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Paraíba

MPF ajuíza ação para garantir acessibilidade na sede do Incra em João Pessoa

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O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que a Justiça Federal determine ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que apresente, em 90 dias, projeto de implementação de acessibilidade na Superintendência da autarquia federal em João Pessoa. Na ação, o MPF pede que o projeto de acessibilidade seja executado em, no máximo, um ano a contar do deferimento da liminar. Também pede que o Incra comprove a execução das obras apresentando laudo técnico com Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro de Responsabilidade Técnica.

A ação foi ajuizada após longo período de tratativas extrajudiciais para que o Incra implementasse condições de acessibilidade na sua sede na capital. Houve melhorias, mas não atenderam integralmente à exigência legal. O cumprimento das normas de acessibilidade arquitetônica nos prédios do Instituto Nacional de Reforma Agrária na Paraíba é acompanhado pelo MPF desde 2012, por meio do Inquérito Civil nº 1.24.000.000877/2012-55. Durante esse tempo, o MPF empreendeu diversas providências, dentre elas, a realização de vistoria pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado da Paraíba (Crea/PB).

O Crea constatou que os imóveis do Incra não apresentavam condições para que pessoas com deficiência os utilizassem de maneira autônoma, independente e segura, conforme recomenda Norma Brasileira Registrada de número 9050/2012, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. A vistoria apontou que a Superintendência do Incra é composta por dois prédios, Bloco A e Bloco B. O Bloco A tem instalações térreas e dois andares, cujos banheiros não possuíam acessibilidade adequada para pessoas com deficiência, nem para pessoas idosas. As portas dos banheiros não tinham largura suficiente para permitir a passagem de cadeira de rodas, não possuíam barras de apoio, nem piso antiderrapante. Verificou-se também, por ocasião da vistoria, a inexistência de rampas, elevadores ou de algum tipo de plataforma elevatória para o acesso aos pavimentos superiores nesse bloco.

Conforme descrito no laudo do Crea, o Bloco B tem instalações térreas e 1º andar, onde também foram constatadas inconformidades: os sanitários das salas do primeiro andar não possuíam portas com largura adequada, não tinham barras de apoio, nem piso antiderrapante. Os sanitários masculino e feminino desse bloco estavam sendo reformados de acordo com a acessibilidade adequada. No entanto, o bloco também não possuía rampas, elevadores ou algum tipo de plataforma elevatória para acesso ao 1º andar.

Limitações orçamentárias – Nas tentativas de busca de solução extrajudicial para a questão, o MPF remeteu o laudo do Crea ao Incra e pediu que a autarquia federal informasse que medidas pretendia adotar para adequar-se às normas relativas à acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. “A última resposta que veio aos autos noticiou a realização de algumas medidas, tendo, no entanto, afirmado que, quanto a vários pontos, a efetiva adoção de providências esbarraria em limitações orçamentárias”, relata trecho da ação ajuizada.

O MPF salienta que, desde 2001, o Incra sabe da necessidade estabelecida por lei de tornar seus prédios acessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida “de modo que se está diante de uma protelação, documentalmente comprovada, de mais de uma década, se contar o prazo de 30 meses para adequação, a partir da publicação do Decreto nº 5.296/04, portanto, encerrado em 2 de junho de 2007”, argumenta o órgão ministerial.

Diante da alegação do Incra de falta de recursos financeiros, o Ministério Público Federal entende que a acessibilidade na sede da autarquia na Paraíba “não pode ficar indefinidamente à mercê de disponibilidade orçamentária e financeira, especialmente quando a limitação é alegada de modo genérico, sem comprovação nos autos”.

Tratado internacional – Em 13 de dezembro de 2006, a Organização das Nações Unidas adotou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, nos termos da resolução da Assembleia Geral nº 61/106, que entrou em vigor em 3 de maio de 2008. No Brasil, a Convenção foi ratificada em 1º de agosto de 2008 pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e publicada pela Presidência da República, por meio do Decreto nº 6.949, de 25/08/2009. Trata-se de tratado internacional sobre direitos humanos com status de Emenda Constitucional. A Convenção estatui a acessibilidade como princípio geral e estabelece que “Os Estados Partes tomarão medidas efetivas para assegurar às pessoas com deficiência sua mobilidade pessoal com a máxima independência possível.”

Clique aqui para conferir a íntegra da ação ajuizada.

Ação Civil Pública nº 0803366-07.2022.4.05.8200

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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