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Paraíba

Operadoras dizem à CPI que muitas reclamações são causadas por desconhecimento de consumidores

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O acesso dos consumidores aos contratos, cláusulas de fidelização, transparência nos reajustes e meios de aferição da entrega dos serviços foram alguns dos questionamentos levantados pelos integrantes da CPI da Banda Larga aos representantes das empresas BrisaNet, BR 27 e Online Telecom, ouvidos em reunião realizada nesta segunda-feira (25).

Além das operadoras de pequeno porte, a Comissão Parlamentar de Inquérito, da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), que investiga a prestação de serviços de internet na Capital também ouviu a Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid).

Paulo César Alves, gerente da área de atendimento ao cliente, ouvidoria, gestão de reclamações e Call Center da BrisaNet; Marcelo Ricardo, técnico responsável da Online Telecom; e Nieremberg Ramos, consultor em telecomunicações da BR 27 garantiram que os preços ao consumidor não sofreram reajustes nos últimos anos.

“Na questão dos preços, a gente só diminui os valores, não consegue aumentar, por causa da concorrência. Precisamos batalhar para entregar mais velocidade pelo mesmo valor”, exemplificou Marcelo Ricardo.

Os três representantes garantiram que as informações contratuais são fornecidas de forma clara aos clientes, e que muitas reclamações surgem pelo fato dos consumidores desconhecerem a complexidade do serviço.

“O cliente precisa ter consciência do serviço que está sendo contratado, falta esse letramento digital. Muitas vezes é o conteúdo que está sendo acessado que está fora do ar e o provedor acaba levando a culpa. É muito importante que se faça essa discussão para que todos tenham conhecimento sobre o tema”, ilustrou Nieremberg Ramos.

“Para o consumidor ter acesso a 100% da qualidade do serviço, ele precisa usar em um único equipamento, cabeado. O teste de velocidade só é eficaz se for feito nessas condições. Se o consumidor usa o wifi, ou muitos equipamentos, a velocidade é reduzida”, complementou Paulo César Alves.

A proximidade com o consumidor final para solução de conflitos foi apontada como uma vantagem das operadoras de pequeno porte pelos representantes das empresas ouvidas.

“Na BrisaNet optamos por não terceirizar serviços para termos total controle de todo o processo. Temos canais para explicar, tentar resolver e, se for necessário, enviar um técnico à casa do cliente sem custo adicional”, afirmou o gerente da empresa.

Cabeamento

A presidente da CPI da Banda Larga, Eliza Virgínia (Progressistas), questionou os participantes sobre qual seria a solução para a desorganização e poluição visual provocada pelo excesso de cabos e fios.

“Além das empresas que são autorizadas a utilizar a estrutura compartilhada dos postes, temos várias irregulares, clandestinas. Não sei se a Energisa, responsável por essas liberações, falha nessa questão da fiscalização, mas, traz problemas para quem é regularizado”, pontuou Nieremberg Ramos, da BR 27, que também destacou as exigências excessivas e cobranças abusivas para uso dos postes como causas da clandestinidade e consequentes irregularidades.

O representante da BrisaNet afirmou que a empresa possui uma grande estrutura para monitoramento da sua rede e garantiu que os operadores são orientados a corrigir qualquer irregularidade identificada.

“A gente tem uma área que cuida de todos os acionamentos de casos de fibra baixa e rompimentos. Atuamos com equipes focadas nesses casos. A orientação é regularizar, mesmo que o problema não tenha sido provocado por nós”, informou Paulo César Alves, sugerindo ainda que haja uma auditoria para identificar quem está autorizado ou não a utilizar os postes.

De acordo com Marcelo Ricardo, da Online Telecom, a maioria dos cabos soltos é de grandes operadoras.

“A Oi, por exemplo, fez uma rede de fibra ótica perfeita, mas a rede de par metálica está aí, abandonada. Quando vão roubar cabos da Oi acabam mexendo nas demais operadoras”, citou, sugerindo que a auditoria dos cabos seja focada na exigência das grandes empresas fazerem a limpeza dos cabos.

Percival Henriques de Souza Neto, representante da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), afirmou que a solução caminha para uma questão que se discute há anos: o compartilhamento de cabos e estruturas.

“Precisaríamos nos organizar para o compartilhamento de estrutura, de cabeamento e de postes. Se houvesse uma política conjunta, seria diferente. É uma discussão que ainda vai longe ainda, mas que a gente precisa fazer. A fibra ótica veio para ficar, o 5G vai exigir mais fibra ainda. Então, tem que haver uma organização nesse sentido. Se todo mundo compartilhar, sai mais barato e teremos menos problemas”, sugeriu.

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Paraíba

João Azevêdo institui o Mês Estadual de Estímulo às Corridas de Rua na Paraíba

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O governador João Azevêdo sancionou a Lei nº 13.553, de 10 de janeiro de 2025, instituindo o Mês Estadual de Estímulo à Prática de Corridas de Rua. A legislação foi publicada no Diário Oficial deste sábado (11) e determina que, anualmente, o mês de agosto seja dedicado a promover a prática do pedestrianismo em todo o estado da Paraíba.

