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Paraíba

MPPB ajuíza ação requerendo o retorno das aulas presenciais em escola estadual de Lagoa Seca

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O Ministério Público da Paraíba ajuizou uma ação civil pública (ACP) de obrigação de fazer e reparação de danos com pedido liminar para que o Estado providencie o retorno de 100% das aulas presenciais na Escola Estadual Francisca Martiniano da Rocha, no município de Lagoa Seca, ou que seja disponibilizado outro espaço para que os estudantes lá matriculados possam ter aulas presenciais, no prazo máximo de 20 dias, sob pena de incidência de multa diária no importe de R$5 mil. A ação foi ajuizada pelo promotor de Justiça da Educação de Campina Grande, Raniere da Silva Dantas, e tramita com o número 0806876-72.2022.8.15.0001.

A ACP requer ainda a condenação do Estado ao pagamento da quantia de R$ 5 mil para cada aluno regularmente inscrito na Escola Estadual Francisca Martiniano da Rocha e ao pagamento de R$100 mil a título de danos morais coletivos, ao Fundo de Direitos Difusos da Paraíba (FDD-PB), que deverão ser utilizados em benefício dos habitantes, principalmente os estudantes, do município de Lagoa Seca.

Conforme o promotor de Justiça, não bastasse cenário da pandemia de covid-19 que, por si só, já traz prejuízos aos estudantes, a situação dos alunos da Escola Francisca Martiniano da Rocha é pior, porquanto até o momento nenhum deles pôde ter aulas presenciais, em razão da reforma estrutural que foi feita na escola e por causa da não existência do mobiliário para a reinauguração da unidade e realização das atividades presenciais.

“Inconcebível que, passados dois anos com escolas integralmente fechadas, ainda se tem que penalizar mais ainda os alunos da Escola Francisca Martiniano da Rocha com a não realização de aulas presenciais em razão do poder público não ter providenciado a tempo a aquisição de mobiliário, como se já não bastasse todo o tempo perdido com o fechamento integral das escolas públicas, inclusive maior que o período em que houve o fechamento dos outros Estados, e com a reforma”, ressalta o promotor na ação.

Ainda conforme o promotor Raniere Dantas, ficou comprovado no Inquérito Civil da Promotoria da Educação nº 003.2021.006481 que sequer houve a conclusão do Pregão Eletrônico 082/2021, já que ainda está aguardando o parecer técnico da comissão de licitação.

“Toda essa falta de agilidade infelizmente está prejudicando em demasia os estudantes da escola, tendo em vista que sequer foi providenciado algum lugar alternativo para que os estudantes pudessem ter aulas presenciais e, se deixar no ritmo que está ocorrendo, vão perder ainda mais tempo”, acrescentou.

Em relação ao ensino remoto, o promotor Raniere Dantas destaca ainda que, em muitas casas no interior da Paraíba, não há sinal de internet de boa qualidade, lugares apropriados para os adolescentes ficarem durante as aulas e computadores para os moradores. “Em boa parte dos casos há apenas um aparelho de telefone celular de algumas polegadas que é utilizado por todos os moradores da casa, que geralmente é pequena e, pela concentração de pessoas, acaba não sendo um ambiente silencioso”.

Sobre o pedido de danos morais coletivos, o promotor explica na ACP que, neste caso, “há danos a todos os estudantes matriculados na escola, que se enquadra como danos individuais homogêneos, assim como há danos à coletividade, já que a sociedade como um todo, com reflexos principalmente no município de Lagoa Seca, perde a oportunidade de ter os seus adolescentes devidamente preparados para a cidadania e para o competitivo mercado de trabalho, configurando o dano moral coletivo em sentido estrito”.

A ação requer ainda a expedição de requisição à direção da Escola Estadual Francisca Martiniano da Rocha, para que apresente os nomes e as respectivas qualificações, inclusive os endereços, dos alunos que lá se matricularam neste ano de 2022, tendo em vista que tal informação será necessária para delimitar os beneficiários da ação.

Clique aqui e confira a íntegra da ACP.

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Paraíba

Cagepa: campanha de negociação de dívidas entra na reta final e termina sábado; veja condições

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Mais de 55 mil clientes já negociaram seus débitos na campanha Fique em Dia com a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) que entra na última semana de realização. Até este sábado (30/11), os clientes da companhia com alguma pendência têm a oportunidade de aproveitar as condições facilitadas para o acerto dos débitos, como o parcelamento da dívida em até 60 vezes e descontos de até 100% das multas e juros por atraso.

Nesta quinta edição, os clientes também poderão quitar multas por irregularidade (desvios, ligação clandestina, entre outras) com até 90% de desconto. A campanha é voltada para os clientes de imóveis residenciais, comerciais e industriais que tenham contas em aberto. Para negociar, basta entrar em contato com um dos canais de atendimento da Cagepa, tendo em mãos o RG, o CPF e uma fatura de água.

Para aderir à campanha, entre em contato pelo:

– Call Center 115;
– WhatsApp (83) 98198-4495;
– Atendente Virtual Acqua, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Agência Virtual, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Aplicativo Cagepa, disponível para Android e iOS;
– Atendimento presencial nas lojas de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal e Cajazeiras, além de postos de atendimento disponíveis em várias Casas da Cidadania espalhadas em todo o Estado.

