O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu sancionar o montante de R$ 4,96 bilhões para o fundo eleitoral e cortar milhões em reais de verbas que seriam destinadas aos setores como os da Saúde, Educação e Previdência Social dos brasileiros.
Em ano eleitoral, o orçamento sancionado por Bolsonaro é o maior da história, como registra matéria publicada pelo Estadão, e tem com espaço de R$ 90 bilhões para o Auxílio Brasil, programa que substituiu o Bolsa Família e destinou um pagamento mínimo de R$ 400 mensais aos beneficiários. Além disso, o presidente deu aval aos R$ 16,48 bilhões em recursos do chamado ‘orçamento secreto’ que foi aprovado pelo Congresso e se trata do esquema que distribuiu recursos a aliados políticos em troca de apoio com menos transparência nos dois últimos anos, como revelado pelo Estadão.
Clique aqui e confira a íntegra da publicação em .pdf ou aqui no site oficial do DOU.
Confira abaixo a lista dos setores mais afetados pelos cortes autorizados pela Presidência da República ou clique aqui para conferir outros dados no Estadão:
1º Ministério do Trabalho e Previdência – Corte de R$ 1,005 bilhão do total de R$ 3,184 bilhões cortados do texto aprovado pelo Congresso. Dentro do Ministério, o INSS foi a unidade mais afetada, com a perda de R$ 988 milhões;
2º Ministério da Educação – Corte de R$ 802,629 milhões. Somente o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) perdeu R$ 499 milhões;
3º Ministério do Desenvolvimento Regional – Corte de R$ 458,709 milhões, atingindo ações de melhorias urbanas, saneamento e recuperação de bacias hidrográficas em todas as regiões do País;
4º Ministério da Cidadania – R$ 284,317 milhões. A Secretaria Especial do Esporte foi o principal alvo, com a perda de R$ 111,998 milhões em apoios a projetos esportivos e modernização de infraestrutura. O Sistema Único de Assistência Social (Suas) teve verbas vetadas em R$ 105,110 milhões e a Rede de Suporte Social do Dependente Químico perdeu outros R$ 66,220 milhões;
5º Ministério da Infraestrutura – Corte de R$ 177,829 milhões concentrado em recursos para obras em rodovias realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit);
6º Ministério da Saúde – Corte de R$ 74,203 milhões. O maior corte, de R$ 40 milhões, ocorreu em ações da pasta ligada ao saneamento básico em pequenas comunidades rurais ou comunidades tradicionais remanescentes de quilombos. Além disso, a Fundação Oswaldo Cruz perdeu uma dotação de R$ 11 milhões em pesquisa e desenvolvimento;
7º Ministério das Comunicações – Corte de R$ 63,547 milhões para ações de inclusão digital e para projetos de cidades conectadas.
8º Ministério da Defesa – Corte de R$ 62,109 milhões;
9º Ministério da Justiça e Segurança Pública – Corte de teve cortes de R$ 54,820 milhões;
10º Ministério do Meio Ambiente – Corte de R$ 35,141 milhões.
11º Ministério do Turismo – Corte de R$ 34,264 milhões;
12º Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos – Corte de R$ 16,479 milhões.