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Paraíba

Nilda considera vergonhoso discurso de Bolsonaro na abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU

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A senadora Nilda Gondim (MDB-PB) considerou vergonhosa a participação do presidente Bolsonaro na abertura da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrida na terça-feira (21) em Nova York. Primeiro a discursar (em face da tradição que coloca o representante brasileiro na condição de primeiro orador do evento), Bolsonaro se utilizou de dados fictícios e inverídicos para tentar convencer os representantes de países de todo o mundo (dentre outras inverdades) de que não há corrupção no seu governo; que a economia do Brasil vai bem; que há eficiência na política ambiental empreendida na sua administração, e que o desmatamento da Amazônia foi reduzido.

Também em seu discurso, Bolsonaro afirmou que maioria absoluta da população brasileira apoia o seu “projeto político” e a sua administração, afirmando que tal apoio foi comprovado no que chamou de “maiores manifestações da história”, ocorridas no dia 07 de setembro, quando ele e seus “apoiadores” intensificaram os irresponsáveis ataques à democracia brasileira.

Referindo-se à postura do presidente brasileiro diante de representantes de todo o mundo como “um episódio lamentável, vergonhoso e repleto de inverdades”, a senadora Nilda Gondim ressaltou os dados de várias pesquisas de opinião realizadas em todo o País que atestam o alto índice de impopularidade e de rejeição de Bolsonaro “em razão da sua administração desastrosa que trouxe de volta a inflação desordenada, o desemprego em alta escala, a fome e o aumento do número de milhões de brasileiros colocados em situação de miséria absoluta, a corrupção e a política da troca de favores para dar suporte aos seus projetos nada fa voráveis aos anseios e aos direitos da população”.

Sobre o “apoio majoritário” que Bolsonaro afirmou ter recebido dos brasileiros no dia 07 de setembro, Nilda Gondim disse considerar que esta se constituiu numa das piores aleivosias cometidas por ele na abertura da Assembleia da ONU. Ela lembrou que o que se viu nas vésperas e no dia 07 de setembro de 2021 no Brasil foi uma série de ataques criminosos e ameaças inconsequentes do presidente e seus ditos “apoiadores” às instituições democráticas, especialmente ao Poder Judiciário (com foco mais específico na Justiça Eleitoral) e à própria democracia brasileira.

Citando afirmativas feitas na quinta-feira (dia 09 de setembro) pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, de que “a democracia tem lugar para todos, menos para quem quer destruí-la” e de que “a democracia parte do debate público, permanente e de qualidade”, Nilda Gondim disse lamentar que tais qualidades passem longe da capacidade do atual presidente brasileiro, “que não cansa de falar inverdades, tentar promover o confronto e incentivar o caos”.

Perigo do autoritarismo – Em resposta aos ataques de 07 de setembro, o ministro Luís Roberto Barroso observou, no discurso citado por Nilda Gondim, que “uma das estratégias do autoritarismo, dos que defendem a ditadura, é criar um ambiente de mentiras no qual as pessoas já não divergem apenas quanto às suas opiniões, mas também quanto aos próprios fatos”. Barroso fez também um alerta quanto ao extremismo e enfatizou que o extremista é movido pela intolerância, agressividade e ataque a instituições e pessoas; prega a não aceitação do outro; se esforça para desqualificar ou destruir os que pensam diferente; cultiva o conflito do “nós contra eles”, e se vale de campanhas de ódio, desinformação, meias verdades e teorias conspiratórias para atentar contra os fundamentos da democracia representativa.

Relacionando as afirmativas do ministro com o comportamento de Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, a senadora Nilda Gondim disse não enxergar no comportamento do atual presidente da República qualquer possibilidade de mudança benéfica para o País e sua população. E acrescentou:

“Não é exagero acreditar que, enquanto o Brasil não conseguir colocar um ponto final nas suas trapalhadas, expurgando-o do cenário político nacional, o senhor Bolsonaro vai continuar tentando impor suas vontades, como o fez ao defender a volta do voto impresso; ao tentar, através de Medida Provisória, enfraquecer o combate às fake news; ao substituir dirigentes de órgãos públicos que não se submetam às suas vontades e de seus familiares; ao fazer acusações sem provas contra pessoas e contra instituições representativas da sociedade; ao se insurgir contra a vacina da Covid-19; ao mentir sobre os dados da economia, da saúde pública, das taxas de emprego e renda e sobre os mais variados temas de interesse do povo brasileiro, e ao envergonhar o Brasil, perante o mundo, com inverdades sobre situações já bem conhecidas pelos dirigentes e pelas populações das várias partes do Planeta, como o fez durante a abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU”.

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Presidente da Fundac cumpre agenda em Brasília e presta contas de convênios junto ao MDHC

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O presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), Flávio Moreira, cumpriu agenda em Brasília na última semana. Na ocasião, Flavio Moreira, realizou prestação de contas de convênios junto ao Ministério do Desenvolvimento Humano e da Cidadania (MDHC).

De acordo com Flávio, a prestação de contas trata-se de convênios que datam o ano 2009. “Isso mostra a importância dos gestores públicos serem responsáveis quanto a prestação de contas na época de suas gestões. Estamos em 2024 e mesmo assim, precisamos apresentar documentos para complementar a instrução da prestação de contas desses convênios”, disse.

