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Paraíba

Após Audiência Pública, CCJ aprecia nesta quarta projetos que beneficiam policiais

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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) realiza, nesta quarta-feira (9), uma reunião para apreciar e votar os dois projetos de lei que beneficiam policiais paraibanos e que tramitam na Assembleia Legislativa da Paraíba e que foram debatidos em Audiência Pública realizada na tarde de ontem.

A audiência pública ocorreu de forma remota e discutiu os projetos de lei 3.556/2002, que “dispõe sobre os critérios especiais de promoção para as Praças das Forças Militares de Segurança Pública do Estado da Paraíba e o 3.557/2002, que “altera a Lei 12.194, de 29 de janeiro deste ano, que dispõe sobre o Sistema de Proteção Social das Forças Militares do Estado da Paraíba.

O presidente da Assembleia, Adriano Galdino, fez questão de participar da audiência pública para defender a aprovação dos projetos, destacar a capacidade de diálogo “acima de todas as médias com relação aos seus antecessores” do governador João Azevêdo que, segundo ele, teve a compreensão de conversar com todo os níveis das corporações e assumiu custos altíssimo para o estado, resolvendo problemas que não foram criados por ele.

Já o presidente da CCJ, Ricardo Barbosa, ressaltou todo o diálogo construído, a partir da vontade, do esforço, do empenho e da sensibilidade do governador João Azevêdo para atender, aos pleitos dos diversos seguimentos da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, enfim de toda a rede de segurança pública do estado. Ele elogiou o movimento dos agentes de segurança pública

O deputado Wilson Filho, líder do governo na Assembleia Legislativa, fez a apresentação dos projetos de lei, ressaltando que ambos “resultam do entendimento e do diálogo entre o governador do Estado. João Azevêdo, e as lideranças de entidades representativas de oficiais e praças da Polícia Militar do Estado da Paraíba.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Jean Nunes, fez a defesa dos projetos, enfatizando a proposta é fruto de estudos que resultaram nesses projetos de lei. Ele destacou a redução interstício dos atuais 10 anos para 7 anos. “Esse, eu considero que é um dos artigos e dos dispositivos mais importantes que a gente tem tratado, que é exatamente o reconhecimento do Governo do Estado pela carreira de Praças.

Aprovação das entidades

Major Luiz Antônio, da Associação dos Oficias da Polícia Militar fez questão de comentar sobre o Sistema de Proteção Social das Forças, destacando o atendimento e o cumprimento do acordo feito com o Governo do Estado no sentido de refazer reajustar os artigos que em tese prejudicavam os militares, em especial do artigo 15, O projeto de lei, segundo ele, “atende às expectativas, atende a renovação dos postos, atende a perspectiva dos oficiais a serem promovidos. O governo do estado cumpriu o prometido”.

A Sargento Eliane, presidente da Associação de Cabos e Soldados fez questão de agradecer “o empenho de todas a entidades nas negociações que culminaram na elaboração desse projeto. Quando de proteção social, agente, de pronto, agradece aqui todo empenho tanto dos nossos pares e dos nossos representantes no Legislativo, como também de toda a equipe do governo. Só temos a agradecer, porque todos companheiros e companheiras terão seus direitos assegurados”.

Para o Coronel Francisco de Assis, presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, o Sistema de Proteção Social trouxe algumas importantes modificações, a exemplo tempo de serviço de 30 anos e o período de transição. “Esse projeto de lei é um grande avanço. No geral ele contempla o anseio geral. O governo foi sensível, dialogou com as entidades e mandou um projeto que recupera nossos direitos histórico acerca de promoções de proventos da nossa Polícia Militar”, disse.

Já o Coronel Maquir Cordeiro, presidente da Associação dos Inativos da Polícia Militar, destacou o projeto que trata do Sistema de Proteção Social que, segundo ele, causou uma certa preocupação no início das discussões, mas que hoje “atende plenamente aos anseios da categoria. De minha parte, eu me sinto contemplado e compartilho esse trabalho que foi feito pela entidade junto com o procurador-geral do estado e toda a equipe do governo”.

Também participam da audiência pública o secretário Fábio Andrade, procurador-geral do Estado; os deputados Janduhy Carneiro, Camila Toscano, Jutahy Menezes, Anderson Monteiro, Cabo Gilberto e Cida Ramos, João Gonçalves, Dr. Érico e Wallber Virgolino.

Em pauta

Além da reunião da CCJ na manhã desta quarta, o presidente da Comissão, Ricardo Barbosa, adiantou que os projetos também poderão entrar na pauta da sessão ordinária que será realizada logo em seguida, inclusive já com o havia antecipado pelo próprio presidente da Casa, na sua fala, durante a sessão desta terça-feira.

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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Redação do Portal da Capital

O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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Paraíba

Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Redação do Portal da Capital

Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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Paraíba

TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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