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Paraíba

Capilé participa do encerramento da 39ª edição d’O Maior São João do Mundo

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Lenilson Costa de Macedo é conhecido no meio artístico por “Capilé”. Ele participou das 39 edições d’O Maior São João do Mundo, sendo 37 presenciais e duas através de lives (2020 e 2021), em decorrência da pandemia do coronavírus. O apelido foi dado por seu irmão mais velho José Macedo, esse era o nome de um personagem de uma rádio novela.

Conhecido como o ‘Rei Alegria’, Capilé subiu ao Palco Genival Lacerda, na última noite d’O Maior São João do Mundo, às 20h e iniciou a sua apresentação cantando a música “São João em Campina”, em seguida os seus grandes sucessos.

O vocalista relembra que o São João de Campina Grande foi o início do seu sucesso e fama: “O São João de Campina Grande é o nosso produto maior, e dele nasceu o subproduto, os artistas que estão aí, trabalhando e cantando para o povo”.

Além do seu repertório, Capilé cantou um pot-pourri de músicas de artistas como Alceu Valença, Eliane entre outros.

História

Capilé antes de iniciar carreira na música sonhava em ser um grande jogador de futebol, o gramado era sua paixão, e jogou nos melhores times de Campina Grande, o Treze Futebol Clube onde passou 5 anos, e no Campinense, jogou 3 anos. Deixou de ser um atleta para ser apenas um torcedor alvinegro.

O artista iniciou na música no ano de 1982, na época ele cantava no Colégio Estadual da Prata para os outros alunos. Capilé já foi puxador de uma Escola de Samba, e até chegou a cursar seis meses de Administração, durante o curso não abandonou o violão. Ele cantava nos bares da cidade, nas noites campinenses. Desistiu de ser administrador e investiu na música.

O musicista carrega em sua bagagem mais de 40 anos de carreira. Capilé é conhecido por sua alegria contagiante, e encanta fãs com seu estilo irreverente inovador e atualizado da região

O vocalista já gravou diversos CDs e DVDs, todos com a marca da sua versatilidade, seja lançando músicas autorais ou interpretando grandes sucessos, destaca-se por ser um músico versátil e determinado, sempre passeando pelos ritmos e possibilidades que a música permite, e ultrapassado barreiras e obstáculos em toda a sua trajetória artística.

Sua carreira tem sido marcada pela longevidade, os anos passam e Capilé continua com um ar jovial e bem disposto. E a agenda continua badalada, é tanto que o cantor marca presença nos melhores eventos do país. É o artista mais ousado, no bom sentido da palavra. É especialmente conhecido por sua humildade, e destaca-se pelo seu estilo sempre inovador e atualizado.

Muito ligado às raízes, mesmo sendo conhecido nacionalmente, suas músicas marcaram vários momentos da história da cidade de Campina Grande. Em 1985, Capilé juntamente com Nino, criou a canção “Campina Capital Mundial do Forró”, que se tornou o Hino do evento mais popular de Campina – “O Maior São João do Mundo”. Todos os anos Capilé abria e encerrava o evento. E foi pioneiro em muitas iniciativas culturais do município.

Em 1986 inaugurou o Forrock em Campina Grande (PB), logo em seguida foi convidado pela gravadora Polydisc para fazer um disco intitulado “Pra gente vadiar” que teve a produção e participação em uma música do cantor pernambucano Jorge de Altinho.

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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Redação do Portal da Capital

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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