O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, por meio das suas redes sociais, declarou que espera uma rápida solução para o problema do abandono, por parte das empresas de ônibus que têm a concessão pública do transporte coletivo, quanto ao atendimento das linhas dos Distritos e comunidades de Galante, São José da Mata, Jenipapo e Salgadinho/Estreito. Ele lembrou que a Prefeitura de Campina Grande recorreu à Justiça diante desta situação gerada sem nenhum tipo de explicação e respeito pelas pessoas da zona rural.
“Espero, o mais rápido possível, estar com isso resolvido e poder ver a concessão pública de transporte coletivo de Campina Grande ser cumprida e respeitada, nos termos do contrato, assim com as decisões judiciais”, escreveu o prefeito. Inclusive, ao meio-dia desta segunda-feira, 9, convocou uma entrevista coletiva, na sede da STTP, para tratar do assunto.
Bruno lembrou que o governo municipal entrou com liminar para impedir o que qualificou de absurdo. Destacou que a Justiça concedeu a liminar entendendo que não seria justificável descumprir o contrato, abandonando não só as linhas, mas, sobretudo, as pessoas. Também acrescentou que o número de usuários cresce a cada dia, aproximando-se do quantitativo pré-pandemia.
Esperando que a Justiça seja respeitada e que isso não seja uma retaliação contra a transparência, lamentou o fato de que. mesmo com ordem judicial, aplicando multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento de liminar, as empresas de ônibus continuam sem atender à população que precisa do transporte.
Conforme Bruno, pela primeira vez na história, a PMCG abriu a tabela que calcula o preço da passagem de ônibus e deu transparência a esses números. Neste contexto, o governo, ao invés de receber o cálculo já pronto, feito pelas próprias empresas, contratou consultoria especializada.
Adiantando que não teme “catucar vespeiro”, garantiu que vai manter a postura que sempre tem adotado, desde o primeiro dia de seu mandato: se tiver de optar entre o interesse individual (de duas ou três pessoas) e o interesse coletivo, a opção será sempre buscar o bem da cidade em primeiro lugar.
Bruno ainda explicou não ser daqueles que “demonizam o lucro”, pois tem a visão de que toda empresa foi feita para gerar empregos, cumprir uma função social e lucrar, mas nunca isto deve acontecer às custas do sacrifício das pessoas, por meio da exploração excessiva.
Foi exatamente, por isso, conforme lembrou, que pela primeira vez Campina Grande baixou de forma inédita o preço da passagem dos ônibus, beneficiando todos os segmentos sociais de Campina Grande, especialmente os mais carentes.
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