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Paraíba

Eliza Virgínia celebra vitória judicial contra PSOL

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A vereadora Eliza Virgínia (PP) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quinta-feira (14), para registrar sua felicidade porque o juiz da 70° Zona Eleitoral, Onaldo Queiroga, julgou improcedente a ação movida pelo PSOL, que pedia a cassação do seu mandato, por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2020. Na ação, o PSOL acusou Eliza de distribuir cestas básicas para pessoas carentes, em troca de votos e de beneficiar o segmento gospel com o auxílio emergencial do Governo Federal.

De acordo com a vereadora, na decisão, o magistrado entendeu que as acusações do partido não têm a menor procedência. “Segundo o juiz, ‘as provas carreadas aos autos demonstram que os fatos narrados na peça vestibular não têm a menor procedência. A documentação e prova testemunhal, colhida em audiência de instrução e julgamento, demonstram claramente que a investigada não praticou os atos de abuso de poder político e econômico descritos na peça inicial’”, destacou a vereadora, lendo parte da sentença do magistrado.

“Não poderia deixar de registrar minha segunda vitória contra o pessoal da esquerda, mais especificamente do PSOL, que tenta tirar meu mandato no tapetão. Não têm voto e ficam querendo desmerecer nosso mandato. O PSOL já falou que eu incentivo a pedofilia e o tráfico humano por não concordar com a ideologia de gênero nas escolas. Tentam, mas não conseguem porque eu não sou forte, mas forte é o que está em mim”, ressaltou. A vereadora desatacou que essa é a segunda tentativa de retirarem seu mandato. Segundo ela, o procurador do trabalho Eduardo Varandas denunciou-a por infidelidade partidária e a ação não foi acatada pelo Ministério Público Eleitoral (PMFE).

A parlamentar leu mais uma parte da sentença de Onaldo Queiroga: “Observa-se que as testemunhas informaram que tomaram conhecimento da do Projeto de Lei no 2180/2020, aprovado no âmbito da Câmara Municipal, onde indicam que a investigada falava sobre o benefício da citada lei, mas não se atendo apenas ao setor gospel, e sim, com relação a todos os setores musicais, bem como também explicitaram que a investigada não beneficiou com essa divulgação, no tocante específico de angariar votos para si” leu a vereadora.

Ela enfatizou que sobre a denúncia de uso eleitoreiro do auxílio emergencial, o juiz destacou que não ficou comprovada a ligação entre os beneficiados com auxílio emergencial pois não há nos autos qualquer prova que embase a procedência da ação. “A verdade sempre prevalece. Quero expressar e externar minha alegria pela vitória e triunfo contra os que querem retirar meu mandato. Graças a Deus. Aleluia!”, declarou.

Vereadora comenta vídeo da internet

Ainda nesse pronunciamento, a vereadora abordou um vídeo que viralizou na internet e dispensou apoio a agentes militares que durante uma ronda foram agredidos por uma mulher que joga cerveja na viatura e no rosto de um deles. “Foi errada a atitude dessa mulher e ela foi presa por resistência, desacato e injúria. Bem merecida a prisão dessa mulher que agiu como um vagabundo. Ser mulher não dá direito a ela de cometer atos criminosos”, asseverou a vereadora, que completou seu comentário alegando que as feministas estavam muito mais preocupadas em defender a libertinagem e a liberação sexual.

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Paraíba

Justiça confirma que operação na casa de Cícero Lucena foi ilegal

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Redação do Portal da Capital

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) declarou a ilegalidade no cumprimento de mandado de busca e apreensão contra a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, dentro do processo apelidado de operação Território Livre, no sábado (28).

Segundo a decisão, em caráter liminar, do desembargador Oswaldo Trigueiro Filho, relator da reclamação, houve uma usurpação de competência quando a juíza zonal determinou tal procedimento na residência de uma autoridade com foro privilegiado. Com isso, determinou a suspensão da busca e apreensão na casa do prefeito Cícero Lucena, por entender ser irregular, visto que somente o TRE poderia autorizar o ato investigatório.

A decisão do desembargador, tendo em vista que a busca e apreensão já ter sido realizada na residência do prefeito, também determina a suspensão da análise de todo o material apreendido no imóvel até o julgamento do mérito da reclamação. O magistrado entende que não é qualquer autorização judicial que permite validamente romper a garantia da inviolabilidade do domicílio, cabendo apenas a garantia constitucional ao juiz constitucionalmente competente.

A magistrada do primeiro grau, tendo em vista a residência alvo do ato ordinal ser de um detentor de foro privilegiado, extrapola em sua competência ao emitir um mandado cujo conteúdo não sinaliza limitações quanto ao esposo da investigada. Os policiais federais que cumpriram o mandado não tiveram a orientação de se restringir a busca aos objetos e documentos pertencentes à primeira-dama.

O desembargador determinou a notificação imediata à Delegacia da Polícia Federal sobre a decisão e também abriu prazo de 24 horas para vista dos autos ao procurado regional eleitoral para emissão de parecer.

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Paraíba

O Globo destaca clima de tensão entre candidatos e envio de tropas federais para cidades da Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O clima tensão entre candidatos e envio de tropas federais para a Paraíba foi destaque em uma matéria publicada em O Globo nesta segunda-feira (30/09).

