A campanha de vacinação contra a covid-19 tem avançado, porém, a chegada da variante ômicron, bem como o aumento dos casos de gripe, e ainda a infecção simultânea por esses vírus — flurona — tem causado muitas dúvidas na população. Para sanar esses questionamentos, o pneumologista cooperado do plano de saúde Unimed João Pessoa, Agostinho Neto, explica as semelhanças, diferenças e cuidados para a prevenção. “A gripe é um nome genérico para infecções virais do trato respiratório, particularmente aquelas causadas pelo vírus influenza. Já a covid-19 é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, enquanto a flurona é o apelido dado à infecção simultânea pelos dois vírus”, explica.
Entre os sintomas da gripe estão febre, coriza, dores pelo corpo, fraqueza, tosse e expectoração. “Na minoria dos casos, pode evoluir para acometimento do pulmão, falta de ar e queda da oxigenação, principalmente quando causada por sorotipos virais os quais ainda não temos imunidade, como a H3N2. Já a covid-19 parece muito com uma gripe na fase inicial, mas evolui para Síndrome Respiratória Aguda Grave numa proporção maior, pois o vírus é desconhecido pelo sistema imunológico de grande parte da população”, detalha.
Segundo o pneumologista, com a vacinação, a maioria das pessoas imunizadas tende a não contrair covid-19 ou apresentar sintomas mais leves. “E mesmo nas pessoas não vacinadas, a evolução SRAG, com acometimento pulmonar, falta de ar, queda da saturação de oxigênio e risco de morte é mais comum na covid-19 que na infecção pelo vírus influenza”, ressalta.
A variante ômicron, que tem um poder infectante muito maior que as cepas anteriores do coronavírus, segundo Agostinho Neto, também parece estar associada a quadros mais leves e de menor gravidade. “Sem dúvida, por grande parte da população estar vacinada causa uma proteção importante. A variante vem causando uma elevação aguda no número de casos, porém com uma proporção de gravidade menor”, explica.
Já a flurona é caracterizada pela coinfecção por influenza e coronavírus. “Outros sorotipos de influenza, e mesmo outros vírus que causam infecção respiratória como parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório podem infectar a pessoa ao mesmo tempo”, pontua.
Cuidados — De acordo com Agostinho Neto, a principal forma de prevenção é a vacinação, bem como uso de máscara, higiene das mãos e manter o distanciamento social. “Os cuidados incluem repouso, hidratação e uso de antitérmico, se necessário. Não é necessário buscar atendimento para sintomas leves, particularmente em pessoas vacinadas com duas doses e ainda mais com reforço”, destaca.
Para esclarecer dúvidas e consultar atendimento médico nestes casos também não é necessário se deslocar. O plano de saúde Unimed João Pessoa conta com o serviço de teleconsulta que traz mais segurança, rapidez e comodidade. Para agendar basta acessar o site da cooperativa (https://www.unimedjp.com.br) ou por telefone (83-2106-0630) todos os dias, das 7h30 às 12h30 e das 13h30 às 18h30.
O atendimento médico presencial pode ser necessário em casos de falta de ar, fraqueza intensa, dor torácica em pontada, febre com calafrios ou tosse de difícil controle, por exemplo. “Esses sintomas podem apontar possíveis complicações”, alerta.
Sobre a Unimed JP – A Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além dos mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 155 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano.
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