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Paraíba

Cabedelo inicia elaboração do Plano de Mobilidade Urbana

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A Prefeitura Municipal de Cabedelo, por intermédio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), promoveu, nessa terça-feira (30), no auditório do Instituto Paraibano de Educação de Tecnológica (IFPB) no bairro Jardim Camboinha, a 1ª Audiência Pública para o desenvolvimento do Plano de Mobilidade Urbana do município.

A elaboração do documento servirá de base para o planejamento de ações na área de mobilidade urbana em todo município e essa iniciativa visa elaborar o instrumento que servirá de guia para o planejamento de curto, médio e longo prazo e visa a melhoria da mobilidade urbana na cidade e da qualidade de vida dos cidadãos cabedelenses.

Esse conjunto de objetivos e metas buscam estratégias, recursos materiais e humanos que se engajem na promoção de efetivas transformações locais, visando o desenvolvimento da cidade e satisfazendo as necessidades da população residente. A participação popular ligada aos vários segmentos administrativos e econômicos é de imprescindível importância, como destacou o secretário de Mobilidade Urbana, Inácio de Morais.

“Esta audiência pública é motivada pelo desenvolvimento. A lei 12.587 de 2021, que ficou conhecida como Lei de Mobilidade Urbana, determina a elaboração desses planos para cidades com o nosso porte até abril de 2023 e, a rigor, nós já estamos em plena elaboração. E não estamos apenas cumprindo um requisito legal, essa é uma ferramenta importantíssima para o desenvolvimento urbano. Cabedelo cresce a olhos vistos com componentes que serão pesados para compor esse plano. Esperamos ter a contribuição da sociedade civil, da classe política e de todos no acompanhamento da aplicação destas ações independentemente das mudanças nas gestões municipais”, destacou Morais.

A empresa responsável pelo desenvolvimento do plano é a Líder Engenharia & Gestão de Cidades, de Ribeirão Preto (SP), que foi contratada mediante licitação e já possui larga experiência em diversas cidades espalhadas pelo país.

Etapas – Essa etapa inicial da elaboração do plano é o momento onde se faz todo o processo de avaliação da estrutura que existe no município, identificando junto com a população e os técnicos da Prefeitura quais são os principais problemas na área de mobilidade urbana na cidade para se chegar a um diagnóstico.

Será realizada uma série de pesquisas e a partir da conclusão delas e da sistematização desses dados será obtido um raio X do município. Em seguida, na fase de prognóstico, serão indicados projetos e obras que serão necessários em cada área.

Na ocasião desta primeira audiência, foi também lançada uma plataforma chamada Espaço Cabedelo em Movimento, que permite o acesso de técnicos da Prefeitura e da empresa, a todo material informativo, a uma agenda de atividades, bem como, a um espaço de perguntas, considerações e sugestões que facilitam o diálogo entre a população e empresa.

Representante da empresa Líder Engenharia & Gestão de Cidades, Robson Ricardo Resende ficou responsável pela explanação das etapas do Plano durante a audiência pública. O engenheiro sanitarista ambiental também evidencia que a sensibilização da população para participação efetiva no Plano de Mobilidade Urbana é essencial.

“Embora tenhamos uma equipe técnica muito qualificada, a população tem um papel fundamental ao longo do desenvolvimento de todo trabalho, e isso precisa ser feito de forma efetiva, pois quem realmente conhece o município são as pessoas que vivem nele e os técnicos que nele trabalham. Também será muito importante a participação dos vereadores, pois depois das fases de diagnóstico e prognóstico, será elaborada uma minuta de lei que será encaminhada para Câmara juntamente com todos os estudos desenvolvidos, apresentados e aprovados em audiência pública. Vamos frisar o tempo todo que as cidades deverão ser projetadas para as pessoas e não para veículos”, finalizou Robson.

Presenças – A audiência pública contou com a participação de autoridades e de representantes da sociedade civil organizada. Estiveram presentes também o secretário de Planejamento Urbano e Habitação, Rodrigo Martinez; o diretor do IPFB Campus Cabedelo, professor Lício Romero; representantes da Companhia Docas da Paraíba (Porto de Cabedelo); Marx Castro, representante da Associação dos Condutores de Transporte Complementar de Veículos de Aluguel de Cabedelo (ACTCVAC); Suênio Soares, representante da Associação dos Moradores do Renascer II (ASMORE); e Epitácio Ferreira, Líder comunitário do Jardim Jericó.

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Paraíba

Resolução do Programa Cidades Intermediadoras é publicada e Cajazeiras encabeça ‘RI’ com 12 cidades

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Redação do Portal da Capital

A resolução que detalha o Programa Cidades Intermediadoras foi publicada na primeira quinzena do mês de dezembro no Diário Oficial da União e tem como objetivo promover a descentralização do crescimento econômico e social do país. Criado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o programa busca alcançar as metas da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

Na Paraíba, a Região Imediata (RI) escolhida foi Cajazeiras (RI Cajazeiras) que encabeça a lista de 12 (doze) municípios que também serão beneficiados com a iniciativa: Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Monte Horebe, Poço de José de Moura, São João do Rio do Peixe, Santa Helena, São José de Piranhas, Serra Grande e Triunfo.

“Esse programa tem por objetivo estruturar uma rede de cidades de forma a interiorizar o processo de desenvolvimento no nosso país que, hoje, é bastante concentrado no litoral”, explica a secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR), Adriana Melo.

A iniciativa pretende diminuir a pressão nas metrópoles e capitais brasileiras, promovendo a ativação em rede das cidades que se conectam no território, como intermediadoras de bens e serviços públicos. “Em torno dessas regiões, serão formatadas e construídas agendas de desenvolvimento que envolvem tanto a parte de infraestrutura, e desenvolvimento produtivo, quanto fortalecimento de capacidades dos entes federados”, acrescentou Adriana.

Dentro das ações do MIDR, como lembra o Brasil 61, o programa irá estabelecer eixos de desenvolvimento em nível sub-regional. Com isso, serão ampliadas as oportunidades de trabalho e renda, além de difundir bens e serviços públicos e aprimorar infraestruturas econômicas e urbanas, por meio da articulação de políticas setoriais federais, que serão coordenadas pela União e demais entes federativos.

Segundo a secretária Adriana Melo, o programa dá dimensão tática ao objetivo da PNDR de fortalecer redes policêntricas de cidades. “Entendemos que planejar o território significa pensar nas cidades enquanto núcleos estratégicos para adensamento do tecido produtivo, oferta de serviços de maior qualidade, retenção de capital humano e promoção do desenvolvimento nas áreas de sua influência”, salientou. Antes de tirar o projeto do papel, foram realizados, internamente, estudos, análises e ajustes dos elementos necessários para a sua composição e também foram estabelecidos os critérios para escolha das Cidades Intermediadoras.

Programa e critérios

Devido a PNDR abranger todo o território nacional e ter atuação em diferentes escalas, incluindo a sub-regional, foi empregado, para a escolha das Cidades Intermediadoras o recorte territorial das Regiões Geográficas Imediatas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na fase inicial do Programa, foi indicada uma Região Imediata por Unidade Federativa. Nas fases subsequentes, desde que atendidas determinadas condições, pode-se ter a ampliação das Cidades Intermediadoras constantes no Programa. “Numa primeira leva, ou em um primeiro movimento, a gente selecionou regiões de uma região por estado, em torno de mais de 280 municípios integrantes do programa Cidades Intermediadoras. A ideia é a expansão, em um segundo momento, onde a gente vai inserir novas centralidades”, explicou Adriana.

