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Paraíba

Dinho presta contas do mandato e confirma recorde nas atividades realizadas pela CMJP em 2021

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Nesta quinta-feira (16), o programa Ação Parlamentar da Rádio Câmara FM (88.7MHZ), apresentado sob o comando da jornalista Edileide Vilaça, recebeu o vereador e presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Dinho Dowsley (Avante). Na ocasião, ele enfatizou a expressiva produção parlamentar, que, segundo afirmou, bateu recordes em 2021, mesmo com a pandemia da Covid-19 alcançando os maiores números: “No primeiro semestre, foram mais de 5 mil matérias discutidas, votadas e aprovadas. E, agora, no segundo semestre, a gente vai fechar em mais de 20 mil matérias. São 15 mil a mais que o primeiro”.

Diálogo e participação popular são fundamentais na legislação, acredita Dinho. Inclusive, uma de suas expectativas para 2022 é que isso se estenda ainda mais na nova sede: “Em breve, quando a gente anunciar a construção da Câmara nova, teremos também um plenário adequado para receber, à altura, a população de João Pessoa, porque nossas instalações não comportam mais de 30 pessoas na galeria. João Pessoa já se projeta para ter mais de um milhão de habitantes e a Câmara Municipal só tem espaço para 30 pessoas”. Ele explicou que a Casa foi construída na década de 1960, para 12 vereadores e, hoje, são 27 no total, portanto, entende ser necessária a reestrutura ção. O vereador ainda acrescentou que não haverá nenhuma despesa extra para a construção: “Detalhe, dentro do próprio orçamento da gente”.

Ainda no contexto do diálogo, Dinho lembrou do projeto Câmara Itinerante, que buscava ouvir as impressões da população de João Pessoa sobre ações e serviços públicos. Se os números da pandemia continuarem caindo, a ideia é que ações semelhantes sejam desenvolvidas. “A gente tem que sair da zona de conforto. Não pode só estar atrás de um birô, fazendo leis. A gente tem que ir ao encontro da população, a gente tem que escutar o povo. Acho que o papel do vereador não é só fiscalizar e legislar, e, sim, dialogar, saber quais são as reivindicações do bairro, o que está faltando, e discutir com o Executivo”, salientou.

O encerramento de 2021 se dá já com o pagamento do 13º e salário de dezembro em dia: “Tudo pago e, inclusive, antecipadamente. (…) Fizemos uma economia, tivemos que apertar o cinto, conseguimos, ainda, dentro de um ano em que não se pode dar aumento devido à pandemia, dar uma equiparação salarial, permitida pelo Tribunal de Contas, aos funcionários efetivos da Casa, no mês de junho. Conseguimos pagar a folha dentro do mês, todos os meses”. Ele ainda informou que a economia feita foi para que não houvesse nenhuma demissão e tudo fosse pago em dia.

Dinho também afirmou esperar um bom orçamento para 2022, a fim de que um trabalho melhor seja feito, pois, em 2021, tudo foi feito ainda com o saldo da gestão anterior. “A gente teve um déficit mensal, neste ano, na Casa, de quase R$ 400 mil por mês. É uma redução de quase 5 milhões desta Casa, dividido nos 12 meses. Então, trabalhar com um orçamento desse, apertado, não é brincadeira”, enfatizou.

Ação parlamentar

 O Presidente da Câmara também falou que costuma ajudar instituições filantrópicas que não têm recursos: “Essas são as destinações das emendas do vereador Dinho”, afirmou, citando como exemplos o Instituto São Vicente de Paula, o Hospital Napoleão Laureano e outros.

Entre os projetos de sua autoria, o parlamentar destacou a Lei que institui o Dia de Combate ao Feminicídio nas escolas públicas e privadas da capital paraibana. Ele percebeu que, durante a pandemia, os índices de violência doméstica subiram, e, também por isso, a importância de se pensar no enfrentamento: “Eu queria não ter que pensar em fazer essa Lei”. A ideia é transformar uma cultura, a fim de que, desde cedo, exista uma conscientização.

Metas para 2022

Para o ano vindouro, o presidente Dinho afirmou ter metas audaciosas, a depender do orçamento: “Acho que essa pandemia vai passar e a gente vai voltar à nossa atividade normal. Ir às ruas, levar a Câmara aos bairros, evoluir no site da Câmara abrindo ferramentas novas, interagindo com a população, aumentando a capacidade da nossa TV Câmara, inclusive, em convênio com outros municípios, junto com o Ministério da Educação, fornecendo sinal para a TV dos nove municípios ao redor da região metropolitana”.

