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Paraíba

CMJP debate planejamento urbano e reforma do Plano Diretor

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) debateu, na manhã desta sexta-feira (12), políticas de planejamento urbano e a reforma do Plano Diretor da Capital. A sessão especial, proposta pelo vereador Marcos Henriques (PT), reuniu especialistas das mais diversas áreas, juntamente com a sociedade civil organizada, para pensar o planejamento da cidade de forma ordenada e acompanhando seu crescimento.

O propositor da discussão destacou que o Plano Diretor é o mais importante marco legal relacionado à questão do desenvolvimento e do planejamento urbano. Ele citou pontos que devem ser amplamente debatidos para sua construção: a participação popular, a política habitacional com atenção ao déficit habitacional de cerca de 30 mil unidades; regularização fundiária para possibilitar infraestrutura e serviços às comunidades irregulares; o meio ambiente, com atenção e manutenção dos parques e reservas ecológicas; a revitalização da Barreira de Cabo com ações efetivas e urgentes; a mobilidade urbana para evitar os congestionamentos e garantir transporte público de qualidade para população; a cidade sustentável com respeito às comunidades que vão ser afetadas com essa ação; a justiça tributária voltadas às comunidades carentes e mais equipamentos públicos de qualidade, tais como espaços culturais, biblioteca, teatros, escolas de artes, entres outros; além do alargamento das faixas de praias e o Aeroclube.

“Precisamos tornar o debate legítimo e participativo e ouvir a sociedade civil para saber como queremos organizar a cidade. Vamos pensar a cidade para os próximos 10 anos. Precisamos garantir o direito de morar, viver e esperançar em nossa cidade”, ressaltou Marcos.

 

O líder da bancada de situação na Casa, vereador Bruno Farias (Cidadania) explicou que as discussões do Plano Diretor começaram no início do ano e ainda vão até meados de 2022. “Temos uma longa estrada a ser percorrida com audiências públicas como essa, fóruns setoriais e reuniões com entidades, como a OAB, Conselho Regional de Contabilidade, Ministério Público Estadual e movimentos sociais, sobretudo os que lutam por moradias”, garantiu o vereador, acrescentando que quando o projeto chegar à CMJP ainda terá mais uma rodada intensa de debates.

“Essa é a função do parlamento e da gestão: ouvir a todos e todas sem distinção de ideologia política, cor de pele, gênero ou orientação sexual. Queremos fazer a revisão do Plano Diretor mais democrático da história dessa cidade”, garantiu Bruno Farias.

 

O deputado estadual Anísio Maia (PT) afirmou que João Pessoa é administrada como todas as cidade pelo país, como um comitê empresarial. “A cidade está cada vez mais apropriada pelo empresariado, que só quer lucrar e não se interessa pelo meio ambiente, nem por questões sociais. Vamos continuar insistindo para que João Pessoa não fique totalmente nas mãos do empresariado”, enfatizou.

A ex-vereadora e presidente da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apam) Paula Frassinete ressaltou a necessidade de atenção às ações realizadas na orla da cidade para garantir a ventilação e a qualidade de vida da população com a proibição da construção de espigões. Ela também pediu atenção aos rios com a reconstituição das matas ciliares, desassoreamento e o reflorestamento. “Não podemos permitir que esse Plano Diretor seja estabelecido antes de ser amplamente discutido”, enfatizou

 

Participação Popular

O ex-prefeito da Capital e ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) destacou a importância da revisão do Plano Diretor. “Ele vai reger as relações reais concretas dentro daquele espaço, é uma lei que vai colocar os interesses ambientais juntos dos sociais a fim de fazer uma cidade mais democrática, inclusiva e sustentável. A revisão do Plano Diretor serve para aperfeiçoar as principais conquistas do plano. E a Câmara tem um papel importante nisso. A discussão não pode ser realizada por uma empresa, a principal discussão para se levar em conta uma cidade mais democrática, inclusiva e sustentável, tem que passar pela grande maioria dos interessados”, enfatizou, salientando a necessidade da participação popular no debate.

