Nos acompanhe

Paraíba

Imprensa nacional diz que impopularidade de Bolsonaro inviabilizou candidatura de Romero ao Governo

Publicado

em

A imprensa nacional destacou o recuo do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), em disputar o comando do Governo da Paraíba nas eleições de 2022, e atrelou a situação como sendo um dos efeitos colaterais registrados no país após o crescimento da avaliação negativa e da consequente queda vertiginosa do apoio popular ao governo do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com a matéria publicada na Folha, aliados bolsonaristas que tinham a pretensão de saírem como candidatos a governos estaduais em 2022 estão recuando estrategicamente da ideia e começando a buscar palanques mais amplos e diálogos com partidos de centro e até da esquerda na tentativa de não sofrerem grandes prejuízos nas urnas na próxima eleição.

A matéria afirma que o movimento mais emblemático aconteceu exatamente na Paraíba, quando Romero, que é considerado o principal aliado de Bolsonaro no Estado desde 2018, desistiu de concorrer ao Governo estadual quando abriu uma dissidência em seu partido para apoiá-lo.

A alta rejeição a Bolsonaro no Estado foi o fator determinante para a desistência de Rodrigues, que tem dito a aliados que concorrer ao Governo ancorado em Bolsonaro seria um movimento arriscado“, diz a matéria que segue dizendo que ao “mesmo tempo em que se afastou do bolsonarismo, Rodrigues retomou pontes com o governador João Azevêdo (Cidadania), que disputará a reeleição. A ideia é ser candidato a vice de Azevêdo e se cacifar para 2026. Caso não tenha êxito, deve ser candidato a deputado federal“.

Diante da situação, a matéria aponta o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), filho do ex-senador Cássio Cunha Lima, como possível candidato a ser lançado pelos bolsonaristas, exatamente, por não ser tão fortemente associado ao bolsonarismo, fato que demonstra a gravidade da situação.

Diz a matéria, que estimativas realizadas pela Quaest Consultoria a partir de dados da pesquisa Genial/Quaest apontam que o governo Bolsonaro é avaliado negativamente por mais de 60% do eleitorado na Bahia e Pernambuco e mais de 50% em outros 18 Estados.

O relatório da Quaest, que usa a metodologia que estima opiniões de pequenos segmentos da população, conhecida pela sigla em inglês MrP e que foi obtido com exclusividade pela Folha, mostra que foram ouvidas 2.063 pessoas, do dia 3 ao dia 6 de novembro. A margem de erro varia. Em geral, os dados são mais precisos quanto maior for o universo do eleitorado do estado.

​Na pesquisa, Bolsonaro, segue a matéria, é avaliado negativamente pela maioria dos eleitores nos nove Estados do Nordeste. Também tem avaliação negativa maior que 50% em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, e até mesmo em estados do Centro-Oeste ancorados no agronegócio, como Goiás.

A maior avaliação positiva está em Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal. Em nenhum estado brasileiro, contudo, a avaliação positiva do governo Bolsonaro é maior do que a negativa.

A Folha mostra que situações semelhantes a do pré-candidato paraibano estão acontecendo em várias partes do país e mostra que o Auxílio Brasil, substituto do programa de distribuição de renda Bolsa Família, maior símbolo da gestão petista no país, segue como tentativa de Bolsonaro reverter seu índice de rejeição nos Estados:

Movimento semelhante aconteceu no Piauí, onde o senador licenciado Ciro Nogueira (PP) desistiu de concorrer ao Governo do Estado depois de assumir a chefia da Casa Civil de Bolsonaro.

Em outros estados do Nordeste, pré-candidatos com campo da centro-direita buscam se afastar do presidente para construir palanques mais amplos, caso de Ronaldo Caiado (DEM) em Goiás, ACM Neto (DEM) na Bahia e Miguel Coelho (DEM) em Pernambuco.

Em Goiás, antigo reduto do presidente pela influência do agronegócio, a avaliação negativa do governo Bolsonaro já supera 50%. O governador Ronaldo Caiado, que disputará a reeleição, tem indicado que não deve apoiar o presidente em 2022.

Na Bahia, ACM Neto tenta equilibrar uma balança na qual une críticas a Bolsonaro e afagos ao governo federal por meio de seus aliados, que avançam sobre bases no interior do estado com recursos de emendas parlamentares.

Em Pernambuco, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), filho do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) —líder do governo Bolsonaro no Senado—, também tem se distanciado do presidente em suas articulações de pré-campanha a governador de Pernambuco.

O objetivo é evitar que uma eventual postulação ao governo seja contaminada pela elevada rejeição a Bolsonaro em Pernambuco.

Diretor da Quaest Pesquisas, Felipe Nunes explica que Bolsonaro tem seus principais redutos eleitorais no Sul e Centro-oeste. Em sua maioria, são Estados cujo eleitorado mais se identifica como de direita, tem renda mais alta e tem forte relação com o agronegócio.

Por outro lado, a alta rejeição o governo Bolsonaro nos Estados do Nordeste praticamente o inviabiliza na região, o que explica a debandada de parceiros políticos e potenciais aliados.

Ao turbinar programas sociais como o Auxílio Brasil, diz Nunes, o governo atua em uma espécie de redução de danos, tentando diminuir a avaliação negativa entre o eleitorado mais pobre da região.

“Hoje, o presidente mais atrapalha do que ajuda candidaturas majoritárias que tentam se aproximar dele”, explica Felipe Nunes, da Quaest“.

