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Pesquisa nacional mostra por quais meios brasileiros mais procuram para se informar sobre política

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O maior evento político do país, as Eleições 2022, acontecem no mês de outubro e, buscando responder à pergunta sobre como os brasileiros estão se informando sobre o assunto, a Alfa Inteligência, empresa paraibana de pesquisas de tendências de mercado, realizou um estudo com o objetivo de mapear as principais fontes de informação dos brasileiros quando o assunto é política. A pesquisa foi realizada durante o mês de maio. Foram feitas 2.004 entrevistas por telefone e o público alvo foram cidadãos de 16 anos ou mais.

De acordo com os dados, o principal meio procurado pelos brasileiros para se informar sobre política são os sites de notícias (31%), seguido pelos telejornais (30%) e redes sociais (19%). Os entrevistados também mencionaram revistas/jornais impressos (8%), rádio (3%), parentes e amigos (1%), podcasts (1%) e outros (3%). Cerca de 4% dos entrevistados não souberam responder.

Quando verificadas as principais fontes de informação por região, a pesquisa mostra que as regiões Norte e Nordeste apresentam uma ligeira preferência por telejornais, e que as redes sociais ganham mais espaço entre as pessoas da região Centro-oeste. Na divisão por sexo, o estudo revela que o público feminino apresenta uma preferência maior para os telejornais (33%) e sites de notícias (32%) com relação às redes sociais (15%); o público masculino prefere os sites de notícias (32%), seguido por telejornais (27%) e redes sociais (23%).

Quando o olhar é por gerações, os baby boomers e a geração X apresentam uma maior inclinação para os telejornais (36% e 34%), enquanto que o favoritismo por sites de notícias salta para 42% na geração Y. Com a geração Z, a escolha fica mais equilibrada, mas a predileção também é dos sites. No público com ensino superior o favoritismo é por sites de notícias (38%). Entre os analfabetos (lê e escreve), o meio mais citado são as redes sociais (25%).

O levantamento ainda traz as mídias preferidas do público quando o assunto é política. Entre os sites, o mais citado foi o portal UOL; entre os telejornais, o Jornal Nacional; no leque de redes sociais, o Instagram foi apontado como o principal pelo público; nas rádios, a Jovem Pan; já entre as revistas e jornais impressos, os entrevistados destacaram a Folha de São Paulo.

O intervalo de confiança estimado da pesquisa, que tem abrangência nacional, é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

Sobre a Alfa Inteligência

Fundada em 2008, a Alfa Inteligência é uma empresa especializada na elaboração de pesquisas qualitativas e quantitativas para os setores público e privado, reunindo expertise multidisciplinar capaz de executar os mais diversos trabalhos em pesquisa de mercado e opinião, com pioneirismo no uso de tecnologia própria na realização de estudos de opinião 100% digital, de ponta a ponta.

Além de ser responsável por estudos em mais de 500 cidades, seja amplificando o potencial de negócios na iniciativa privada, bem como, elegendo centenas de candidatos a cargos eletivos e potencializando a imagem de gestores.

Clique aqui e confira a íntegra da pesquisa.

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Para construir aliança ampla e eleger Hugo Motta, Arthur Lira se esquiva de debate sobre aborto

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) está sendo utilizado como “desculpa” para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, Arthur Lira (PP-AL), possa se esquivar do debate sobre aborto que voltou à tona nesta semana a partir da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe acabar com a prática legal legal no Brasil.

A PEC foi aprovada na quarta-feira (27/11) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados por 35 votos a 15.

A tática utilizada por Arthur visa manter o apoio do Governo e dos demais quadros políticos que são contra a proposta do fim do aborto legal e que podem prejudicar o projeto de Arthur e Motta.

Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece, como lembra a Agência Câmara, que o direito à vida será considerado a partir da concepção do feto.

Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em Lei. No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).

A relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), havia apresentado parecer favorável à PEC no último dia 13. “A expressão ‘desde a concepção’ é um fato científico, em 1988 não se colocou porque era redundante falar disso”, argumentou a relatora.

Com a decisão da CCJ, a PEC 164/12 seguirá agora para análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Para ser aprovado no Plenário, o texto precisará dos votos favoráveis de pelo menos 308 parlamentares, em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Associação dos Tribunais de Contas e Efraim debatem reformas do processo administrativo

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O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais, Cezar Miola, participaram de um encontro com o senador Efraim Filho (União Brasil), nesta quarta-feira (27/11), no Senado Federal. Na pauta, o Projeto de Lei 2481/2022, que reforma o processo administrativo, e o PLP 141/2024, que propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Atricon apresentou uma Nota Técnica contendo sugestões de alteração no texto do PL 2481/2022, que trata da reforma do processo administrativo. As discussões concentraram-se na proteção da autonomia dos Tribunais de Contas, essencial para a independência no exercício do controle externo. Entre as contribuições, a entidade propôs que a Lei do Processo Administrativo (LPA) se aplique, fora do Poder Executivo, somente às funções administrativas não finalísticas (atípicas). Essa sugestão foi incorporada pelo senador Efraim Filho, relator do projeto, ao relatório legislativo.

Efraim destacou o papel da Atricon no aprimoramento do projeto. “Que fique registrado para eventuais debates jurídicos: os Tribunais de Contas foram a entidade que mais se debruçou sobre esse tema, de forma acertada, para se resguardar. […] Em nome da presidência da Atricon, também foi acolhida essa demanda trazida por eles”, informou.

Já sobre as alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, previstas no PLP 141/2024, o objetivo é definir casos em que os valores de parcerias ou contratações firmadas pelo poder público não serão contabilizados no limite de despesas com pessoal.

 

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Comissão aprova projeto que reduz contribuição previdenciária de policial militar inativo e pensionista

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei 1451/23 que restringe a incidência da contribuição previdenciária de policiais e bombeiros militares inativos e pensionistas apenas ao que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje de R$ 7.087,22.

Em razão da reforma do sistema de proteção social dos militares realizada em 2019, a alíquota da contribuição de ativos e inativos para pensões militares aumentou de 7,5% para 10,5% da remuneração total. Pensionistas de militares, antes isentos, passaram a recolher pelo menos 10,5% do benefício total.

“Faz justiça com os veteranos da Polícia e Bombeiro Militar que tanto contribuíram com a sociedade brasileira, mesmo com o risco da própria vida para pagar previdência só o que passar do teto do INSS, como era antes”, disse o autor da proposta, deputado federal Cabo Gilberto (PL).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo, já sendo aprovado pelas comissões de Segurança, Previdência, Finanças e Tributação, e agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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