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PT opta por convenção “protocolar” e sem presença de Lula, que agenda giro pelo Nordeste

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O Partido dos Trabalhadores (PT) planeja uma convenção partidária protocolar, sem o peso de um evento de campanha. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve estar no evento, que confirmará a escolha da legenda por sua candidatura, segundo a assessoria do petista.

Marcada para esta quinta-feira, 21 de julho, a convenção do PT será realizada em São Paulo. Mas, neste mesmo dia, o pré-candidato petista cumprirá agenda no Nordeste seguindo um giro por Serra Talhada, Garanhuns e Recife acompanhado do seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

De acordo com esta matéria originalmente publicada pela CNN, a legislação exige que os partidos se reúnam em convenção para decidir os nomes do partido que serão candidatos a cargos eletivos, caso da disputa à presidência da República.

As convenções têm de ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto do ano eleitoral.

Segundo integrantes do partido, como ocorreu um grande evento em maio no lançamento da chapa de Lula e Alckmin, houve opção da campanha por promover uma convenção mais simples e descolada dos compromissos de Lula.

O foco do petista está em girar o país e tentar conter o esperado avanço de Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas.

De acordo com aliados de Lula, é esperada uma melhora do presidente nos números, diante da chegada dos auxílios previstos na PEC dos Benefícios.

No dia da convenção do PT, portanto, Lula estará fechando a agenda no seu estado de origem, em evento na capital, Recife.

Um encontro, reunindo Lula e Alckmin e lideranças dos partidos aliados, deve ocorrer na convenção do PSB, em Brasília, em 29 de julho.

“São várias convenções, cumprindo regra legal, a partir do dia 21/07 com a convenção do PT. Dia 29/07, todos os partidos e líderes estarão na convenção do PSB, que será a última, em Brasília e homologando alianças e candidaturas de Lula presidente e Geraldo Alckmin vice”, diz Wellington Dias, ex-governador do Piauí, que integra a campanha.

A opção de Lula contrasta com a de Jair Bolsonaro.

O presidente escolheu o Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, para promover a convenção partidária do PL e o lançamento oficial da chapa com o ex-ministro Walter Braga Netto.

O evento está sendo pensando para 12 mil pessoas.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do presidente e coordenador de sua campanha, foi às redes sociais convocar a militância a comparecer e chegar cedo ao evento.

Debate

CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.

Confira a íntegra de uma Nota Oficial divulgada pelo PT:

O Partido dos Trabalhadores e a Federação Brasil da Esperança realizam na quinta-feira as suas Convenções Nacionais para homologação da chapa majoritária Lula-Alckmin e da aliança nas eleições deste ano.

A Convenção Nacional do PT será realizada a partir das 9h30 e a da Federação Brasil da Esperança ocorrerá às 11h30 do mesmo dia.

Na pauta está a aprovação da coligação nacional PT-PCdoB-PV-PSB-Rede-PSOL-Solidariedade e da chapa Lula-Alckmin para registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ambas convenções serão realizadas nas dependências do Novotel Jaraguá (Rua Martins Fontes, 71, São Paulo).

Ao final dos eventos haverá entrevista coletiva com os dirigentes nacionais das siglas, que será transmitida ao vivo pelos canais oficiais do PT”.

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Para construir aliança ampla e eleger Hugo Motta, Arthur Lira se esquiva de debate sobre aborto

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O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) está sendo utilizado como “desculpa” para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, Arthur Lira (PP-AL), possa se esquivar do debate sobre aborto que voltou à tona nesta semana a partir da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe acabar com a prática legal legal no Brasil.

A PEC foi aprovada na quarta-feira (27/11) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados por 35 votos a 15.

A tática utilizada por Arthur visa manter o apoio do Governo e dos demais quadros políticos que são contra a proposta do fim do aborto legal e que podem prejudicar o projeto de Arthur e Motta.

Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece, como lembra a Agência Câmara, que o direito à vida será considerado a partir da concepção do feto.

Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em Lei. No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).

A relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), havia apresentado parecer favorável à PEC no último dia 13. “A expressão ‘desde a concepção’ é um fato científico, em 1988 não se colocou porque era redundante falar disso”, argumentou a relatora.

Com a decisão da CCJ, a PEC 164/12 seguirá agora para análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Para ser aprovado no Plenário, o texto precisará dos votos favoráveis de pelo menos 308 parlamentares, em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Associação dos Tribunais de Contas e Efraim debatem reformas do processo administrativo

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O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais, Cezar Miola, participaram de um encontro com o senador Efraim Filho (União Brasil), nesta quarta-feira (27/11), no Senado Federal. Na pauta, o Projeto de Lei 2481/2022, que reforma o processo administrativo, e o PLP 141/2024, que propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Atricon apresentou uma Nota Técnica contendo sugestões de alteração no texto do PL 2481/2022, que trata da reforma do processo administrativo. As discussões concentraram-se na proteção da autonomia dos Tribunais de Contas, essencial para a independência no exercício do controle externo. Entre as contribuições, a entidade propôs que a Lei do Processo Administrativo (LPA) se aplique, fora do Poder Executivo, somente às funções administrativas não finalísticas (atípicas). Essa sugestão foi incorporada pelo senador Efraim Filho, relator do projeto, ao relatório legislativo.

Efraim destacou o papel da Atricon no aprimoramento do projeto. “Que fique registrado para eventuais debates jurídicos: os Tribunais de Contas foram a entidade que mais se debruçou sobre esse tema, de forma acertada, para se resguardar. […] Em nome da presidência da Atricon, também foi acolhida essa demanda trazida por eles”, informou.

Já sobre as alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, previstas no PLP 141/2024, o objetivo é definir casos em que os valores de parcerias ou contratações firmadas pelo poder público não serão contabilizados no limite de despesas com pessoal.

 

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Comissão aprova projeto que reduz contribuição previdenciária de policial militar inativo e pensionista

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei 1451/23 que restringe a incidência da contribuição previdenciária de policiais e bombeiros militares inativos e pensionistas apenas ao que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje de R$ 7.087,22.

Em razão da reforma do sistema de proteção social dos militares realizada em 2019, a alíquota da contribuição de ativos e inativos para pensões militares aumentou de 7,5% para 10,5% da remuneração total. Pensionistas de militares, antes isentos, passaram a recolher pelo menos 10,5% do benefício total.

“Faz justiça com os veteranos da Polícia e Bombeiro Militar que tanto contribuíram com a sociedade brasileira, mesmo com o risco da própria vida para pagar previdência só o que passar do teto do INSS, como era antes”, disse o autor da proposta, deputado federal Cabo Gilberto (PL).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo, já sendo aprovado pelas comissões de Segurança, Previdência, Finanças e Tributação, e agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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