Continue Lendo

Paraíba

Caged: Campina Grande chega ao 9º mês consecutivo de saldo positivo na geração de empregos

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O ano de 2024 tem sido de constantes resultados positivos na geração de empregos em Campina Grande. Segundo a atualização mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referente a outubro, a Rainha da Borborema teve 290 novos postos de trabalho gerados, resultado de 3.542 admissões ante 3.252 desligamentos.

No ano, já são 4.495 novos empregos gerados em Campina, que tem, atualmente (dados até o mês de outubro), um total de 107.695 postos de trabalho formais. Quando registramos os números de janeiro de 2021 até outubro de 2024, o Município chega a marca de 16.732 novos empregos gerados.

Nesta nova atualização (outubro de 2024), a alta foi puxada pelo setor de comércio, que teve 920 contratações ante 807 desligamentos, totalizando uma alta de 113 novos empregados. Em seguida está o setor de serviços, tendo 1.836 contratações e 1.737 desligamentos, com saldo positivo de 99 novos postos de trabalho.

A secretária Tâmela Fama, de Desenvolvimento Econômico do Município, comemorou mais um resultado de crescimento para a cidade. ’Seguimos no caminho certo. Há muita rotatividade em alguns setores, mas seguimos trabalhando em prol do nosso crescimento. Como sempre digo, é um trabalho muito forte de captação de novas empresas. Porém, além disso, temos nos aproximado cada vez mais do empresário local, colaborando, dialogando, todos com o mesmo pensamento: o melhor para Campina’, destacou.

Potencial Empreendedor

Além dos seguidos resultados positivos do Caged, há de se destacar o potencial empreendedor de Campina Grande. Em outubro, segundo o Painel de Empresas da plataforma gov.br, foram 513 novos negócios (MEIs) formalizados. Em 2024 esse número já é de 5.182. De janeiro de 2021 a outubro deste ano, o total é de 21.967 microempresas abertas na cidade.

Confira imagem:

Continue Lendo

Paraíba

Modelo de reeducação em unidades prisionais femininas na Paraíba vira referência internacional

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

As boas práticas de reeducação nas unidades prisionais femininas levaram a Paraíba a ser um dos três entes brasileiros,  de um total de 54, a participar, em San José,  capital da Costa Rica, de um encontro regional com países da América Latina e Caribe para debater os avanços das Regras de Bangkok, que estabelecem as diretrizes para o tratamento de mulheres privadas de liberdade e medidas alternativas à prisão. O Projeto Castelo de Bonecas, um dos mais bem-sucedidos na humanização e na reinserção social exemplifica bem essas boas práticas adotadas na gestão penitenciária da Paraíba.

O Sistema Penitenciário paraibano tem se destacado pelos projetos de ressocialização, como o “Castelo de Bonecas”, que tem beneficiado reeducandas em todo o Estado, oferecendo qualificação profissional, iniciativa que tem ajudado a diminuir significativamente o índice de reincidência, beneficiando a sociedade como um todo. Durante o encontro na Costa Rica, a Paraíba foi representada pela diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, Cinthya Almeida. O evento começou na segunda (25) e foi realizado até essa quarta-feira (27).

Cinthya Almeida ressaltou a importância da participação da Paraíba nas discussões fomentadas pelo Instituto Latino-americano das Nações Unidas para Prevenção de Crimes e Tratamento de Infrator e pelo Instituto Tailandês de Justiça, entre outros agentes. “A Paraíba, seguindo a orientação do governador João Azevêdo, tem expertise no que preconizam as Regras de Bangkok, haja vista os projetos de ressocialização, como o Castelo de Bonecas, referência na humanização das unidades prisionais do nosso estado. É um evento que vem ao encontro daquilo que esta gestão acredita: a promoção da dignidade das nossas reeducandas”, disse.

Ao todo, foram 54 participantes da América Latina e Caribe, sendo três do Brasil, entre os quais está a diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão. Entre os itens preconizados pelas Regras de Bangkok, o tratamento que leve em conta cuidados de saúde mental, acompanhamento psicológico e apoio emocional a mulheres infratoras.

Estabelecidas por Resolução em 2010, as Regras de Bangkok são diretrizes estabelecidas pelas Nações Unidas que buscam garantir que as mulheres em conflito com a lei sejam tratadas de forma justa e digna, levando em consideração suas necessidades específicas.

“Participar de um evento como esse que trata sobre aplicação de regras mínimas para mulheres privadas de liberdade é motivo de muita felicidade, além de mostrar as boas praticadas no nosso estado, o quanto temos avançado no sentido de cumprir essas regras”, avaliou Cinthya Almeida.

Continue Lendo

Paraíba

Justiça obriga e Ricardo desembolsa mais de R$ 350 mil para pagar dívida da campanha de 2022

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) foi obrigado pela Justiça a pagar uma dívida pendente com uma empresa de produção audiovisual que havia sido contratada para produzir materiais audiovisuais para a campanha eleitoral de 2022 do petista.

A empresa entrou na Justiça alegando ter sofrido prejuízos pelo não pagamento de uma dívida no valor de R$ 653.329,76 (seiscentos e cinquenta e três mil, trezentos e vinte e nove reais e setenta e seis centavos), oriunda de contratos não pagos por serviços realizados durante a campanha eleitoral de 2022 para Ricardo.

Após tramitação do processo na 9ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, diz o blog do Marcelo José, a empresa produtora, contratada para a campanha do então candidato Ricardo Vieira Coutinho aceitou receber da pessoa física do político a quantia de R$ 353 mil do próprio bolso, para encerrar o processo.

Continue Lendo