 

A professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Rossana Honorato externou a dificuldade da sociedade civil organizada de participar do processo de revisão do Plano Diretor da capital paraibana. “Questionamos o percentual de participação popular nas audiências sobre a revisão do Plano Diretor para sabermos como a população está sendo informada sobre o tema. A revisão do Plano Diretor precisa de um processo pedagógico voltado para cidade e sua população com suas experiências e dificuldades cotidianas e sua luta pela qualidade de vida”, argumentou.

A coordenadora do Fórum Paraibano de Luta da Pessoa com Deficiência e presidente da Associação de Deficientes e Familiares (Asdef), Carolina Vieira, destacou que as propostas dos segmentos foram ouvidas e acolhidas, mas ressaltou que o processo de revisão do Plano Diretor não está contemplando de forma efetiva a participação da população. Ela apresentou duas sugestões sobre o assunto: a publicização e inclusão no Plano Diretor do Plano de Mobilidade Urbana e a criação da Cartilha de Acessibilidade, para ser incluída no Plano Diretor e servir de instrumento de regularização para licenciamento de alvarás na cidade. “A sociedade civil organizada precisa participar efetivamente dessa revisão”, enfatizou.

O representante do Fórum Diretor de João Pessoa e urbanista Flávio Tavares revelou que o fórum não tem conseguido dialogar com gestão. “A sociedade precisa participar efetivamente desta revisão e a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) precisa encontrar uma metodologia didática que alcance a maior parte da população. Precisamos lutar pela participação dos movimentos sociais nessas discussões”, sugeriu.

A estudante Juliana Lima ressaltou que a população precisa ter o direito de discutir sobre a cidade que estão planejando para ela. “Nossa cidade está sendo construída para o empresariado e para os carros. Nossa mobilidade é inexistente. Se as soluções não são debatidas com a população não vão passar de estratégia eleitoreira ou de acordo entre senhores. A cidade deve ser para todas, todos e todes”, disse.

O vereador Bosquinho (PV) afirmou que a Prefeitura Municipal de João Pessoa está de portas abertas para dialogar com a população e garantiu que ele e Bruno Farias vão servir de canal entre a gestão e a sociedade. “Precisamos deixar claro que essa revisão mesmo depois de todas discussões vem para esta Casa para apreciarmos e aprimoramos”, revelou.

Alberto Freire, presidente da União Nacional de Moradia Popular, pediu que os olhares da prefeitura se voltassem mais para a sociedade civil, dialogando com todos, pois, segundo disse, isso não estaria acontecendo.

 

Sugestões e propostas

Representando o movimento de Moradia Mãos Dadas, Zé Pinheiro da Silva sugeriu a possibilidade de que casarões abandonados, principalmente no Centro Histórico, sejam utilizados em um projeto de moradia popular. A representante da Ong Escola Viva Olho do Tempo, Vívian Maitê Castro, chamou atenção para o desenvolvimento de ações voltadas à recuperação e preservação do Rio Gramame e a uma política hidrográfica na Capital. “Todos os projetos estruturais do Plano Diretor vão precisar de água, não só na sua construção, mas também na operação, e hoje a Cagepa tem liberado água como se ela fosse um recurso sem fim”, alertou Vívian Maitê.

Pelo Coletivo Contra a Poluição na Paraíba, Ivaldo Gomes enfatizou a necessidade do cumprimento das leis em relação à poluição sonora. Também representando o Coletivo, Sônia Bittencourt apresentou sugestões ao Plano Diretor, como; recuperação da malha hídrica da cidade; ampliação dos transportes modais, como bicicletas e vans; transformação da Mata do Buraquinho e das piscinas naturais em patrimônio da humanidade; implantação de incentivos tributários a bairros com práticas sustentáveis; ampliação do sistema de catadores de lixo e reciclagem; e a transformação do Centro Histórico em um museu vivo de João Pessoa.

