O deputado federal paraibano Julian Lemos (PSL) criticou duramente o rumo para o qual o Brasil está sendo conduzido pela gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Julian, que foi um dos grandes responsáveis pela chegada de Bolsonaro ao cargo de presidente da República, utilizou as redes sociais durante a semana para analisar o nível de corrupção no qual o país está mergulhado.
O parlamentar chegou a dizer que no Brasil, a impunidade já está institucionalizada.
“Não, o Brasil não é mais o país só da corrupção institucionalizada, ele é o país da impunidade institucionalizada. Daqui pra frente, literalmente ser honesto nesse país é motivo de vergonha”, afirmou Lemos que, estendeu o comentário fazendo um trocadilho com o lema utilizado por Bolsonaro, dizendo: “corrupção acima de tudo, impunidade acima de todos!”.
Ainda durante a semana, Julian criticou a indicação de Augusto Aras para recondução ao cargo de procurador-geral na Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmando que isso teria sido um verdadeiro “soco no estômago”.
“A indicação de Augusto Aras para PGR foi um tapa na cara dos que acreditavam que tudo seria diferente, sua recondução foi outro soco no estômago. Nesse momento a impunidade está sendo disfarçada de ‘liberdade’ no Brasil”, afirmou Lemos.
A recondução de Aras ao cargo foi possível após aprovação da proposta pelo Senado numa votação secreta que teve na contagem final 55 votos favoráveis, dez contrários e uma abstenção.
O deputado paraibano, considerado o parlamentar que mais vota com as matérias do Governo Federal, na Câmara, em Brasília, também criticou o colega de parlamento, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), afirmando que não há como defendê-lo..
“Flávio Bolsonaro, denunciado por lavagem de dinheiro, votou contra o projeto que dificulta lavagem de dinheiro. Tem como defender essa gente?”, disse Julian.
Em novembro de 2020 Flávio Bolsonaro, mais conhecido como o filho ‘zero um‘ do presidente Bolsonaro, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita no âmbito das investigações do caso Queiroz.
Flávio é apontado como líder de um esquema corrupto —apelidado de rachadinha— que desviava parte dos salários —pagos com dinheiro público— de 23 ex-assessores de seu gabinete entre 2007 e 2018, período em que foi deputado estadual no Rio.
Em resposta aos críticos da gestão do pai, Flávio utilizou as redes sociais, na quinta-feira (26), para postar um comentário alusivo à permanência do pai na Presidência da República dizendo que Jair Bolsonaro “não cai de jeito nenhum”.
Confira abaixo as críticas feitas por Julian, que é vice-presidente nacional do PSL e presidente da legenda na Paraíba: