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Paraíba

Lei que regulamenta comercialização de queijos artesanais na Paraíba segue no papel há dois anos

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Após dois anos da sanção da Lei estadual 11.346/2019 que institui o Sistema de Produção e Comercialização de Queijos e Manteigas Artesanais da Paraíba, os produtores ainda não conseguem ser beneficiados por meio do ‘Selo Arte’ pela falta de regulamentação. O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), afirmou que a falta de ação do Governo do Estado está prejudicando a comercialização desses produtos e garantiu apoio ao manifesto das cooperativas, associações, laticínios, queijeiras e produtores rurais vinculados aos Arranjos Produtivos locais da bovinocultura e da caprinovinocultura.

“Não entendemos a demora na regulamentação da Lei, pois já se passaram mais de dois anos da sansão e publicação. Por isso, é preciso que o Governo do Estado por meio da Secretaria Estadual do Desenvolvimento da Agricultura e da Pesca e Defesa Agropecuária saia da inércia. A regulamentação do Selo Arte no estado é fundamental para o desenvolvimento da produção e comercialização legal de produtos artesanais, neste caso específico dos queijos e manteigas”, destacou Tovar.

De acordo com os produtores, a demora tem causado prejuízos incalculáveis para o setor agropecuário paraibano, uma vez que os produtores estão perdendo espaço no mercado e vendo a concorrência aumentar dia após dia, pois vários estados já regulamentaram e operacionalizaram o Selo Arte, fazendo com que os queijos e manteigas artesanais produzidos em seus estados possam ser vendidos em todo o Brasil, inclusive na Paraíba. “Ao invés de contribuir, incentivar, o Governo do Estado tem sido um entrave no desenvolvimento do setor”, lamentou.

Na Paraíba, a produção de leite e de queijo de cabra garante renda para muitas famílias do Semiárido. O Estado é o maior produtor desses alimentos no Brasil. Apesar disso, existem ainda muitas barreiras que impedem o crescimento do setor no estado, como a falta de regulamentação de leis e ações governamentais que garantam a comercialização dos produtos.

A Lei regulamenta a produção dos queijos, define critérios técnicos para instalação das queijarias, estabelece os insumos utilizados na produção, o registro no Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Anima Estadual, os processos de higienização, comercialização, transporte, qualidade, fiscalização e também impõe penalidades decorrentes do seu descumprimento.

Segundo Tovar, é grande o desafio para a produção e comercialização de queijos na Paraíba e a Lei garante benefícios aos produtores que passam a ter suas atividades regulamentadas no Estado. “Eu sempre acompanhei a luta dos produtores para manterem seus negócios, pois falta regulamentação. Por isso, temos que cobrar a implementação dessa Lei no nosso estado”, destacou o deputado, lembrando que há queijos paraibanos premiados internacionalmente por sua qualidade.

Incentivo – Para Joaquim Dantas, um dos proprietários da Fazenda Carnaúba, é necessário que exista mais legislações que garantam a comercialização de produtos como o leite e o queijo. Ele cita como exemplo a retomada do Programa do Leite na Paraíba e a colocação em prática da Lei regulamenta a produção dos queijos.

“Se nós tivéssemos a legislação, tínhamos demanda para dois mil litros de leite. A gente como produtor, precisa ter vários canais para escoar nossa produção. Trabalhamos para reativar o Programa do Leite e para soltar essa lei do queijo artesanal. A lei que garante a compra de 30% de derivados de caprinos para as escolas também foi muito importante. Com isso, o setor vai embora porque o potencial é gigante”, destacou Joaquim, revelando que o queijo Dom Ariano, produzido na Fazenda Carnaúna é o único no país com três ouros consecutivos no Prêmio Brasil.

Atuação – Sobre o tema que envolve a produção de leite e queijos como forma de fortalecer o desenvolvimento regional, o deputado Tovar participa de constantes reuniões com os produtores e também do debate com o secretário estadual do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Efraim Morais, sobre a formulação do projeto que resultou a Lei.

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Paraíba

Justiça obriga e Ricardo desembolsa mais de R$ 350 mil para pagar dívida da campanha de 2022

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O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) foi obrigado pela Justiça a pagar uma dívida pendente com uma empresa de produção audiovisual que havia sido contratada para produzir materiais audiovisuais para a campanha eleitoral de 2022 do petista.

A empresa entrou na Justiça alegando ter sofrido prejuízos pelo não pagamento de uma dívida no valor de R$ 653.329,76 (seiscentos e cinquenta e três mil, trezentos e vinte e nove reais e setenta e seis centavos), oriunda de contratos não pagos por serviços realizados durante a campanha eleitoral de 2022 para Ricardo.

Após tramitação do processo na 9ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, diz o blog do Marcelo José, a empresa produtora, contratada para a campanha do então candidato Ricardo Vieira Coutinho aceitou receber da pessoa física do político a quantia de R$ 353 mil do próprio bolso, para encerrar o processo.

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Paraíba

Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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Redação do Portal da Capital

O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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