As professoras Madrilena Feitosa e Andreia Alice, da Associação dos Moradores e Ambientalistas do Jardim Oceania, ressaltaram problemas enfrentados na região do Bessa, Jardim Oceania e Aeroclube. Madrilena relatou as ameaças que sofrem 23 áreas de preservação nessa localidade, especialmente o Maceió do Bessa: “Uma área de 1.250 m² foi desmatada no maceió, que equivale a 21%, para servir de estacionamento de carros, estacionamento pago”. Além disso, ela também indicou que há ocupações irregulares. Andreia contribuiu com a sugestão de que os poderes públicos fortaleçam ações que nascem ali, com a implantação de um polo ecológico socioambiental.

Ao final das discussões o vereador Marcos Henriques leu as propostas que serão encaminhadas à gestão municipal: a criação de um Comitê para discutir ampliação da participação popular; criação de um instrumento para financiamento de política ambiental (outorga ambiental); novas fontes de fomento para preservação do meio ambiente; elaboração de documento técnico com as demandas do povo paras ser incorporado ao Plano; restabelecimento do mecanismo que destinava a outorga onerosa para as Zeis; modificação do Plano Municipal de Desenvolvimento Urbano para abrir espaço a alguns movimentos sociais; divulgação do percentual da participação popular na revisão; aperfeiçoamento dos mecanismos de controle social “para não mexerem na Legislação na calada da noite com grande impacto ao meio ambiente”; cumprimento da lei de reflorestamento por parte das revendedoras de automóveis; cumprimento do Plano de Resíduos; fiscalização e policiamento efetivo das áreas de preservação; diálogo sobre projeto do Aeroclube e da engorda das faixas de areia das praias; requerer envio do Plano de Mobilidade Urbana; discussão sobre o modelo de transporte da cidade; evitar mudança no gabarito das construções na orla; transformar a Mata do Buraquinho em uma reserva com status de patrimônio ambiental da humanidade; recomposição das matas ciliares e revitalização dos rios; definir no Plano um capítulo que trate do desenvolvimento das periferias da cidade; plano para recuperação dos mercados públicos e manutenção dos espaços públicos como feiras, praças e parques; fiscalização efetiva da poluição sonora; ações para evitar os alagamentos da Comunidade do Jardim Guaíba; e a criação do Polo Ecológico e Ambiental do Bessa.

 

Efeitos da Pandemia

Representando o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Thiago Melo explicou que a pandemia trouxe um agravamento da situação de precarização da habitação. “Temos, de fato, um déficit habitacional de 30 mil habitações”, informou. Ele também denunciou o crescimento desenfreado que afeta áreas frágeis, como todo o setor sul da cidade, e pediu atenção para a especulação imobiliária, ressaltando a existência de um processo de expulsão futura. “Entendemos que a habitação de qualidade é um direito humano”, enfatizou.

Para a arquiteta Valéria Von Buldring, que compõe a equipe de arquitetos atua no Plano Diretor, tem-se procurado travar as discussões da forma mais democrática possível, sabendo, porém, das limitações que estão tentando sanar. Ela explicou que já há atraso e há compromissos com cronogramas e planejamentos: “Não podemos parar esse processo”. Embora ainda estejamos num período de pandemia, ela entende que é o momento certo para dar seguimento ao plano diretor, já que, segundo disse, a prefeitura deu “carta branca” para planejar toda a cidade: “O momento agora pode não ser o melhor do mundo e nem o processo, mas podemos torná-lo o melhor do mundo. Peço que vocês venham junto”.

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Com reajuste salarial de R$ 5.109,35, vereadores de João Pessoa passam a receber R$ 26 mil mensais

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O reajuste salarial de R$ 5.109,35 fará com que os vereadores de João Pessoa passem a receber R$ 26 mil mensais a partir deste ano de 2025. O total representa 24,45% de aumento no salário que era de R$ 20.890,65.

De acordo com um levantamento realizado pelo G1, além de João Pessoa, vereadores de outras 16 Capitais brasileiras também receberão reajustes, porém, com porcentagens distintas, são elas: Aracaju, Boa Vista, Belém, Campo Grande, Fortaleza, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Vitória.

O valor do reajuste salarial dos vereadores é definido pelos próprios parlamentares que precisam levar em conta  a quantidade de habitantes do município e o salário do deputado estadual, uma vez que a legislação estabelece que os vereadores podem receber até 75% do subsídio dos deputados estaduais, dependendo da população local.

De acordo com o G1, os parlamentares argumentaram que o reajuste salarial, aprovado em dezembro de 2022, aconteceu devido à falta de aumento nos últimos 12 anos, e às mudanças nos subsídios dos deputados estaduais da Paraíba.
Confira tabela:
Capital Estado Salário atual sem reajuste Reajuste (em R$) Reajuste (em %) Valor final reajustado para 2025
Aracaju SE R$ 21.880,54 R$ 984,62 4,5% R$ 22.865,16
Boa Vista RR R$ 10.012,50 R$ 10.852,28 108,4% R$ 20.864,78
Belém Pará R$ 18.999,19 Não informado Não informado Não informado
Campo Grande MS R$ 18.991,69 R$ 7.089,29 37.33% R$ 26.080,98
Fortaleza CE R$ 19.249,86 R$ 6.831,12 35,49% 26.080,98
Cuiabá MT R$ 18.900,00 R$ 7.180,98 37,99% R$ 26.080,98
Curitiba PR R$ 19.617,82 R$ 867,11 4,42% R$ 20.484,93
Florianópolis SC R$ 17.539,20 R$ 8.541,78 48,7% R$ 26.080,98
João Pessoa PB R$ 20.890,65 R$ 5.109,35 24,45% R$ 26.000,00
Macapá AP R$ 12.015.00 R$ 7.302,60 60,78% R$ 19.317,60
Maceió AL R$ 15.031,76 R$ 3.959,92. 26,34% R$ 18.991,68
Manaus AM R$ 18.991,69 R$ 7.089,29 37,32% R$ 26.080,98
Natal RN R$ 19.500,00 R$ 6.500,00 33,33% R$ 26.000,00
Porto Alegre RS R$ 17.428,52 R$ 643,11 3,69% R$ 18.071,63
Recife PE R$ 18.980 R$ 4.448,64 23,44% R$ 23.428,64
São Paulo SP R$ 18.991,68 R$ 7.089,3 37,33% R$ 26.080,98
Vitória ES R$ 8.966 R$ 8.714 97,19% R$ 17.680

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MPF solicita e participa de força-tarefa que notificou bares em praias de Cabedelo

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Redação do Portal da Capital

Por solicitação do Ministério Público Federal (MPF), uma força-tarefa formada por vários órgãos deflagrou a Operação Verão 2025 na orla de Cabedelo (PB) para coibir a prática de loteamento da faixa de areia, onde cadeiras e guarda-sóis são dispostos para aluguel, dificultando o uso do local por banhistas que optam por utilizar seus próprios equipamentos.

Na operação realizada no sábado (04/01), foram notificados o Bar do Belo, em Camboinha, e o Cibelly Bar, na praia do Poço. Os dois bares tiveram de reduzir a capacidade para 10 sombrinhas. Ao longo do mês, haverá mais fiscalizações. A medida busca garantir o livre acesso e o uso democrático das áreas de praia, que são áreas pertencentes à União.

Conforme a Lei Municipal nº 2.425, de 23 de dezembro de 2024, cada estabelecimento comercial, hotel, pousada, restaurante, lanchonete, quiosque, bar, condomínio ou prédio residencial na faixa de areia das praias de Cabedelo pode disponibilizar até 10 conjuntos de mesas com guarda-sóis, cada um contendo até quatro cadeiras.

A fiscalização foi realizada por integrantes da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), Sudema, secretarias de Uso e Ocupação do Solo, Meio Ambiente e Planejamento de Cabedelo, Polícia Ambiental, acompanhados de agentes do MPF.

“As praias são bens públicos de uso comum, e a Constituição Federal garante a todos o direito de usufruí-las de forma democrática e igualitária. A ocupação irregular da faixa de areia por qualquer empreendimento compromete esse direito e prejudica tanto os banhistas locais quanto os turistas que visitam nossa região. Nosso objetivo com essa ação é assegurar que o espaço público seja utilizado de maneira ordenada, respeitando a lei e os princípios constitucionais que promovem o acesso universal às praias,” afirmou o procurador da República João Raphael.

Conforme o superintendente do Patrimônio da União, Giovanni Marinho, que participou da fiscalização, a medida atende a um termo de ajustamento de conduta (TAC), firmado com o MPF, que prevê que todas essas ocupações de comércio informal e irregular sejam retiradas até abril de 2025. “O objetivo da medida é redimensionar as ocupações do solo no ambiente costeiro do município de Cabedelo, mas até lá, isso não significa que pode se ocupar de todo jeito. A gente está redimensionando, de acordo com lei estabelecida no município de Cabedelo, e vamos prosseguir com o trabalho fiscal”, afirmou Marinho.

Demanda diária – A Lei nº 2.425/24 permite o aumento do limite de 10 mesas conforme a demanda diária, até o máximo de 50 mesas por estabelecimento, mediante autorização da prefeitura. O limite “conforme a demanda diária” significa que os estabelecimentos podem ajustar a quantidade de conjuntos de mesas e guarda-sóis disponibilizados de acordo com a necessidade do dia, ou seja, com base na quantidade de clientes que precisam desses equipamentos em um determinado momento, evitando que equipamentos subutilizados obstruam o espaço na faixa de areia, prejudicando banhistas que optem por levar equipamento próprio.

Alta temporada – A operação ocorre em um momento de alta demanda turística em João Pessoa e região metropolitana, que figuram entre os destinos mais procurados neste verão. O grande fluxo de visitantes tem intensificado o uso das praias, aumentando a necessidade de assegurar o ordenamento e a preservação do espaço público para todos os frequentadores.

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Recepção de Cássio a aliados de Lula para veraneio em Camboinha alimenta especulações políticas

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Redação do Portal da Capital

A recepção de Cássio Cunha Lima a aliados do presidente Lula (PT) para veraneio na praia de Camboinha alimentou especulações políticas a partir da divulgação de fotos neste primeiro final de semana do ano 2025.

As imagens que circularam pela internet mostram o ministro da Defesa, José Múcio, e o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) em momentos de descontração ao lado de Cássio e de familiares do ex-senador como, por exemplo, Glória Cunha Lima e Fernando Catão, mãe e tio, respectivamente.

As especulações nascem porque o ex-senador Cássio apesar de ter escolhido se afastar da vida pública, segue atuando nos bastidores da política fazendo jus ao histórico de excelência em articulação adquirida no setor após anos de atuação neste campo. E elas são reforçadas porque tratam-se de figuras consideradas da “cozinha” da gestão Lula, uma vez que um é ministro e o outro, apesar de ser paraibano, além de ser petista é namorado da presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann.

Em outro Estado da Federação, o momento poderia até ser encarado como mero momento de diversão e relaxamento do dia a dia de uma vida política, mas em se tratando de um lugar onde as articulações políticas para eleições que só acontecerão dois anos para a frente começam na primeira semana após o resultado de um pleito, todas as especulações nascem e ganham vida aos olhos de analistas políticos.

Confira imagem:

 

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