A matéria mostra como a reta final das campanhas em algumas cidades da Paraíba foi tomada por clima de tensão, denúncias e pedidos de envio de forças federais para apaziguar os ânimos, pelo menos, no dia da votação.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com imagens ou leia o texto abaixo:

Cidades da Paraíba vivem tensão com denúncias de influência de facções criminosas nas eleições, e TSE determina envio de tropas

Forças federais vão atuar em pelo menos quatro cidades do interior; outras duas também pediram reforço

A reta final das campanhas municipais em cidades da Paraíba foi tomada por um clima de tensão entre os candidatos, que denunciam a intervenção de facções criminosas no processo eleitoral. A uma semana do pleito, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já autorizou o envio de forças federais de segurança para quatro municípios do interior do Estado: Cabedelo, Bayeux, Fagundes e Itabaiana.

O mais recente deles é Itabaiana, cidade de 24 mil habitantes localizada a 70 quilômetros da capital, João Pessoa.

Trecho de relatório da Polícia Civil encaminhado à Justiça Eleitoral diz que, na cidade, “pelo que foi levantado até o momento, trata-se de uma organização criminosa que, além de praticar e comandar o tráfico de drogas na região, está tentando enveredar para o viés político através de vereadores e candidatos ao pleito de 2024, sendo utilizado, inclusive, o dinheiro do tráfico para financiamento de pré-campanha”.

Candidatos de diferentes partidos relataram dificuldade para fazer campanha em regiões dominadas pelo tráfico. Em um porta a porta de campanha na manhã de sábado, em Itabaiana, o candidato José Sinval Neto (MDB) precisou de escolta policial para conseguir abordar os moradores.

— O clima de tensão aqui é predominante. O clima aqui é de guerra, pois o crime organizado veio para ficar. Eles têm interesse em se apossar da cidade — disse. — Quando faço meus movimentos nas localidades, a marginalidade vai às casas e determina que sejam arrancadas minhas fotos.

Procurado, o TSE reforçou que já autorizou o envio de tropas para as cidades de Bayeux, Cabedelo, Fagundes e Itabaiana. Já o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na Paraíba acrescenta que está analisando o envio de tropas para outras duas cidades: São Bento e Paulista. Em nota, destacou que a presidência do tribunal realizou reuniões com as forças de segurança estadual e federal, “como forma de ter apoio das respectivas instituições com o objetivo de realizar uma eleição segura e transparente”.

Em entrevista ao GLOBO, publicada neste domingo, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, disse que a tentativa do crime organizado de influenciar e se infiltrar nas eleições municipais é “bastante grave” e “não pode ser subestimada”. A ministra afirma que o crime “quer ser o formulador de leis”. Segundo ela, a Justiça tem coordenado um cruzamento de dados para monitorar o tema.

— Devemos adotar medidas imediatas, tanto para evitar que os criminosos alcancem seus objetivos quanto para impedir que algo que já tenha começado em outros momentos se perpetue — disse a ministra. — Foi necessário criar uma estratégia robusta para garantir a segurança das eleições, que envolve todas as polícias estaduais e federais. Também haverá apoio das Forças Armadas para os locais que solicitaram. Além disso, pela primeira vez, determinei que houvesse um juiz em todos os municípios brasileiros no dia da eleição.

‘Medo de bala perdida’

O medo das facções criminosas atinge principalmente cidades de pequeno porte, que não costumam contar com grandes efetivos policiais. Única candidata mulher à prefeitura de Cabedelo, cidade de 68 mil habitantes vizinha à capital, João Pessoa, Jacqueline Monteiro França (Podemos) relata que as facções criminosas estão interferindo nas eleições no município.

— Há dificuldade de acesso a alguns bairros e um certo medo da população, medo de bala perdida. E é lamentável que em pleno processo democrático estamos enfrentando a interferência de facções criminosas que tentam minar a integridade das eleições — afirma a candidata.

Alguns candidatos, no entanto, relativizam o clima de tensão em Cabedelo. Austricliano Henrique Pereira, ex-secretário municipal de Limpeza Urbana e candidato a prefeito pelo PCO, diz que ainda não foi “barrado em nenhuma comunidade”:

— Eu, particularmente, não fui barrado. Sempre as eleições aqui são muito acirradas, mas os candidatos estão fazendo caminhadas.

O candidato Ironilo da Silva Oliveira, do Democracia Cristã, também diz que a eleição no município é sempre tensa.

— Um candidato falou para o outro que se ele entrasse em alguns bairros seria metralhado. E isso colocou medo nas messias. Nossa cidade é pacata, ordeira. O que falta no município é olhar para os jovens que estão abandonados — afirmou.

Cidade de 11 mil habitantes

Outra cidade que receberá reforço na segurança, Fagundes tem apenas 11 mil habitantes e está localizada a 140 quilômetros da capital. O TSE também autorizou reforço na segurança do município.

Candidato do Republicanos em Fagundes, Nondas Pedro defende a intervenção federal para garantir a segurança e o livre exercício do voto:

— É importante medidas para assegurar que as eleições sejam seguras — declarou.

A possibilidade de requisição do auxílio das forças federais está prevista na legislação, que desde 1965 estabelece que compete privativamente ao TSE “requisitar Força Federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos tribunais regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração”.

Para isso, os tribunais regionais eleitorais (TREs) devem encaminhar o pedido indicando as localidades e os motivos que justifiquem a necessidade de reforço na segurança, com a anuência das secretarias de segurança dos respectivos Estados”.

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Paraíba

Emenda garante investimentos para novos equipamentos em Cajazeiras

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A deputada estadual, Doutora Paula (PP), destinou cerca de R$ 780 mil em recursos por meio de emenda parlamentar para a área da saúde de Cajazeiras.

Além dos investimentos, os esforços da parlamentar garantiram uma nova Van 0km à gestão da cidade que terá por objetivo o transporte de crianças com necessidades especiais.

“Tudo que fiz ainda pouco para essa gente querida que merece muito mais”, destacou a deputada.

Confira:

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