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Crise: inflação alcança 10,74% em doze meses e é a maior do período em 18 anos no Brasil, diz IBGE

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro foi de 0,95%, 0,30 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 1,25% de outubro. Foi a maior variação para um mês de novembro desde 2015 (1,01%). No ano, o IPCA acumula alta de 9,26% e, nos últimos 12 meses, de 10,74%, acima dos 10,67% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. A variação acumulada em 12 meses é a maior desde novembro de 2003 (11,02%). Em novembro de 2020, a variação mensal foi de 0,89%.

 

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro. A maior variação (3,35%) e o maior impacto (0,72 p.p.) vieram dos Transportes. A contribuição desse grupo, individualmente, correspondeu a cerca de 76% do índice do mês (0,72 p.p. do total de 0,95 p.p.). O segundo maior impacto (0,17 p.p.) foi da Habitação (1,03%), cujo resultado ficou próximo ao do mês anterior (1,04%). Na sequência, veio Despesas pessoais (0,57%), que contribuiu com 0,06 p.p. No lado das quedas, os destaques foram Saúde e cuidados pessoais (-0,57%) e Alimentação e bebidas (-0,04%), com impactos de -0,07 p.p. e -0,01 p.p., respectivamente. Os demais grupos ficaram entre o 0,02% de Educação e o 1,03% de Artigos de residência.

 

Os Transportes (3,35%) foram influenciados, principalmente, pela alta nos preços da gasolina (7,38%), que contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês (0,46 p.p.). Com o resultado de novembro, a variação acumulada do combustível nos últimos 12 meses foi de 50,78%. Além disso, houve altas também nos preços do etanol (10,53%), do óleo diesel (7,48%) e do gás veicular (4,30%).

Ainda em Transportes, destacam-se as altas em automóveis novos (2,36%) e usados (2,38%), com variações maiores que as de outubro (1,77% e 1,13%, respectivamente). Os preços das motocicletas (1,29%), por sua vez, subiram menos que no mês anterior (1,86%).

Entre as variações negativas, o destaque ficou com as passagens aéreas, que recuaram 6,12%, após as altas de 28,19% em setembro e 33,86% em outubro. No ônibus urbano (-0,05%), a queda é decorrente da redução de 12,50% nos preços das passagens em Rio Branco (-11,84%), válida desde 27 de outubro.

Em Habitação (1,03%), a maior contribuição (0,06 p.p.) veio mais uma vez da energia elétrica (1,24%).  Desde setembro, permanece em vigor a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. As variações entre as áreas foram desde -1,92% em Belém, onde houve redução de PIS/Cofins, até 10,96% em Goiânia, onde houve reajuste de 16,37% nas tarifas, a partir de 22 de outubro. Também houve reajustes em Brasília (8,28%), de 11,69%, em vigor desde 22 de outubro; em São Paulo (0,98%), reajuste de 16,44% em uma das concessionárias, a partir de 23 de outubro; e em Porto Alegre (-1,07%), alta de 14,70% em uma das concessionárias, a partir de 22 de novembro. A queda em Porto Alegre decorreu da redução na alíquota de PIS/Cofins.

Também no grupo Habitação, o resultado de água e esgoto (0,52%) é consequência dos reajustes de 9,86% no Rio de Janeiro (6,78%), em vigor desde 8 de novembro; de 9,00% em Vitória (0,73%), onde também mudou a metodologia de cálculo do valor da fatura, a partir de 1º de outubro; e de 9,05% em Salvador (0,28%), vigente desde 29 de novembro.

No caso do gás encanado (2,00%), a alta decorre exclusivamente do reajuste de 6,90% nas tarifas no Rio de Janeiro (6,30%), desde 1º de novembro. Destaca-se ainda a alta do gás de botijão (2,12%), que contribuiu com 0,03 p.p. no índice do mês e acumula 38,88% de variação nos últimos 12 meses.

Em Despesas pessoais (0,57%), os destaques foram hospedagem (2,57%) e pacote turístico (2,28%), que já haviam subido no mês anterior (2,25% e 3,70%, respectivamente). Além disso, houve altas em manicure (1,72%) e brinquedo (2,77%).

O resultado do grupo Saúde e cuidados pessoais (-0,57%) é consequência, em grande medida, da queda nos preços dos itens de higiene pessoal (-3,00%). Destacam-se, em particular, os perfumes (-10,66%), os artigos de maquiagem (-3,94%) e os produtos para pele (-3,72%). Além disso, a variação dos planos de saúde (-0,06%) segue negativa, refletindo a redução de 8,19% determinada em julho pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos de saúde individuais. No lado das altas, os preços dos produtos farmacêuticos subiram 1,13%, contribuindo com 0,04 p.p. no índice de novembro.