Na educação, uma referência que considera importante é ‘JP Educa’, transmitido em canal aberto concedido à Secretaria Municipal de João Pessoa, por meio de convênio com a Secretaria da Educação, para que haja aula para os alunos. “Tem pessoas que não têm condição financeira de pagar internet. Às vezes, o pai sai para trabalhar e deixa o celular com a criança para estar assistindo à aula remotamente. (…) Começa agora, a partir de janeiro, já está em fase de teste”, explicou.

O mais audacioso dos planos, para o presidente da Câmara, é iniciar a obra da nova sede para melhor receber a população da capital.

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Paraíba

Paraíba recebe R$ 17,1 milhões para avançar no Programa Mais Acesso a Especialistas

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou na terça-feira (10/12), durante a XVI Reunião do Fórum Nacional dos Governadores, em Brasília, os avanços da nova fase do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE). A iniciativa marca a modernização do Sistema Único de Saúde (SUS) com foco na redução de filas, maior eficiência no atendimento e integração entre as atenções primária e especializada.

Na reunião foram assinados os Planos de Ação Regional (PARs) propostos por entes federados e aprovados pelo Ministério da Saúde. Até o momento, foram enviados 136 planos de ação regionais, abrangendo 167,9 milhões de habitantes.

Depois da aprovação dos Planos, vem a etapa seguinte para a concretização do programa: a implantação dos Núcleos de Gestão e Regulação, que têm como objetivo apoiar a implementação dos dispositivos que estruturarão o programa nas localidades, a da telessaúde, que vai tornar o atendimento mais eficiente, integrado e digital. Para 2024, a Paraíba receberá R$ 17,1 milhões, parte dos R$ 557,8 milhões que serão repassados aos gestores para a implementação dos Núcleos e 30% do valor dos planos de ação aprovados

O PMAE traz inovações como a incorporação de um modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o paciente. Para isso, estão sendo investidos R$ 2,4 bilhões nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. A nova etapa também aproveita a experiência bem-sucedida do Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF) e conta com um investimento de R$ 1,2 bilhão para as cirurgias eletivas.

“O Programa Mais Acesso a Especialistas busca reduzir o tempo de espera e melhorar o atendimento à população. Essa é uma construção coletiva, fruto da parceria com secretários de saúde estaduais e municipais, governadores e gestores do SUS. É um trabalho integrado que reflete a dedicação de toda a equipe do Ministério da Saúde”, destacou Nísia Trindade.

Integração digital e prazos mais curtos

Outro destaque mencionado é a transformação digital do SUS, com o uso intensivo de telessaúde e teleinterconsultas para conectar a atenção primária à especializada. “Estamos trabalhando para integrar os dados de saúde em uma rede nacional. Essa transição tecnológica vai permitir um monitoramento mais eficiente e reduzir problemas como o absenteísmo nas consultas, garantindo um sistema mais ágil e acessível”, explicou Nísia.

O PMAE foca em especialidades que historicamente enfrentam gargalos no sistema de saúde, como a oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. O objetivo é oferecer prazos mais curtos para diagnóstico e tratamento. “Na oncologia, por exemplo, a oferta integrada incluirá consulta médica, biópsias e exames necessários, garantindo a continuidade do cuidado e integrando o programa de redução de filas para cirurgias eletivas”, destacou Nísia. 

Adesão em todo o país

Mais Acesso a Especialistas já alcançou adesão de 100% dos estados e do Distrito Federal, além de 97,9% dos municípios.

Conforme lembrou a ministra, o programa é inspirado em modelos internacionais, como os do Canadá e da Espanha, e representa um avanço significativo na oferta de cuidados de saúde especializados, promovendo qualidade, acessibilidade e eficiência para a população brasileira.

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MEC confirma: Estado da Paraíba pactuou 17,2 mil matrículas de tempo integral

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O Estado da Paraíba pactuou 17,2 mil matrículas de tempo integral, após o período de redistribuição de matrículas do segundo ciclo do Programa Escola em Tempo Integral do Ministério da Educação (MEC). Além da rede estadual, 215 redes municipais planejaram as matrículas para o período de 2024-2025. Isso corresponde a 96,4% das secretarias de educação municipais.

