Após falar no Programa Ideia Livre, exibido na noite desta terça-feira, 17, sobre a superação da recente crise dos transportes coletivos para áreas distritais, o prefeito Bruno Cunha Lima informou que uma das prioridades da sua gestão, além da saúde, é o setor de transporte público. Nesse sentido, a preparação de um grande projeto que mudará a realidade local neste segmento está permanentemente em seu radar de administrador.
Bruno lembrou que a cidade conta com um sistema de quatro décadas, que não conseguiu acompanhar o desenvolvimento de Campina Grande. “A cidade assistiu ao surgimento de novos bairros. A solução foi “esticar” linhas, além da adoção de outras soluções pontuais que apenas transformaram o sistema numa verdadeira colcha de retalhos”, lamentou.
Diante desta realidade, garantiu que, em breve, será revelado à população um novo projeto para o setor, que contará com linhas principais percorrendo os maiores corredores e vias urbanas, a exemplo das Avenidas Floriano Peixoto e Almeida Barreto, no sentido bairro-centro e vice-versa.
“Serão cinco ou seis linhas principais. Também teremos linhas circulares, que vão permitir ao cidadão sair de bairro a bairro, além de linhas alimentadoras, dentro dos bairros. Os ônibus, inclusive, passarão em média a cada 10 minutos nas paradas dos coletivos”, explicou o prefeito.
Bruno ainda reforçou o seu interesse em dotar Campina Grande de novos modais de transportes, destacando, por exemplo, a necessidade do uso da malha ferroviária local. Ele, inclusive, esteve em Santos (SP) conhecendo um projeto piloto, onde a população desfruta do chamado VLT (veículos sobre trilhos). O investimento na cidade paulista superou a marca de R$ 1 bilhão.
Este tipo de projeto, quando for executado em Campina Grande, passará, inclusive, pela recuperação das antigas instalações da Estação Nova (entre os bairros de São José, Liberdade e Quarenta), mas o prefeito também pontuou ser fundamental a conquista de volumosa soma de recursos para a execução desta iniciativa. Outro desafio será a integração dos modais de trens e ônibus para que nenhum segmento do setor de transportes seja prejudicado.