O diretor comercial, Issac Veras, destacou as oportunidades oferecidas aos consumidores.

“55.000 clientes que puderam ficar em situação de irregularidade com a Companhia, pedir a sua religação ou então retirar seu CPF ou CNPJ dos cadastros restritivos de crédito, aproveitando as condições especiais da campanha, pra poder aí entrar em definitivo o ano de 2025 no azul perante a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba”, frisou em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta quinta-feira (28/11).

Ouça:

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Paraíba

FPM: mais de R$ 4 bi chegará aos municípios na 6ª; veja quanto caberá às principais cidades da PB

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O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá R$ 4.058.070.543,16 bilhões na fase de repasse da terceira parcela referente ao mês de novembro de 2024, na sexta-feira (29/11). Dessa vez, o valor é 20% maior que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 17.736.320,80; Bayeux, R$ 1.718.559,60; Cabedelo, R$ 1.386.408,39; Campina Grande, R$ 1.784.008,00; Cajazeiras, R$ 1.386.408,39; Conde, R$ 808.737,95; Guarabira, R$ 1.270.874,08; Itaporanga, R$ 808.737,95; Lucena R$ 462.136,13; Mamanguape, R$ 1.155.340,88; Monteiro R$ 924.272,26; Patos, R$ 1.848.552,36; Piancó, R$ 577.670,44; Rio Tinto R$ 808.737,95; Santa Rita, R$ 2.195.156,41; São Bento, R$ 924.272,26; Sousa, R$ 1.386.408,39.

Especialistas do setor lembram que é obrigatória a prestação de contas do destino de todos os valores recebidos pelas administrações públicas municipais, inclusive os referentes ao FPM.

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Complemento: Ministério envia R$ 29,6 mi para Piso da Enfermagem no Estado e Municípios da Paraíba

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Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de novembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS nº 5.783, de 26 de novembro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde (MS). O total a ser transferido chega a R$ 737.213.910,33, entre valores destinados a execução municipal e estadual.

Os recursos são repassados mensalmente e destinados aos entes federados para que possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, como lembra o Brasil 61, é essencial que a aplicação dos recursos seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como destaca o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.

Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Lauro de Freitas (BA) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.

No geral, o maior valor foi destinado aos municípios de Minas Gerais, que partilham mais de R$ 105 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 77 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada município recebeu:

Ranking Estado Valores Gestão Estadual Valores Gestão Municipal Total
1 MG R$ 105.252.208,32 R$ 105.252.208,32
2 BA R$ 29.127.727,26 R$ 47.940.963,02 R$ 77.068.690,28
3 PE R$ 35.465.605,34 R$ 30.317.553,01 R$ 65.783.158,35
4 MA R$ 15.945.743,90 R$ 41.194.650,87 R$ 57.140.394,77
5 RJ R$ 4.397.295,83 R$ 44.260.054,10 R$ 48.657.349,93
6 PA R$ 11.157.070,66 R$ 34.286.569,42 R$ 45.443.640,08
7 CE R$ 5.608.656,94 R$ 38.061.052,17 R$ 43.669.709,11
8 SP R$ 8.002.142,17 R$ 30.809.985,41 R$ 38.812.127,58
9 PB R$ 3.193.469,39 R$ 26.460.327,36 R$ 29.653.796,75
10 PR R$ 16.095.184,19 R$ 12.358.657,70 R$ 28.453.841,89
11 RS R$ 11.529.942,49 R$ 16.289.277,58 R$ 27.819.220,07
12 AM R$ 8.058.441,10 R$ 10.588.830,62 R$ 18.647.271,72
13 RN R$ 5.362.699,20 R$ 13.240.637,80 R$ 18.603.337,00
14 AL R$ 2.052.050,11 R$ 14.951.282,15 R$ 17.003.332,26
15 ES R$ 9.266.920,03 R$ 7.324.507,10 R$ 16.591.427,13
16 GO R$ 5.122.412,82 R$ 9.930.640,33 R$ 15.053.053,15
17 SC R$ 8.374.029,22 R$ 6.020.058,26 R$ 14.394.087,48
18 PI R$ 1.622.793,86 R$ 12.148.846,01 R$ 13.771.639,87
19 MS R$ 1.559.740,71 R$ 9.905.646,03 R$ 11.465.386,74
20 TO R$ 5.089.505,73 R$ 5.893.212,54 R$ 10.982.718,27
21 SE R$ 4.875.159,94 R$ 3.680.708,44 R$ 8.555.868,38
22 MT R$ 8.480.895,66 R$ 8.480.895,66
23 RO R$ 1.122.072,70 R$ 5.254.416,65 R$ 6.376.489,35
24 AP R$ 546.406,51 R$ 4.281.348,03 R$ 4.827.754,54
25 AC R$ 2.492.326,15 R$ 1.270.996,79 R$ 3.763.322,94
26 RR R$ 943.188,71 R$ 943.188,71

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.

De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.

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