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Paraíba

Cachaça: Paraíba é maior produtor do Nordeste e destaque nacional na qualidade da bebida

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A Paraíba é o estado nordestino que mais produz cachaça no Brasil, com 80 engenhos em seu território que, juntos, produziram 20 milhões de litro/safra só em 2020. Quando se trata da cachaça de alambique, aquela produzida em engenhos e de forma mais artesanal, a estimativa da Associação Paraibana dos Engenhos de Cachaça de Alambique (Aspeca), é que a Paraíba esteja na liderança do país. Nesta segunda-feira (13), data que marca o Dia Nacional da Cachaça, o deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Eduardo Carneiro, ressalta o potencial desta produção para economia paraibana.

“A cachaça é um produto genuinamente brasileiro. Sua produção caminha lado a lado com a história do nosso país e faz parte de diversos momentos que marcam a economia brasileira. Porém, hoje mais do que um produto que evidencia nossa cultura, a produção de cachaça é um potencial econômico para o Brasil e, sobretudo, para Paraíba. Nosso estado se destaca como maior produtor de cachaça do Nordeste, tendo participação forte no cenário nacional e em premiações. O setor contribuir positivamente para nossa economia, seja pela fabricação e venda do produto, ou pelos atrativos turísticos gerados com a atividade, a exemplo dos roteiros de visitações aos engenhos produtores”, avaliou Eduardo.

Dos 80 engenhos presentes no estado, 30 deles produzem e engarrafam a cachaça e outros 50 apenas produzem a bebida, vendendo seus produtos a outras marcas. Com a presença de locais de fabricação do Litoral ao Sertão, a maior concentração dessa categoria está situada no Brejo Paraibano, com destaque para o município de Areia, que possui atualmente 28 engenhos ativos e gera, aproximadamente, 2 mil empregos indiretos, sendo ainda responsável por 45% do ICMS que entra no município. Os dados são do Anuário da Cachaça, que também apontou que o estado registrou um aumento de 21% no número de estabelecimentos produtores e, atualmente, está entre os dez estados que mais produzem a bebida, ocupando a sétima posição.

Reconhecimento – Diante do potencial que a produção de cachaça na cidade de Areia possui não só para economia local, mas também para do Estado, a cidade recebeu o título de “Capital Paraibana da Cachaça”, instituída pela Lei 11.873/21, de autoria de Eduardo Carneiro. O parlamentar, autor da propositura, afirmou que os engenhos de cachaça de Areia recebem em torno de 25 mil turistas por ano e estão no roteiro turístico “Caminhos dos Engenhos”.

Buscando valorizar e contribuir ainda mais para destacar a Paraíba no cenário nacional da cachaça, o deputado Eduardo Carneiro é autor do Projeto de Lei nº 2.631/2021, que tramita na ALPB e estabelece parâmetros para fiscalização efetiva sobre engenhos e alambiques clandestinos. A propositura cria um Disque Denúncia de Produção Clandestina, atrelado a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiáridos, que receberá as denuncias da produção irregular de cachaça e vai executar as fiscalizações e inspeções.

Cachaça industrial X cachaça de alambique – A cachaça industrial é feita por empresas de grande porte, que tendem a produzir uma altíssima quantidade diariamente. Esse processo requer muita cana-de-açúcar, ou seja, a seleção minuciosa dessa matéria prima é algo praticamente impossível de ser realizado. Além disso, nesse caso, a queima e fermentação são aceleradas com a adição de agentes químicos. A destilação se dá de forma simples, em colunas de aço de inox, e a separação da “cabeça, coração e cauda” da cachaça não ocorrem. O produto geralmente é engarrafadas logo após a sua produção.

Já a cachaça de alambique ou cachaça artesanal é produzida a partir da seleção das canas de açúcar. Elas são naturalmente fermentadas, com leveduras selvagens ou selecionadas, e a destilação ocorre em um alambique de cobre. O produto final é aquele adquirido no meio do processo, denominado “coração da cachaça”. Algumas passam por um processo de envelhecimento, ficando armazenadas em barris de madeiras durante um período, para que sofram alteração química que interfere no seu aroma e sabor, e só depois são engarrafadas.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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