Na rede estadual, foram pactuadas 3.381 matrículas de tempo integral e os municípios paraibanos pactuaram 13,8 mil.

Em toda a região Nordeste, foram planejadas 293.938 matrículas de tempo integral. Nas redes estaduais foram pactuadas 113.620 e nas municipais foram 180.318. Ao todo, 1.753 redes municipais da região Nordeste planejaram matrículas de tempo integral para o ciclo 2024-2025, o que corresponde a 97,8% das redes da região

No Brasil, foram pactuadas 943.248 matrículas por 5.097 municípios, pelos 26 Estados e pelo Distrito Federal. O número corresponde a 92,8% das vagas ofertadas.

Tempo integral – O Programa Escola em Tempo Integral é uma estratégia para induzir a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica. Coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o programa busca viabilizar o cumprimento da Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 (Lei nº 13.005/2014), política de Estado construída pela sociedade e aprovada pelo parlamento brasileiro.

No primeiro ciclo do Escola em Tempo Integral, executado entre 2023 e 2024, os municípios, os estados e o Distrito Federal declararam 965.121 matrículas de tempo integral. Até 2026, o governo federal apoiará a criação de 3,2 milhões de novas matrículas de tempo integral em todas as etapas e modalidades.

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MTE retira 111 crianças e adolescentes de trabalho infantil na Paraíba

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O Ministério do Trabalho realizou, entre os dias 27 de novembro e 1º de dezembro, uma ampla operação de combate ao trabalho infantil nas feiras livres e mercados públicos das cidades de João Pessoa, Campina Grande e Bayeux, na Paraíba, esultando na retirada de 111 crianças e adolescentes de situações graves de exploração de trabalho infantil.

Durante a operação, os auditores-fiscais do Trabalho identificaram crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 17 anos, desempenhando atividades classificadas como algumas das piores formas de trabalho infantil, conforme o Decreto nº 6.481/2008. Em muitos casos, essas crianças e adolescentes enfrentavam jornadas de trabalho exaustivas que começavam ainda de madrugada.

De acordo com a equipe de fiscalização, as crianças e adolescentes estavam envolvidos em atividades como a venda de produtos ao ar livre, carregamento de mercadorias e manuseio de instrumentos perfurocortantes. Eles estavam expostos a condições extremas, como a radiação solar e a chuva, além de realizar esforços físicos intensos, o que aumentava os riscos de acidentes graves, como ferimentos, mutilações e atropelamentos.

No Mercado Público de Bayeux, foram encontrados uma menina de sete anos vendendo verduras e outra de onze anos, envolvida no corte e venda de frangos. Ambas estavam executando atividades classificadas entre as piores formas de trabalho infantil, conforme os itens 73 e 81 da Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Decreto nº 6.481/2008), que proíbem o trabalho infantil em logradouros públicos e o manuseio de instrumentos cortantes.

No intuito de garantir os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, a auditoria-fiscal do Trabalho encaminhou os dados dessas crianças à rede de proteção, para que sejam incluídas em políticas públicas voltadas para a assistência social, saúde e educação. Já os adolescentes a partir de 14 anos serão direcionados a programas de aprendizagem profissional, os quais oferecem qualificação, experiência prática em ambientes de trabalho seguros e protegidos, além de assegurar o cumprimento de todos os direitos trabalhistas e previdenciários.

O auditor-fiscal do Trabalho, Eugênio Marques, membro da Coordenação Nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil, destacou que a situação observada nas feiras fiscalizadas é recorrente, com muitas crianças e adolescentes envolvidos em atividades como o carregamento de mercadorias em carros de mão, trabalho em açougues públicos e venda de produtos em barracas, frequentemente sem a presença dos pais. Além disso, foi constatado que vários adolescentes estavam fora da escola, o que agrava ainda mais os danos ao seu desenvolvimento pessoal e educacional.

“A Auditoria Fiscal do Trabalho busca, por meio de ações planejadas e de uma atuação articulada, construir soluções permanentes e sustentáveis, evitando o retorno das crianças e adolescentes a situações de exploração do trabalho infantil”, explica Eugênio Marques.

Como denunciar?

Dados oficiais sobre ações de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil estão disponíveis no Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Sistema Ipê.

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