Câmara, que o direito à vida será considerado a partir da concepção do feto.

Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em Lei. No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).

A relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), havia apresentado parecer favorável à PEC no último dia 13. “A expressão ‘desde a concepção’ é um fato científico, em 1988 não se colocou porque era redundante falar disso”, argumentou a relatora.

Com a decisão da CCJ, a PEC 164/12 seguirá agora para análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Para ser aprovado no Plenário, o texto precisará dos votos favoráveis de pelo menos 308 parlamentares, em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Associação dos Tribunais de Contas e Efraim debatem reformas do processo administrativo

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O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais, Cezar Miola, participaram de um encontro com o senador Efraim Filho (União Brasil), nesta quarta-feira (27/11), no Senado Federal. Na pauta, o Projeto de Lei 2481/2022, que reforma o processo administrativo, e o PLP 141/2024, que propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Atricon apresentou uma Nota Técnica contendo sugestões de alteração no texto do PL 2481/2022, que trata da reforma do processo administrativo. As discussões concentraram-se na proteção da autonomia dos Tribunais de Contas, essencial para a independência no exercício do controle externo. Entre as contribuições, a entidade propôs que a Lei do Processo Administrativo (LPA) se aplique, fora do Poder Executivo, somente às funções administrativas não finalísticas (atípicas). Essa sugestão foi incorporada pelo senador Efraim Filho, relator do projeto, ao relatório legislativo.

Efraim destacou o papel da Atricon no aprimoramento do projeto. “Que fique registrado para eventuais debates jurídicos: os Tribunais de Contas foram a entidade que mais se debruçou sobre esse tema, de forma acertada, para se resguardar. […] Em nome da presidência da Atricon, também foi acolhida essa demanda trazida por eles”, informou.

Já sobre as alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, previstas no PLP 141/2024, o objetivo é definir casos em que os valores de parcerias ou contratações firmadas pelo poder público não serão contabilizados no limite de despesas com pessoal.

 

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Comissão aprova projeto que reduz contribuição previdenciária de policial militar inativo e pensionista

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei 1451/23 que restringe a incidência da contribuição previdenciária de policiais e bombeiros militares inativos e pensionistas apenas ao que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje de R$ 7.087,22.

Em razão da reforma do sistema de proteção social dos militares realizada em 2019, a alíquota da contribuição de ativos e inativos para pensões militares aumentou de 7,5% para 10,5% da remuneração total. Pensionistas de militares, antes isentos, passaram a recolher pelo menos 10,5% do benefício total.

“Faz justiça com os veteranos da Polícia e Bombeiro Militar que tanto contribuíram com a sociedade brasileira, mesmo com o risco da própria vida para pagar previdência só o que passar do teto do INSS, como era antes”, disse o autor da proposta, deputado federal Cabo Gilberto (PL).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo, já sendo aprovado pelas comissões de Segurança, Previdência, Finanças e Tributação, e agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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