A variação negativa do grupo Alimentação e bebidas (-0,04%) deve-se à alimentação fora do domicílio (-0,25%), cujo resultado foi influenciado pelo subitem lanche (-3,37%). A refeição (1,10%), por sua vez, acelerou em relação ao mês anterior (0,74%).

Na alimentação no domicílio (0,04%), destacam-se as quedas mais intensas nos preços do leite longa vida (-4,83%), do arroz (-3,58%) e das carnes (-1,38%). Por outro lado, houve altas expressivas nos preços da cebola (16,34%), que havia caído em outubro (-1,31%), e do café moído (6,87%). Outros subitens, como o açúcar refinado (3,23%), o frango em pedaços (2,24%) e o queijo (1,39%) seguem em alta.

 

À exceção da região metropolitana de Belém (-0,03%), todas as áreas pesquisadas tiveram alta em novembro. A variação negativa em Belém decorre principalmente dos itens higiene pessoal (-6,51%) e energia elétrica (-1,92%). A maior alta ficou com o município de Campo Grande (1,47%), onde pesaram a gasolina (8,89%) e os automóveis novos (4,46%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de outubro a 29 de novembro de 2021 (referência) com os preços vigentes entre 29 de setembro a 28 de outubro de 2021 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

INPC sobe 0,84% em novembro

Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,84% em novembro, 0,32 p.p. abaixo do resultado de outubro (1,16%). No ano, o indicador acumula alta de 9,36% e, em 12 meses, de 10,96%, abaixo dos 11,08% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2020, a taxa foi de 0,95%.

Após a alta de 1,10% registrada em outubro, os produtos alimentícios tiveram variação negativa (-0,03%) em novembro. Já os não alimentícios seguiram em alta (1,11%), embora o resultado tenha ficado abaixo do observado no mês anterior (1,18%).

Todas as áreas registraram variações positivas em novembro. O menor índice foi o da região metropolitana de Belém (0,11%), por conta dos recuos em higiene pessoal (-5,89%) e energia elétrica (-1,91%). Já a maior variação foi na região metropolitana de Salvador (1,31%), impactada principalmente pela alta de 10,80% nos preços da gasolina.

 

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de outubro e 29 de novembro de 2021 (referência) com os preços vigentes entre 29 de setembro e 28 de outubro de 2021 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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Paraibano é 3º no ranking de povo que menos lê livros no Nordeste e 4º no Brasil, revela pesquisa

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O paraíbano é o 3º no ranking de povo que menos lê livros no Nordeste e 4º no Brasil. Os dados foram revelados pela 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada pelo Instituto Pró-Livro, criado e mantido pelas entidades do livro – Abrelivros, CBL e SNEL. O estudo traz dados inéditos sobre o hábito de leitura no país, além de destacar o impacto das bibliotecas e de iniciativas culturais na vida dos brasileiros.

Nesta edição, a pesquisa oferece um panorama atualizado sobre os interesses e transformações do cenário literário no país, abordando as preferências e as motivações dos leitores. Para a coleta de dados foram entrevistados, em seus domicílios, 5.504 brasileiros e brasileiras, alfabetizados ou não, em 208 municípios.

A iniciativa contou com o patrocínio do Itaú Unibanco, por meio de incentivo fiscal da Lei Rouanet, e foi realizada em parceria com a Fundação Itaú e com o apoio das entidades mantenedoras do Instituto Pró-Livro: Abrelivros, CBL e SNEL.

Segundo a pesquisa, em se tratando de gênero favorito de leitura, a Bíblia é o tipo mais lido seguido pela categoria de contos, romances, religiosos, poesia. Já o menos lido são as enciclopédias e dicionários. (Veja ranking completo ao final desta matéria)

Em linhas gerais, a sexta edição da Pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” tem como objetivo central conhecer o comportamento do leitor medindo intensidade, forma, limitações, motivação, representações e as condições de leitura e de acesso ao livro – impresso e digital – pela população brasileira na atualidade. Para isso, o estudo coletou dados, de 30 de abril de 2024 a 31 de julho de 2024, para geração de informações sobre:

• Hábitos e motivações para a leitura;
• Representações e valorização da leitura;
• Leitura de literatura;
• Preferências sobre livros, gêneros e autores;
• A leitura em diferentes suportes;
• O acesso a livros – em papel e digital, envolvendo bibliotecas e os diferentes canais de distribuição e venda;
• O papel das escolas, das famílias e das bibliotecas na formação de leitores e no desenvolvimento da leitura no Brasil;
• Práticas leitoras e acesso em meio digital e fragmentada, em diferentes materiais (livros, jornais, revistas e hipertextos),
suportes (impressos, digitais) e ambientes;
• A formação de leitores e a influência para o consumo ou acesso aos livros, via mídias digitais (blogs, clubes, sites etc) ou
outros meios.