Junto aos representantes técnicos e administrativos da Fundac, aproveitaram ainda a oportunidade para encaminhar novos acordos que estão sendo celebrados entre o governo do estado da Paraíba, por meio da Fundac, com o governo federal. “Nosso intuito é entregar em 2026 uma nova Socioeducação, fruto do trabalho incessante que o governador João Azevedo vem construindo junto com a nossa gestão à frente da Fundac”, acrescentou.

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Caged: saldo de empregos formais na PB nos últimos seis anos é 17 vezes maior que no período anterior

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Dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que o Estado da Paraíba está vivendo nos últimos seis anos a maior expansão do emprego com carteira assinada. No período de 2019 até setembro de 2024, o saldo é 17 vezes maior que no período anterior (2013-2018), quando se refere à geração de emprego formal.

Com base nos dados do Caged, a Paraíba gerou no período de cinco anos e nove meses (2019 até setembro de 2024) um saldo de 109.546 postos de trabalho com carteira assinada contra apenas um saldo de 6.265 postos, no período anterior de seis anos (2013 a 2018), o que representa uma diferença de 17 vezes no saldo no emprego formal. Em termos percentuais, a diferença nos dois períodos de seis anos chegou a 1.648%. (Veja os dados do infográfico)

SEIS ANOS DE SALDO POSITIVO – No período de 2019 até setembro de 2024, todos os anos foram de saldos positivos na geração de emprego no Estado, inclusive no ano mais crítico da pandemia, que foi o de 2020 (+ 2.333 postos). Entretanto, o destaque deste período ficou para o ano 2021, quando o Estado teve o maior saldo de emprego (35.211), marcado pela retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Com saldo de 109.545, a média anual dos seis anos, ainda incompletos, ficou em 18.257 postos/ano.

Já no período de 2013 a 2018, três dos seis anos foram de saldos negativos de empregos, como foram os casos de 2015, 2016, 2017, que somados acumularam uma queda de 30.496 postos. Apenas 2013, 2014 e 2018 foram positivos, que somados geraram 36.761, o que resultou no saldo de apenas 6.265 postos, o que representa uma média de pouco mais de mil postos por ano (1.044 postos/ano).

CENÁRIO OTIMISTA PARA PARAÍBA – Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, as projeções positivas do PIB, feitas pelo Banco do Brasil para a Paraíba em 2024, de 6,8%, a maior do País, bem como os desempenhos e resultados até setembro da Paraíba nos indicadores como crescimento das vendas do varejo, com taxas expressivas e em destaque no cenário nacional mês a mês, além do aumento do potencial de consumo das famílias paraibanas, que ultrapassará mais de R$ 102 bilhões este ano, manutenção de investimentos do Estado com recursos próprios em áreas estruturantes, gestão fiscal equilibrada e a geração de empregos em alta reforçam para esse cenário de otimismo que estamos vivenciando na economia nos últimos seis anos, tendo como grande parceiro na criação de postos de trabalho a iniciativa privada”, resumiu.

PROJEÇÃO POSITIVA DE 2024 – Como os dados disponíveis do Caged deste ano são até o mês de setembro, ou seja, faltam ainda três meses (outubro, novembro e dezembro), a tendência é de que a diferença do saldo de empregos neste último período aumente ainda mais em relação ao anterior (2013-2018). As projeções apontam que o ano de 2024 pode ser o melhor saldo de emprego formal dos últimos seis anos ou da história do Caged da Paraíba.

EXPANSÃO DO SALDO EM 2024 – Para se ter uma ideia, de janeiro a setembro deste ano, a Paraíba acumula um saldo de 23.961 mil postos com carteira assinada, o que representou uma expansão de 79,63% sobre o saldo dos nove meses acumulados do ano passado (13.339). Como faltam ainda os saldos de três meses, a tendência é o saldo superar o do ano de 2022 (35.211).

MAIS DE UM MILHÃO DE EMPREGOS CRIADOS – Desde o mês de agosto deste ano, a Paraíba havia ultrapassado a marca de mais 1 milhão de vagas criadas com carteira assinada entre 2019 e 2024. Essa marca subiu no mês de setembro para 1,021 milhão de empregos criados, gerando saldo de 109,546 mil postos, que é a diferença entre admissões (1.021.624) e desligamentos (912.078) entre 2019 até setembro de 2024.

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Campina está entre as três cidades mais bem colocadas no índice de desafios das gestões municipais

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Em um estudo realizado pela Macroplan Analytics, Campina Grande apareceu como terceira melhor colocada, no Nordeste, considerando os desafios das gestões municipais. O levantamento considera as 100 maiores cidades do Brasil, que representam 38,6% da população do país.

Em 53° lugar, a cidade é superada, na região, apenas, por Fortaleza-CE, em 51°; e Petrolina-PE, em 49°. As estatísticas comparam dados dos últimos 10 anos. Nesse período, a Rainha da Borborema avançou 36 posições nos critérios relacionados à Segurança, 14 em Saúde, duas posições em Educação e regrediu oito em Saneamento e Sustentabilidade, embora seja o índice onde a cidade ocupa a melhor posição, sendo a trigésima colocada.

São 15 itens avaliados, divididos entre os quatro temas principais. De maneira geral, Campina Grande saltou seis posições na última década, tendo como principal destaque, a cobertura da Atenção Básica em Saúde. Neste quesito, a cidade está em 1° lugar, com 100% da população assistida.

O Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), é uma ferramenta desenvolvida pela Macroplan Analytics, que usa dados e inteligência estratégica para auxiliar nas ações e decisões das gestões municipais.

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