Em um live especial, que aconteceu nesta quarta-feira (3) ,a organização do festival divulgou a seleção oficial dos 12 curtas metragens que farão parte da Competição Nacional. O Comitê de Seleção de curtas-metragens foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema, Amilton Pinheiro e Marcus Mello (ambos da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e a diretora e curadora Camila de Moraes. Confira os selecionados:
“Animais na Pista” de Otto Cabral (Ficção). João Pessoa/PB (2021). Sinopse: Um acidente de percurso pode dizer muito a respeito da humanidade.
“Aurora – A Rua Que Queria Ser um Rio” de Radhi Meron (Animação). São Paulo/SP (2021). – Sinopse: Se as ruas pudessem falar, o que diriam? Aurora é uma triste e solitária rua de uma grande cidade. Em um dia de chuva forte, ela relembra sua trajetória e sonha com o futuro e se pergunta: é possível uma rua morrer?
“Cabidela´s Bar” de Tadeu de Brito (Ficção). João Pessoa/PB (2021). – Sinopse: Travessias para chegar em lugares que estão dentro da gente, para Miguel encontrar seu pai é uma travessia feita entre memórias, sangue e amor.
“Coleção Preciosa” de Rayssa Coelho e Filipe Gama (Documentário). Vitória da Conquista/BA (2021). Sinopse: Vivendo na cidade baiana de Vitória da Conquista, o técnico em refrigeração Ferdinand Willi Flick dedicou mais de cinco décadas a cultivar sua grande paixão: o cinema. A relação entre Flick e a sétima arte resultou em uma impressionante coleção de itens de cinema, que ele chamava de “Coleção Preciosa”.
“Ele Tem Saudade” de João Campos (Ficção). Brasília/DF (2021). – Sinopse: Murros na porta. A espera da ligação da irmã. Em um futuro próximo, a falta de ar, dois desconhecidos e o vírus de um Estado opressor.
“Entre Muros” de Gleison Mota (Ficção). Feira de Santana/BA (2021). – Sinopse: Em suas férias escolar, José é levado por sua mãe para ajudar nas tarefas domésticas no condomínio de luxo. Cercado pelos grandes muros, José quer brincar de bola na parte externa.
“Foi Um Tempo de Poesia” de Petrus Cariry (Documentário). Fortaleza/CE (2021). – Sinopse: A partir de um material filmado em Super-8, o poeta Patativa do Assaré nos conta sobre sua vida e obra. O documentário é narrado pelo diretor Petrus Cariry, lançando um olhar afetivo sobre o seu padrinho Patativa do Assaré. Quando o fim se aproxima, o que fica são as memórias que você deixa no outro.
“Hortelã” de Thiago Furtado (Ficção). Terezina/PI (2021). – Sinopse: Uma história sobre afetos e atravessamentos. Quando o relacionamento de Luís e Alexandre chega ao fim, vem à tona o fato de que Dinha, doméstica que cuida de Luís desde pequeno é avó de Alexandre. Encarando preconceitos, relações familiares e trabalhistas, o filme traz um debate universal.
“Inventário do Corpo” de Alini Guimarães e Jonathan Bào (Documentário). São Paulo/SP (2021). – Sinopse: Num híbrido de documentário e videoarte, Inventário do Corpo propõe o resgate das memórias familiares de uma mulher negra, que marcada pela miscigenação, busca reconstruir a sua identidade em diáspora.
“O Pato” de Antônio Galdino (Ficção). Alagoa Grande/PB (2021). – Sinopse: O Pato, conta a história de Cida (Norma Goes), uma mulher que decide acabar com o ciclo de violência em sua casa, e ser um exemplo para sua filha, Fia (Ana Julia).
“Sideral” de Carlos Segundo (Ficção). Natal/RN (2021). – Sinopse: Na Base Aérea de Natal, o Brasil se prepara para lançar o primeiro foguete tripulado para o espaço. Este dia histórico afeta a vida de Marcela, Marcos e seus dois filhos. Ela é faxineira e ele, mecânico, mas ela sonha com outros horizontes…
“Yabá” de Rodrigo Sena (Ficção). Natal/RN (2021). – Sinopse: Numa aldeia de pescadores cujos antepassados vieram da África, escravizados, permanecem antigas crenças e cultos ancestrais. Neide (Jari Nass) é uma antiga moradora em busca de saídas para salvar seu negócio, ameaçado pela diminuição dos peixes devido ao derramamento de óleo na região. As relações entre as antigas formas de trabalho pesqueiro e suas crenças são contrastadas com a necessidade de trabalho coletivo
Sobre o Fest Aruanda – O Fest Aruanda acontece de 9 a 15 de dezembro, de forma híbrida, no deverá ser realizado em formato híbrido (remoto e presencial), por meio da plataforma Aruanda Play e na rede Cinépolis, em João Pessoa. Segundo o fundador e produtor-executivo do evento, Lúcio Vilar, a ideia é manter o formato híbrido na edição deste ano, assim como ocorreu em 2020, mas com a ampliação das sessões presenciais que, no ano passado, ficaram restritas às solenidades de abertura e encerramento. A mudança, obviamente, vai depender do cenário epidemiológico da pandemia na época da realização do festival.
A 16ª edição do Fest Aruanda terá patrocínio master do Grupo Energisa, da Cagepa e do Armazém Paraíba via Lei de Incentivo Fiscal do Governo Federal, sob a chancela do CCHLA-UFPB e da Bolandeir@rte&Films, produtora do evento.