Foram definidos como critérios de elegibilidade e de priorização do Cidades Intermediadoras: o município-polo e o conjunto de municípios que compõem as Regiões Imediatas definidas pelo IBGE; municípios-polo de sub-regiões que não estejam classificados na Tipologia Sub-regional da PNDR como alta renda; municípios nos quais constem ações nos Planos Regionais de Desenvolvimento referentes às macrorregiões prioritárias Amazônia Legal, Região Nordeste e Região Centro-Oeste; que estejam, preferencialmente, contidos em sub-regiões prioritárias da PNDR, na Região Sul e na Região Sudeste;  em que os municípios-polos das Regiões Imediatas estejam, conforme Tipologia da PNDR, preferencialmente nesta ordem, nos quadrantes: baixa renda-baixo dinamismo; baixa renda-médio dinamismo; baixa renda-alto dinamismo; média renda-baixo dinamismo; média renda-médio dinamismo; média renda-alto dinamismo; em que o conjunto abrangido pelo município-polo e pelos municípios a esse vinculados, constante em determinada Região Imediata, contenha o maior volume populacional.

Tem-se como público potencial e elegível a população residente nos territórios eleitos a partir dos critérios mencionados, isto é, os municípios-polo e municípios vinculados escolhidos, que compõem as Regiões Imediatas definidas pelo IBGE. “A ideia é, de fato, que, com as Cidades Intermediadoras, a gente tenha outras centralidades no território nacional, para além das capitais”, acrescentou a secretária.

A governança do programa, como explica a secretária da SDR, vai se dar por intermédio da própria governança da PNDR e de seu comitê executivo, que, atualmente, conta com 31 instituições presentes. “É um programa que já tem rebatimento direto nas diretrizes e orientações gerais dos fundos constitucionais para que a gente consiga ter condições de crédito mais favorecidas em função dessas cidades. A ideia mesmo da política regional e um dos seus objetivos é despolarizar a concentração de renda, de ativos, de indústrias e atividades produtivas, nas capitais e, no caso brasileiro, no litoral”

Em 2023, para a formulação do Programas Cidades Intermediadoras, inicialmente, estabeleceu-se parceria entre a Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR/MIDR) e a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Além dos técnicos dos Departamentos de Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial (DPDR/SDR) e de Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação das Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial (DGINF/SDR), participaram das Oficinas, conduzidas por Consultores da Escola, os técnicos das Superintendências de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco).

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Data Ranking: Vitor Hugo chega ao fim do mandato com 83% de aprovação em Cabedelo

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Redação do Portal da Capital

Prestes a chegar ao fim do segundo mandato consecutivo, o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (Avante), obteve um índice de aprovação de 83% pela população do município ao que se refere a gestão administrativa. O levantamento foi realizado pelo Instituto Data Ranking e divulgado nesta quarta-feira (11/12).

A pesquisa também indicou que 11% dos entrevistados desaprovaram a gestão do prefeito, enquanto outros 6% afirmaram não saber ou preferiram não responder. Os dados refletem a alta satisfação popular com o trabalho desenvolvido pelo gestor à frente da Prefeitura Municipal de Cabedelo.

Amostragem

O Instituto Ranking ouviu 800 eleitores nos últimos dias 8 e 9 de dezembro. As entrevistas ocorreram nos bairros Bela Vista, Camalaú, Camboinha, Centro, Cidade Recreio, Intermares, Jacaré, Jardim Alfa, Jardim Atlântico, Jardim Beta, Jardim Camboinha, Jardim Gama, Jardim Manguinhos, Leonor, Monte Castelo, Nova Morada, Oceania VI, Oceania, Parque da Esperança, Poço, Ponta de Campina, Ponta de Matos, Portal do Poço, Praia Grande, Recanto do Poço, Renascer e Vitorino Cardoso.

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Ministro assina Portaria e nomeia novo superintendente para a CGU na Paraíba; veja documento

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Redação do Portal da Capital

O Diário Oficial da União (DOU) publicou a nomeação do servidor público federal, Rodrigo Márcio Medeiros Paiva, como novo superintendente da Controladoria Geral da União (CGU), na Paraíba.

O servidor, que possui mais de 20 (vinte) anos de carreira, estava como substituto no cargo e, através da Portaria nº 4629, assinada pelo ministro Vinícius Marques de Carvalho, foi oficializado na função.

Confira publicação:

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