O Supremo Tribunal Federal (STF) distribuiu para o gabinete do ministro Gilmar Mendes o habeas corpus nº 207086 apresentado pela defesa do paraibano Coriolano Coutinho.
De acordo com informações do STF, doze advogados constam como impetrantes do habeas corpus que tenta liberar Coriolano da cadeia. São eles: Ticiano Figueiredo de Oliveira; Conrado Donati Antunes, Paulo Victor Marcondes Buzanelli, Barbara Lima Rocha Azevedo, Caio Fernando Rodrigues de Abreu Galdino, Fabio Italo Conrado Meira, Peddro Ivo Rodrigues Velloso Cordeiro, Vinicius Rodrigues Arouck Ferreira, Gabriela Lopes Barros, Mauro Fiselovici Paciornik, Francisco Felippe Lebrao Agosti e Marcelo Neves Rezende. Nenhum com atuação na Paraíba. (Veja print ao final da matéria)
No último dia 21 de setembro, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, rejeitou o pedido liminar feito pela equipe de defesa de Coriolano determinando a manutenção da prisão preventiva do réu.
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Bastidores
De acordo com informações que circulam pelos bastidores da política paraibana, a batalha pela soltura de Coriolano teria ganhado um novo incentivo nos últimos dias, que seria, o interesse em filiá-lo ao Partido dos Trabalhadores, na Paraíba, para que, ao lado do irmão, Ricardo Coutinho, e do seu respectivo grupo de apoio, possa ajudar na campanha eleitoral de 2022 para que o PT e seus apoiados possam sair vitoriosos do pleito.
Ainda segundo os comentários nos bastidores, a filiação de Coriolano, assim como a de Ricardo estaria contando com as ‘bençãos’ do ex-presidente Lula.
Dentre as funções de Coriolano, enquanto filiado do PT, dizem nos corredores da política, estaria a de ser braço direito do irmão Ricardo.
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Reincidência
O irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), havia sido preso durante a fase da Operação Calvário, voltou a ser preso no mês de dezembro de 2020 por descumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça.
Tanto Coriolano como o irmão ex-governador, são apontados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) como peças fundamentais de um esquema criminoso de desvio de mais de R$ 134 milhões em dinheiro público dos cofres paraibanos durante a gestão de Ricardo e são alvos de investigações e denúncias no âmbito da Operação Calvário.
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