Confira os infográficos:

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Projeto de Lei que tramita no Senado pode aumentar conta de luz dos paraibanos em R$16,34 em 2025

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Redação do Portal da Capital

O Projeto de Lei (PL) nº  576/2021, que está prestes a ser votado no Senado, em Brasília, pode aumentar a conta de luz dos paraibanos em R$ 16,34 (dezesseis reais e trinta quatro centavos) por mês já a partir de 2025, um reajuste que pode superar a média nacional prevista que é de 11%.

Com relatoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA), a propositura, que já é conhecida como ‘PL das Eólicas Offshore’, ganhou o poder de aumentar o custo mensal de energia elétrica para o consumidor graças às várias modificações a ela imposta por deputados da Câmara Federal ainda no ano 2023 quando inseriram um total de oito Emendas completamente alheias à proposta de produção de energia limpa a partir de recursos eólicos.

Dentre as Emendas incorporadas que prejudicam diretamente ao bolso dos brasileiros estão: contratação obrigatória de grande volume de energia mais poluente, como gás natural e carvão.

Caso a aprovação se torne realidade, o Estado do Pará será o mais prejudicado com um aumento de R$ 26,00 (vinte e seis reais) na conta mensal de energia elétrica. Já a Paraíba ficaria com segundo menor aumento no ranking nacional.

O PL, que iria ser discutido e votado pela Comissão de Infraestrutura do Senado, teve a apreciação adiada a pedido do relator para que ainda será definida.

Confira tabela com o ranking dos possíveis reajustes:

Ranking UF Pré PL 576/21 (em reais) Pós PL 576/21 (em reais) Custo extra na conta dos brasileiros, por mês (em reais)

1

PA

237,17

263,26

26,09

2

MS

214,64

238,25

23,61

3

RJ

213,85

237,38

23,52

4

AL

212,86

236,27

23,41

5

AM

211,45

234,71

23,26

6

PI

210,59

233,75

23,16

7

MT

209,03

232,03

22,99

8

AC

204,28

226,75

22,47

9

TO

203,01

225,34

22,33

10

BA

202,44

224,71

22,27

11

MG

196,64

218,27

21,63

12

DF

189

209,79

20,79

13

PE

183,6

203,79

20,2

14

RN

183,55

203,75

20,19

15

CE

178,14

197,74

19,6

16

AP

177,96

197,53

19,57

17

MA

177,31

196,81

19,5

18

GO

175,26

194,53

19,28

19

RO

174,99

194,23

19,25

20

ES

171,62

190,49

18,88

21

SP

167,34

185,75

18,41

22

SE

164,26

182,33

18,07

23

RR

162,95

180,88

17,92

24

RS

158,16

175,56

17,4

25

PR

155,14

172,21

17,07

26

PB

148,54

164,88

16,34

27

SC

146,26

162,35

16,09

 

 

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Brasil

Nova Okaida: imprensa nacional destaca atuação de organização criminosa que aterroriza o NE

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Redação do Portal da Capital

A imprensa nacional destacou a atuação de uma organização criminosa que aterroriza o Nordeste. Trata-se do grupo autointitulado “Nova Okaida”, originado na Paraíba e que já domina o Estados de Pernambuco e possui atuação no Ceará.

O grupo foi alvo de uma operação especial denominada “Maré Alta” deflagrada, na quinta-feira (28/12), pelas Polícias Civil e Militar.

De acordo com esta matéria publicada pelo Metrópoles, a facção escolheu seu nome como referência à organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda. Apesar da inspiração, a facção brasileira não tem nenhum aspecto religioso.

A Nova Okaida utiliza como símbolo a imagem de Osama Bin Laden, um dos fundadores da Al-Qaeda, inclusive em grupos de membros da organização criminosa na rede social WhatsApp, segundo revelado pela Polícia Civil.

De acordo com a instituição, a Nova Okaida é a maior facção criminosa da Paraíba “É resultado de dissidências das antigas Facções Okaida e Okaida RB, e comanda o tráfico de drogas em todo o estado”, define a Civil.
A quadrilha cresceu em paralelo com sua maior rival, a facção Estados Unidos, criada, também, em meados dos anos 2000. No começo da década, a Nova Okaida dominava bairros de João Pessoa como a Ilha do Bispo, São José e Alto do Mateus. Já os membros dos Estados Unidos estavam presentes nas regiões de Mandacaru, Bola da Rede e Novais

Segundo a tese de mestrado do tenente-coronel da Polícia Militar, Carlos Eduardo Santos, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os dois grupos se diferenciam pelas tatuagens de seus integrantes. Quem pertence à Okaida marca a pele com palhaços ou com o personagem Chucky Brinquedo Assassino. Enquanto os membros da Estados Unidos tatuam a bandeira dos EUA ou um peixe.

Ao longo dos anos, a Okaida superou sua rival em número e força. Atualmente, a facção Estados Unidos contina a ocupar alguns poucos bairros e pavilhões de cadeias de João Pessoa.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com fotos.

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