Nos acompanhe

Brasil

TSE prepara regra para cortar dinheiro de canais políticos em redes sociais

Publicado

em

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) prepara para os próximos meses uma resolução específica para barrar a monetização de canais utilizados para fins políticos durante as eleições, tanto em nome de candidatos como de apoiadores.

O diagnóstico feito é que os recursos arrecadados pelas contas se encaixam em financiamento privado de campanha, o que não é permitido pela atual legislação.

O entendimento de parte da corte é o de que a prática já pode ser considerada ilegal pelas normas atuais, mas uma resolução pode tornar a questão mais clara.

Até hoje, nenhum procedimento foi aberto sobre situações do tipo nas duas eleições anteriores, quando o financiamento privado já estava proibido. Ainda não há um rascunho de como seriam essas regras, mas o objetivo seria o de tornar as eleições mais transparentes, de existir isonomia nas propagandas e de prevenir o abuso de poder econômico.

A monetização passou a ser um tema importante desde a abertura das investigações de fake news e dos atos antidemocráticos, ambas sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Nas duas apurações, as suspeitas giravam em torno de que bolsonaristas envolvidos na divulgação de mentiras e de ataques contra as instituições conseguiam fazer isso financiados pelas próprias redes sociais.

Os repasses também entraram na mira dos inquéritos porque são considerados pouco transparentes. Basicamente, os valores são pagos de acordo com o volume de acesso que o conteúdo tem.

Há também outro ponto que passou a ser alvo de investigadores, as doações enviadas supostamente para apoiar a manutenção desses canais. Há suspeita de lavagem de dinheiro e há preocupação de que isso envolva o financiamento de campanhas eleitorais.

Apesar de o problema ter começado com bolsonaristas, uma futura resolução sobre o tema atingiria todos os espectros políticos.

Entre as pessoas envolvidas nas investigações, há uma opinião de que as redes sociais deveriam cortar a monetização para todos os canais que falem de política, tema que não deveria ser comercializado de nenhuma forma.

A monetização também está na mira agora no inquérito administrativo aberto pelo TSE para investigar os ataques sem provas de Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas.

Nesta semana, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, mandou suspender repasses de dinheiro a páginas bolsonaristas investigadas por disseminar fake news.

Entretanto, neste caso, o ministro não aceitou o pedido para bloquear pagamentos para as páginas dos próprios políticos. Como mostrou o Painel, a PF pediu o bloqueio para as páginas do presidente da República e de seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio.

Em documento enviado ao TSE, a Polícia Federal afirmou que a rede de apoiadores de Bolsonaro envolvida na difusão de desinformação sobre as urnas eletrônicas se vale de uma estratégia de comunicação utilizada nas eleições de 2016 nos EUA e creditada a Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump.

Segundo a PF, duas investigações que miram Bolsonaro e seus apoiadores, a das fake news e a de organização criminosa oriunda do inquérito do atos antidemocráticos, apontam para idealizadores, produtores, difusores e financiadores de conteúdo utilizado para espalhar desinformação nos moldes vistos nos EUA.

Essas pessoas e suas respectivas páginas, afirma a PF, formam uma rede de disseminação de notícias falsas ou “propositalmente apresentadas de forma parcial” que visa angariar “vantagens político-partidárias e/ou financeiras”.

Continue Lendo

Brasil

“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

Continue Lendo

Brasil

Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

Continue Lendo

Brasil

Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

Continue Lendo