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No Brasil, preço da gasolina comum sobe pela terceira semana consecutiva

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O preço da gasolina comum para o consumidor brasileiro cresceu pela terceira semana seguida no país.

De acordo com esta matéria originalmente publicada pela CNN. o custo do combustível no Brasil sobe desde o início de abril, quando o litro do produto era comercializado em média por R$ 7,192. Atualmente, a gasolina comum é vendida a R$ 7,270.

Os dados fazem partes do boletim mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, divulgado nesta terça-feira (26).

Mais de cinco mil postos de combustíveis foram ouvidos para a realização do levantamento.

A gasolina comum mais cara no Brasil é encontrada no estado do Piauí, onde o litro do combustível custa em média R$ 8,130. O segundo lugar ficou com o Rio de Janeiro: R$ 7,775. Na terceira posição aparece o Distrito Federal, com um custo de R$ 7,704.

O custo elevado do combustível no Brasil vai na contramão do mercado internacional, que registra nas últimas semanas uma queda de 4% no preço do Brent, índice que determina o custo do barril de petróleo no exterior.

O indicador apresenta o menor nível em duas semanas, devido às preocupações com os prolongados lockdowns por Covid-19 na China e possíveis aumentos nas taxas de juros dos EUA.

No entanto, em conversa com a CNN, o economista da FGV Gilberto Braga explica que o preço da gasolina brasileira não é somente regulado pelo dólar, apesar de a moeda americana ter grande peso no custo final de produção.

Ele explica que a inflação e a escalada dos juros no Brasil “sufocam” financeiramente o setor.

“Inicialmente, o preço da gasolina é feito com base em dólar e no Brent, que registra uma forte queda, sim. No entanto, muitos dos custos do combustível são nacionais e tem custos internos”, disse o economista.

“E esses custos foram ajustados por conta da inflação, que vem pressionando a economia brasileira nos últimos meses. Não podemos afirmar que o preço da gasolina vai cair no Brasil, só por conta do Brent. Os custos internos também precisam ser analisados”, acrescentou.

Assim como a gasolina comum, o preço do etanol também teve alta em abril. O combustível registrou uma alta de quase 5% nos postos do país somente entre 17 e 23 deste mês. Em valores absolutos, o litro do etanol foi de R$ 5,241 a R$ 5,496.

A escalada no custo do etanol é explicada pela queda no volume das lavouras de cana, matéria-prima do combustível. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita foi 10% menor no início de 2022, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Outros combustíveis

Ainda segundo o boletim da ANP, a gasolina aditivada também registra altas expressivas. O preço do combustível no Brasil foi de R$ 7,291 para 7,372 em abril nos postos de combustível. O maior valor do produto no país foi encontrado em Piauí, com R$ 8,315, quase 15% maior que a média nacional.

Já o preço do gás de 13 kg de GLP se manteve estável durante o mês de abril. O botijão, segundo a ANP, custou R$ 113, em média, nos estados brasileiros. No entanto, em algumas regiões do país, o GLP pode chegar a R$ 160.

O óleo diesel, combustível utilizado por caminhoneiros, também segue estável em abril, de acordo com o levantamento. Na prática, neste mês, o diesel flutuo e atingiu o preço de R$ 6,60 por litro. O GNV também se manteve com o mesmo valor: R$ 4,754 por praticamente todo o mês de abril.

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Justiça marca Audiência Pública para decidir sobre relação de motoristas e plataformas digitais

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Redação do Portal da Capital

O ministro Edson Fachin, relator do recurso que trata da relação entre motoristas e plataformas digitais de transporte, divulgou nesta quinta-feira (28) a relação das entidades admitidas para participar da audiência pública marcada para os próximos dias 9 e 10/12 e a ordem dos trabalhos.

O evento poderá ser acompanhado ao vivo pela TV Justiça, pela Rádio Justiça e pelo canal do STF no YouTube.

O ministro Fachin é relator do Recurso Extraordinário (RE) 1446336, com repercussão geral reconhecida (Tema 1.291), em que a Uber do Brasil Tecnologia Ltda. questiona decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que reconheceu vínculo de emprego entre a empresa e um motorista. Segundo a plataforma, há cerca de 10 mil processos semelhantes em trâmite na Justiça do Trabalho.

Dos 92 pedidos de habilitação, o relator deferiu 58, e cada expositor terá 10 minutos para fazer sua manifestação. O STF não custeia o traslado nem a hospedagem dos participantes das audiências públicas que promove. Por isso, os custos deverão ser arcados pelas próprias pessoas físicas ou instituições habilitadas.

Na segunda-feira (9/12), a audiência pública será realizada das 8h30 às 12h30 e das 14h às 17h30. Na terça (10/12), das 9h às 12h30. A participação poderá ser presencial ou por videoconferência. O público e a imprensa poderão acompanhar os debates na Sala de Sessões da Primeira Turma do STF, mas o número de presentes será limitado à capacidade do local.

Clique aqui e confira a íntegra do despacho com a programação da Audiência Pública

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Bolsonaro sai em defesa de deputado paraibano indiciado pela Polícia Federal

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Redação do Portal da Capital

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), esteve ao lado do deputado federal paraibano, Cabo Gilberto (PL), nesta quinta-feira (28/11) e prestou solidariedade ao correligionário pelo indiciamento contra ele impetrado pela Polícia Federal.

De acordo com Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Para Bolsonaro, a postura do deputado é legitimada pela Constituição e não é ilegal, o que lhes dá o direito de expressar qualquer que seja a opinião durante as sessões do parlamento.

“Sem liberdade de expressão, sem cumprir a Constituição e legislação, você não tem futuro, vira ‘terra de ninguém’ aqui. Por exemplo, o artigo 53 da nossa Constituição, até 2021 não tinha aquele pronome definido ‘quaisquer’ que o parlamentar até aquele momento era inviolável por opiniões e palavras de votos, depois passou a ser ‘quaisquer’. Então passou a ser uma proteção muito grande para o parlamentar e eu entendo que o Gilberto pode usar a tribuna e falar o que ele bem entender e ponto final”, afirmou.

Confira:

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Para construir aliança ampla e eleger Hugo Motta, Arthur Lira se esquiva de debate sobre aborto

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) está sendo utilizado como “desculpa” para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, Arthur Lira (PP-AL), possa se esquivar do debate sobre aborto que voltou à tona nesta semana a partir da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe acabar com a prática legal legal no Brasil.

A PEC foi aprovada na quarta-feira (27/11) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados por 35 votos a 15.

A tática utilizada por Arthur visa manter o apoio do Governo e dos demais quadros políticos que são contra a proposta do fim do aborto legal e que podem prejudicar o projeto de Arthur e Motta.

Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece, como lembra a Agência Câmara, que o direito à vida será considerado a partir da concepção do feto.

Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em Lei. No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).

A relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), havia apresentado parecer favorável à PEC no último dia 13. “A expressão ‘desde a concepção’ é um fato científico, em 1988 não se colocou porque era redundante falar disso”, argumentou a relatora.

Com a decisão da CCJ, a PEC 164/12 seguirá agora para análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Para ser aprovado no Plenário, o texto precisará dos votos favoráveis de pelo menos 308 parlamentares, em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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