As emoções têm influência direta na saúde do organismo. As alterações emocionais estão ligadas à diminuição da imunidade, o que afeta a saúde íntima da mulher. A ginecologista Andréa Larissa Ribeiro Pires, médica cooperada da Unimed João Pessoa, explica essa relação.
“Somos um ‘mar’ de emoções e hormônios, mas temos que aprender a viver com mais leveza os momentos estressantes, pois o estresse é uma causa indireta da desregulação do pH da vagina e alterações na população de bactérias que a protegem”, alerta.
Segundo a médica, é essencial fazer exames de rotina, praticar atividades que dão prazer e, quando possível, buscar acompanhamento psicológico. A médica destaca que estresse excessivo e ansiedade elevam os níveis dos hormônios cortisol e adrenalina.
“Da mesma forma, os lactobacilos, que são bactérias relacionadas à defesa vaginal, encontram dificuldade de produzir a acidez necessária para proteger a vagina. No mais, problemas emocionais diminuem a imunidade da mulher, o que a deixa mais vulnerável às infecções íntimas”, diz.
Menstruação – O ciclo menstrual também é afetado pelo estado psicológico da mulher. Andréa Larissa destaca que o sistema límbico se correlaciona com as emoções e interfere na produção de hormônios cerebrais que comandam o ciclo. “A depressão e ansiedade podem bloquear a menstruação, e a mulher ter amenorreia secundária, ou seja, pode parar de menstruar. Outro fato é a interferência dos medicamentos prescritos para essas doenças e que também podem alterar o fluxo”, destaca.
Sintomas – Dois dos principais sintomas relacionados às emoções são a candidíase de repetição e a dor pélvica crônica. Para a ginecologista, a ocorrência repetida desses problemas, bem como herpes genital, são sinais que precisam ser observados. “No entanto, o exame ginecológico de rotina deve ser feito por todas as mulheres, independentemente de sintomas”, orienta.
Dificuldade para engravidar – A ansiedade também pode afetar a saúde íntima, inclusive ocasionar a dificuldade de engravidar. Para a médica, isso pode acarretar ausência de ovulação, pois interfere na produção cerebral normal dos hormônios.
Outro fator estressante que traz sofrimento às mulheres, segundo ela, diz respeito à saúde sexual. “Muitas mulheres sofrem e até fogem do contato íntimo. Por isso, a educação sexual é importante. É preciso diálogo aberto e respeitoso sobre o assunto”, orienta.
Sobre a Unimed JP – Com 49 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além de mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 150 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano. Acesse www.unimedjp.com.br.
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