De acordo com a lei, corrida de rua é definida como a prova de pedestrianismo realizada em circuito urbano, com distância oficial de, no mínimo, 5 quilômetros. O texto estabelece diretrizes importantes para incentivar a prática esportiva, como:

  • Garantia de segurança: Estímulo à disponibilidade de estruturas adequadas para assegurar a integridade dos praticantes de corrida de rua.
  • Apoio a entidades esportivas: Incentivo a organizações que promovam a prática, sejam elas profissionais ou amadoras.
  • Inclusão social: Promoção da participação de pessoas com deficiência nos eventos esportivos.
  • Realização de eventos em diversas cidades: Expansão das corridas de rua para várias localidades do estado.
  • Parcerias e convênios: Estímulo à colaboração com entes federados e a iniciativa privada para fomentar a prática esportiva.

Além disso, a lei busca:

  1. Promover as corridas de rua como modalidade esportiva popular.
  2. Mapear demandas do setor para identificar oportunidades de crescimento e melhorias.
  3. Implementar mecanismos de incentivo, assegurando maior adesão da população à prática esportiva.

A legislação reforça o compromisso do governo estadual em estimular hábitos saudáveis, promover a inclusão social e desenvolver o esporte como ferramenta de integração e cidadania.

“No segmento de eventos esportivos, estamos muito otimistas com o futuro. Acreditamos que essa legislação abre portas para iniciativas ainda mais robustas, como a implementação do ICMS Esportivo na Paraíba. Esse mecanismo pode ser um divisor de águas para a sustentabilidade e o crescimento dos eventos esportivos, fortalecendo toda a cadeia produtiva que envolve o esporte. Estamos confiantes de que, com diálogo e planejamento, esse avanço será uma realidade em breve”,  declara Olié Martins, membro da OEEPB (Organizadores de Eventos Esportivos da Paraíba).

“A sanção dessa lei pelo governador João Azevêdo é um marco importantíssimo para o desenvolvimento e para o incentivo à prática esportiva no estado. O reconhecimento oficial de um mês dedicado às corridas de rua não apenas valoriza os atletas e organizadores, mas também fomenta a inclusão social, o turismo esportivo e a qualidade de vida da população”, fala  Rafael Coelho,  membro da OEEPB.

A Lei nº 13.553 já está em vigor e representa mais um passo no fortalecimento da cultura esportiva na Paraíba, contemplando atletas, amadores e todas as pessoas interessadas em participar dessa prática.

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Sudene aprova liberação de R$ 50 milhões para empreendimento turístico em João Pessoa

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A Diretoria Colegiada da Sudene aprovou a liberação de R$ 50 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para financiar o projeto Jampa Ocean Palace Resort. A organização é responsável pela instalação de um novo empreendimento hoteleiro em João Pessoa, na Paraíba, integrando o Complexo Turístico de Cabo Branco. O investimento total para a construção do resort é de R$ 247 milhões.

“O projeto trará impactos sociais e econômicos expressivos, especialmente pela geração de empregos” destacou Wandemberg Almeida, coordenador-geral de Fundos de Desenvolvimento e Financiamento da Sudene.

Durante a fase de construção, o resort deverá gerar 3.500 empregos. Quando estiver em plena operação, o número de postos de trabalho chegará a 2.600, entre diretos e indiretos, somando mais de 6 mil vagas.

O equipamento funcionará na modalidade all inclusive, ocupando área de 43 mil metros quadrados. O resort oferecerá abrangendo 405 apartamentos, além de diversos instrumentos de lazer. Durante a fase de construção, o complexo deverá gerar 3.500 empregos diretos e indiretos. Quando em plena operação, o número de postos de trabalho chegará a 2.600, também entre ocupações diretas e indiretas, somando mais de 6 mil vagas. A expectativa é que as obras sejam finalizadas em 2026.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, enfatizou a importância da diversificação dos projetos financiados pelo FDNE: “A aprovação deste recurso reforça a estratégia de diversificar a carteira de investimentos do FDNE. O turismo é um setor essencial para o desenvolvimento do Nordeste, pois amplifica os efeitos dos investimentos realizados”. O gestor também enfatizou o recente acordo de cooperação firmado com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) para estimular soluções inovadoras no setor turístico em operação na área de atuação da Autarquia.

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“Quem sabe é Deus”, diz Cícero Lucena sobre futuro político nas eleições de 2026

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O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), deu início a uma agenda de visitas pelo interior da Paraíba, alimentando especulações sobre uma possível candidatura ao Governo do Estado em 2026.

Nesta terça-feira (14/01), Cícero esteve em Ouro Velho, no Cariri paraibano, a convite do prefeito Dr. Júnior (União Brasil), durante as festividades de 64 anos de emancipação política do município.

“Quem sabe é Deus”, disse o gestor sobre a posição dele na majoritária no próximo pleito, conforme registrado pela Rádio Correio 98 FM.

Recebido como convidado de destaque, Cícero classificou a agenda como um gesto de gratidão pelo convite recebido por Dr. Júnior.

“Um convite que muito me honrou do prefeito Júnior que tem nesse momento cuidando de Ouro Velho, mas que já tem cuidando há muito tempo por meio do grupo, e agora ele assume a condição. Ele que tem um serviço humanitário muito forte naquela região por médico que é e agora cuida da população. É uma cidade que dá gosto de você ver. Quando o poder público tá cumprindo sua ação e compromisso de cuidar da população. E ao completar 64 anos teve uma belíssima festa que eu tive o prazer de ser convidado e sou grato pelo gestor”, explicou.

 

 

 

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